Indicaciones Geográficas (IG) y patrimonio inmaterial en Brasil: análisis del proceso de protección y ocupación del territorio nacional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.259352

Palabras clave:

Biomas, propiedad intelectual, patrimonio inmaterial

Resumen

Las Indicaciones Geográficas (IG) y el Patrimonio Inmaterial (PI) valorizan la cultura local y son herramientas importantes para fortalecer los procesos históricos que permean el territorio. Así, el objetivo de este trabajo es analizar los registros brasileños de IG e PI, comprendiendo su relación con el proceso de protección y ocupación del territorio nacional. Se trata de un levantamiento bibliográfico y documental, basado en la recopilación, tabulación y análisis de información cuali-cuantitativa disponible en los sitios web institucionales y en la biblioteca electrónica Google Scholar. Como resultado, se destacaron las exigencias y burocracias relacionadas con el proceso de regularización, solicitud y registro de IG y PI, desde su previsión en normativa específica hasta la actualidad. A diferencia de la IG, que obedece a la lógica capitalista, el registro de la PI sólo apunta a la salvaguarda cultural del bien. También se observó que la mayor parte de los registros GI están ubicados en el Sudeste (35,86%), mientras que el PI, en el Nordeste (37,5%). Debido a que el proceso de ocupación y explotación del territorio brasileño se concentró en la costa, el bioma de la Mata Atlántica fue el que mostró los recursos más protegidos (GI y PI). Se concluye que profundizar las discusiones sobre la protección de los recursos brasileños relacionados con los saberes tradicionales en el país puede contribuir a la difusión y valorización de la cultura y los saberes tradicionales.

Biografía del autor/a

Pedro Henrique de Souza Santos, Universidade Federal da Bahia

Discente do curso de graduação do Departamento de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia

Márcia Filgueiras Rebelo de Matos, Universidade Federal da Bahia

Professora Adjunto I do curso de Gastronomia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Graduada em Nutrição (UFBA). Mestre em Ciência de Alimentos (UFBA), Cozinheira Profissional (SENAC - BA). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia (POSGEO) da UFBA

Alcides dos Santos Caldas, Universidade Federal da Bahia

Professor Associado IV da Universidade Federal da Bahia

Citas

BRASIL. Decreto nº 3.551 de 4 de agosto de 2000. Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências. Diário Oficia da União, DF, 4 agosto 2000.

BRASIL. Lei n° 9279 de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Diário Oficial da União, DF, 15 maio 1996.

BRASIL. Lei nº 11428 de 22 de dezembro de 2006. Regula. Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências. Diário Oficial da União, DF, 22 dezembro 2006.

BRASIL. Portaria nº 4 de 12 de janeiro de 2022. Estabelece as condições para o registro das indicações geográficas. Diário Oficial da União, DF, 112 janeiro 2022.

BUAINAIN, A. M. et. al. Desafios para a agricultura nos biomas brasileiros. Brasília, DF: Embrapa, 2020.

CANO, W. Raízes da concentração industrial em São Paulo. Campinas: UNICAMP, 2007.

CARMO, R. A. M. do. Samba de Roda do Recôncavo baiano: obra-prima do patrimônio oral e imaterial da humanidade. 2009. 52 f. Dissertação (Mestrado em Música). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.

CEPEA. Exportação do agronegócio. São Paulo: USP, 2019.

COUTINHO, L M. Biomas Brasileiros. São Paulo: Oficina de textos, 2016.

CUNHA, C. B. V. da. Indicações Geográficas: Regulamentação Nacional e Compromissos Internacionais. 2011. 272 f. Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

ECHEVERRI, R. Identidade e território no Brasil. Brasília: IICA, 2009.

FIGUEIREDO, A. H. de. et. al. Brasil: uma visão geográfica e ambiental no início do século XXI. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

IBGE. Biomas. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/informacoes-ambientais/15842-biomas.html?=&t=acesso-ao-produto. Acesso em 03 set. 2022.

IBGE. Biomas e sistema costeiro-marinho do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. 168 p.

IGAWA, T. K.; ANJOS, L. J. S. dos; TOLEDO, P. M. de. Mudanças climáticas e a produção de cacau no bioma amazônico brasileiro. Belém: Universidade Federal do Pará, 2021.

INPI. Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br. Acesso em 03 set. 2022.

INPI. Resolução INPI nº 75/2000. Estabelece as condições para o registro das indicações geográficas. Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Brasil, 28 novembro, 2000.

INPI. Instrução Normativa 25/2013 de 21 de agosto de 2013. Estabelece condições para o Registro de Indicações Geográficas. Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Brasil, 21 agosto 2013.

IPHAN. O Registro do Patrimônio Imaterial: Dossiê final das atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial. 4. ed. Brasília: Ministério da Cultura / IPHAN/FUNARTE, 2006.

IPHAN. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/. Acesso em: 28 set. 2022.

LOSSIO, R. A. R.; PEREIRA, C. M. A importância de valorização da cultura popular para o desenvolvimento local. In: Encontros Multidisciplinares em Cultura, Salvador. Anais[...]. Salvador: ENECULT, 2007. p. 347-357.

MÜLLER, S. G. Patrimônio Cultural e Gastronômico: Identificação, Sistematização e Disseminação dos Saberes e Fazeres Tradicionais. 2012. 288 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.

OLIVEIRA, H.; PERRAFAN, M. E. V. Território e identidade. Salvador: Política e Gestão Culturais, 2013.

PÁDUA, J. A. A Ocupação do Território Brasileiro e a Conservação dos Recursos Naturais. Curitiba: Unidades de Conservação, 2004.

PRADO, C. A Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1942.

REIS, L. L. M. Indicação Geográfica no Brasil: determinantes, limites e possibilidades. Tese (Doutorado em Geografia). 2015. 270 f. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2015.

ROCHA FILHO, S. A. Indicações Geográficas: A proteção do patrimônio cultural brasileiro na sua diversidade. 2009. 233 f. Tese (Doutorado em Direito). Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2009.

RODRIGUES, C. F. S; SCHMIDT FILHO, R. O processo de industrialização brasileiro: Repercussões e perspectivas. AERE, v. 25, n. 1, p. 77-89, 2017.

SEBRAE. Indicações Geográficas Brasileiras. Brasília: SEBRAE, INPI, 2016.

UNESP. Geografia do Brasil: formação territorial e padrões espaciais. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 2012.

Publicado

2024-08-19

Cómo citar

Santos, P. H. de S., Matos, M. F. R. de, & Caldas, A. dos S. (2024). Indicaciones Geográficas (IG) y patrimonio inmaterial en Brasil: análisis del proceso de protección y ocupación del territorio nacional. Revista De Geografia, 41(2), 143–163. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.259352