Influência do Índice de Anomalia de Chuvas na vegetação da bacia hidrográfica do rio Pajeú por Sensoriamento Remoto
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.258619Schlagworte:
precipitação, Google Earth Engine, CHIRPS, EVI-2Abstract
A precipitação é um dos principais componentes do ciclo hidrológico e possui forte influência nas características terrestres, como a vegetação. A análise da relação entre a variabilidade da precipitação e o vigor da vegetação por meio do sensoriamento remoto desempenha um papel fundamental na compreensão dos impactos das mudanças climáticas na dinâmica dos ecossistemas. Partindo disso, o presente artigo objetiva realizar a quantificação do Índice de Anomalia de Chuvas (IAC) para a Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú a partir de dados de precipitação do grupo CHIRPS, bem como verificar a resposta da vegetação a essas anomalias a partir do Índice de Vegetação Melhorado (EVI-2), quantificado com dados de reflectância dos produtos MOD09Q1 (satélite Terra) e MYD09Q1 (satélite Aqua). A correlação amostral entre IAC e EVI-2 obteve coeficiente de correlação r = 0,77, indicando que o aumento de IAC (crescimento da precipitação) contribui diretamente para o aumento do vigor vegetativo. Porém, a análise de regressão simples obteve um R2 = 0,58, indicando que a relação entre as variáveis não é linear e que a vegetação recebe influência de outros fatores como a temperatura e a umidade relativa do ar. Por fim, o seguinte trabalho traz subsídios que comprovam a eficácia do IAC na análise de anomalias de chuvas, bem como do EVI-2 na busca pela variabilidade da saúde da vegetação e da dinâmica terrestre.
Literaturhinweise
APAC – Agência Pernambucana de Águas. Atlas de Bacias Hidrográficas de Pernambuco (2006). Disponível em: https://www.apac.pe.gov.br. Acesso em 10 de maio de 2023.
ARAUJO, L. E.; MORAES NETO, J. M.; SOUSA, F. A. S. (2009). Análise Climática da Bacia do rio Paraíba – índice de Anomalia de Chuva (IAC). Revista de Engenharia Ambiental, v. 6, n. 3, p. 508-523.
ASNER, G. P., ANDERSON, C. B., MARTIN, R. E., KNAPP, D. E., KENNEDY-BOWDOIN, T., & VAN BREUGEL, M. (2016). Large-scale impacts of herbivores on the structural diversity of African savannas. Proceedings of the National Academy of Sciences, 113(2), 547-552.
BATES, B.C.; KUNDZEWICZ, Z.W.S. WU, S.; PALUTIKOF, J.P. (eds). Climate Change and Water, Technical Paper of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Geneva: IPCC, 2008.
GLOOR, M.; BARICHIVICH, J.; ZIV, G. (2015), Recent Amazon climate as background for possible ongoing and future changes of Amazon humid forests. Global Biogeochemical Cycles, v. 29, p. 1384-1399, 2015.
HARGREAVES, G. H., HARGREAVES, G. H., & HARGREAVES, G. H. (2017). An assessment of the feasibility of global solar radiation estimation from NOAA-AVHRR data. Agricultural and Forest Meteorology, 93(3), 211-228.
JIANG, Z., HUETE, A. R., DIDAN, K., & MIURA, T. (2008). Development of a two-band enhanced vegetation index without a blue band. Remote Sensing of Environment, 112(10), 3833-3845.
MARENGO, J.A.; RUSTICUCCI, M.; PENALBA, O.; REMON, M. An Intercomparison of observed and simulated extreme rainfall and temperature events during the last half of the twentieth century: Part 2 - Historical trends. Climate Change, v. 98, n. 3, p. 509-529, 2010.
ROOY, M.P. van, 1965: A Rainfall Anomaly Index Independent of Time and Space, Notos,
, 43.
SILVA, J. S. S. et al. Análise da cobertura vegetal da bacia do rio Pajeú, Sertão de Pernambuco-PE. Revista Geonorte, v. 6, n. 1, p. 37-44, 2013.
TRENBERTH, K. E., DAI, A., RASMUSSEN, R. M., & PARSONS, D. B. (2014). The changing character of precipitation. Bulletin of the American Meteorological Society, 95(4), 403-418.
ZHAO, XIA; HU, HUIFENG; SHEN, HAIHUA; ZHOU, DAOJING; MYNENI, RANGA B.; FANG, JINGYUN (2015). Satellite-indicated long-term vegetation changes and their drivers on the Mongolian Plateau. Landscape Ecology, Vol. 30, 211-228.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2024 Eduardo Gonçalves Patriota

Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.