Análise da cartografia social na autorrepresentação das comunidades tradicionais e o conflito do desenvolvimento

Autores/as

  • Girlan Cândido Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Claudio Ubiratan Gonçalves Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2019.239917

Palabras clave:

cartografia social; território; comunidades tradicionais

Resumen

Os territórios das comunidades tradicionais tem sido frequentemente alvo de cobiça e disputa provocado pelo avanço do grande capital, detentor de terras para expansão de suas fronteiras, deixando-as vulneráveis tanto devido à ação deste processo capitalista bem como com a ausência de políticas estatais voltadas para a defesa destes territórios. A cartografia social vem de certa forma suprir esta necessidade, visto que, com o processo autorrepresentativo referenciado, tais comunidades podem ser “vistas” e reconhecidas no documento mapa, dando-lhes assim subsídios para que haja a resistência e permanência em seus territórios.

Biografía del autor/a

Girlan Cândido Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco, formado em 2007. Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco em 2011. Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco, desde 2018. Atua como colaborador do Laboratório de Estudos sobre Espaço, Cultura e Política (LECGeo) da Universidade Federal de Pernambuco. Ministra cursos de ARCGIS/ ARCMAP usando esta ferramenta também no desenvolvimento de projetos relacionados ao meio ambiente através do Núcleo de Estudos Primeira Semente em parceria com o Instituto S. O. S POLIS (Cidadania, Desenvolvimento e Sustentabilidade). Tem experiência na área de Cartografia (ARCGIS/ ARCMAP, GPS) com ênfase na Cartografia Social. Também desenvolve pesquisas em Geografia Agrária, com ênfase na questão da cana-de-açúcar e da diversificação produtiva na Mesorregião da Mata Meridional Pernambucana, em especial, na Cooperativa Agroindustrial Catende Harmonia. Atualmente é Coordenador do Curso de Graduação em Licenciatura em Geografia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) na modalidade Educação a Distância (EaD) - Port. n.1.619/2014-GR.

Claudio Ubiratan Gonçalves, Universidade Federal de Pernambuco

Graduado em licenciatura (1997) e bacharelado (1999) em Geografia pela Universidade Federal Fluminense, mestrado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2001) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2005). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Pernambuco (Graduação e Pós). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Ordenamento Territorial e Ambiental, atuando principalmente nos campos das Geografias Econômica, Política e Regional nas seguintes temáticas: Movimentos Sociais, Educação do Campo, Educação Popular, Desenvolvimento Territorial, Soberania Alimentar, Assentamentos Rurais, Conflitos pela terra e pela água, Questão Agrária, Ecologia Politica e Agroecologia. É coordenador do LEPEC - Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Espaço Agrário e Campesinato do CNPq.

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Publicado

2019-09-19

Cómo citar

Silva, G. C., & Gonçalves, C. U. (2019). Análise da cartografia social na autorrepresentação das comunidades tradicionais e o conflito do desenvolvimento. Revista De Geografia, 36(2), 194–204. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2019.239917