FARMACÊUTICO, COMO VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA E COLABORAR COM AS METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE?

Auteurs

  • Eduarda da Silva Nunes PUCRS
  • Júlia de Almeida Cantele
  • Letícia Costa de Paula Fonseca
  • Tainara Amanda Ayres
  • Rafael Segobia
  • Vanessa Sgnaolin PUCRS
  • Ana Ligia Bender

Mots-clés :

Segurança do paciente, Assistência farmacêutica, Farmacêutico clínico, Erros de medicação, Profilaxia antimicrobiana, Controle de infecção

Résumé

Introdução: A segurança do paciente é um princípio essencial na assistência à saúde, visando evitar danos e minimizar riscos durante o
atendimento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelecem metas para garantir um cuidado mais seguro, e o farmacêutico desempenha um papel fundamental nesse processo. Entre suas principais responsabilidades, destaca-se a identificação correta do paciente, assegurando que os medicamentos sejam administrados corretamente. Além disso, o farmacêutico promove a comunicação eficaz entre os profissionais de saúde, prevenindo interações medicamentosas indesejadas e garantindo o uso seguro de medicamentos. A atuação do farmacêutico também inclui a revisão de prescrições, a conciliação terapêutica e a orientação sobre riscos, como quedas e infecções. Ele participa ativamente no controle de infecções, reforçando a importância da higiene das mãos e auxiliando na gestão de materiais e medicamentos em ambientes cirúrgicos. Sua presença em equipes multiprofissionais contribui para um ambiente hospitalar mais seguro, reduzindo complicações e aprimorando a qualidade do atendimento. Portanto, investir na capacitação dos farmacêuticos é essencial para a segurança do paciente e a excelência nos cuidados de saúde. 

Références

1. WHO: World Health Organization. Relatório global de segurança do paciente. Geneva: WHO; 2024.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Diário Oficial da União; Brasília; 28 abr. 2013.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013. Aprova os seis protocolos básicos de segurança do paciente. Diário Oficial da União; Brasília; jul. 2013.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Diretrizes para implementação dos protocolos

de segurança. Diário Oficial da União; Brasília; set. 2013.

5. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para segurança do

paciente em serviços de saúde. Diário Oficial da União; Brasília; jul. 2013.

6. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013. Define atribuições clínicas do farmacêutico.

Diário Oficial da União; Brasília; ago. 2013

7. RAMOS LP, SILVA RC, SANTOS EM. A importância do farmacêutico na gestão da assistência farmacêutica e segurança do paciente. Rev

Bras Farm Hosp Serv Saúde. 2019;10(2):122-30.

8. MARQUES JC, OLIVEIRA FG, SOUZA LM. Boas práticas de armazenamento de medicamentos hospitalares. Rev Cienc Salud. 2017;9(1):45-53.

9. SILVA AB, COSTA LV, PEREIRA NF. Educação continuada e cultura de segurança do paciente. Enferm Foco. 2018;9(1):55-61.

10. ASHP: AMERICAN SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. Best practices for medication reconciliation. Bethesda: ASHP;

2022.

11. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de reconciliação medicamentosa no SUS. Brasília; 2020.

12. MACHADO AL, FERNANDES CC, SANTOS RS. Impacto da intervenção farmacêutica na prevenção de eventos adversos. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde. 2021;12(1):35-43.

13. SOUZA FB, LIMA GF, SILVA LM. Riscos da automedicação com anti-inflamatórios não esteroidais. Rev Farm Clin. 2020;15(2):88-95.

14. MAGALHÃES F, GOMES AR, SOUSA VP. Farmacovigilância e eventos adversos relacionados aos AINEs. J Bras Farmacol.

2019;18(3):101-10.

15. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Controle de Infecções Hospitalares. Brasília; 2021.

16. SILVA CF, COSTA MS, RIBEIRO LP. Importância da higienização das mãos na prevenção de infecções. Rev Bras Enferm.

2018;71(5):2346-52.

17. SBI: SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Diretrizes para profilaxia antimicrobiana em cirurgia. São Paulo: SBI; 2018.

18. OLIVEIRA AF, SILVA MR, ALMEIDA LM. Impacto da atuação do farmacêutico na profilaxia antimicrobiana cirúrgica. Rev Farm

Hosp. 2020;15(2):75-83.

19. THE JOINT COMMISSION. National patient safety goals. Oakbrook Terrace, IL: Joint Commission; 2023.

20. MARTINS GO, SOUZA LS, COSTA AA. A atuação multiprofissional e a segurança do paciente. Rev Saúde Pesq. 2019;12(2):45-52.

Téléchargements

Publiée

2025-10-20

Numéro

Rubrique

Artigos