Análise da cartografia social na autorrepresentação das comunidades tradicionais e o conflito do desenvolvimento
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2019.239917Palavras-chave:
cartografia social; território; comunidades tradicionaisResumo
Os territórios das comunidades tradicionais tem sido frequentemente alvo de cobiça e disputa provocado pelo avanço do grande capital, detentor de terras para expansão de suas fronteiras, deixando-as vulneráveis tanto devido à ação deste processo capitalista bem como com a ausência de políticas estatais voltadas para a defesa destes territórios. A cartografia social vem de certa forma suprir esta necessidade, visto que, com o processo autorrepresentativo referenciado, tais comunidades podem ser “vistas” e reconhecidas no documento mapa, dando-lhes assim subsídios para que haja a resistência e permanência em seus territórios.
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