From “land of the rising sun” to “land of the red soil": the territoriality of the japanese culture in Londrina, Paraná, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.248791Keywords:
Japoneses, Imigração, Norte do Paraná, Territorialidade.Abstract
This paper discusses the Japanese immigration process in Brazil specifically regarding to the north of Paraná state, in Brazil. It highlights the difficulties of the immigrants to adapting to a new culture, the prejudice and discrimination they had faced until they became one of the most culturally representative ethnicities in Londrina, Paraná. Japanese settlement in the city has resulted in a historical legacy that is part of the local cultural heritage and is widely appreciated by the local population, thus constituting an important element of territorial identity not only for the Japanese colony itself, but also for subjects of different ethnicities. However, as the city emerged from the colonization of an English-owned company, public authorities carried out a series of urban interventions as a way to honor these colonizers who had had little contact with the local population and had left a cultural legacy not as so expressive as the Japanese's. The analysis is based on bibliographic and documentary research methods in addition to landscape observations and photographic records from fieldwork. As a result, we point out the main elements that constitute the (im)material heritage of the Japanese in Londrina and interrogate the construction of a territorial identity alien to the daily life of Londrina’s people.
References
ADUM, Sonia Maria Sperandio Lopes. Historiografia londrinense: alguns apontamentos. In: ALEGRO, Regina Celia et. al. (orgs). Temas e questões para o ensino de História no Paraná. Londrina: Eduel, 2008, p. 1-27.
ALIANÇA CULTURAL BRASIL-JAPÃO DO PARANÁ. Quem somos. 2020. Disponível em: <https://aliancalon.wixsite.com/home/quemsomos>. Acesso em 07 nov. 2020.
ANDRÉ, Richard Gonçalves; LUIZ, Leonardo Henrique. O retorno dos ancestrais: Bon Odori e ritos mortuários no Templo Budista Honpa Honganji em Londrina. Antíteses, v. 11, n. 22, p. 795-820, jul./dez. 2018. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/32053/25517>. Acesso em 05 nov. 2020.
ARIAS NETO, José Miguel. O eldorado: Londrina e o norte do Paraná – 1930/1975. 1993. Dissertação (Mestrado em História). Universidade de São Paulo São Paulo, 1993.
ARRAIS, Tadeu Pereira Alencar. As imagens da cidade e a produção do urbano. In: Cavalcanti, Lana de Souza (org.) Geografia da Cidade: a produção do espaço urbano de Goiânia. Editora Alternativa, 2001.
ASARI, Alice Yatiyo; TUMA, Magda Madalena. Aspectos históricos, físicos, econômicos e institucionais do município de Londrina. Londrina: Prefeitura do Município de Londrina, 1978.
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E ESPORTIVA DE LONDRINA. ACEL. Departamentos. 2020. Disponível em: < http://www.acellondrina.com.br/>. Acesso em 05 nov. 2020.
BASSANEZZI, Maria Silvia Casagrande Beozzo. Imigrações internacionais no Brasil: um panorama histórico. In: PATARRA, Neide Lopes (coord.). Emigração e imigração internacionais no Brasil contemporâneo. São Paulo: FNUAP, 1995. p. 1-34.
BONI, Paulo César; TEIXEIRA, Juliana de. Hotéis históricos do Norte do Paraná. Londrina: Midiograf, 2013.
CASAS AJITA. Empresa. 2020. Disponível em: < http://www.casasajita.com.br/empresa/>. Acesso em 07 nov. 2020.
COLASANTE, Tatiana. A influência dos fluxos migratórios na construção da identidade territorial londrinense. 2012. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Estadual de Londrina, 2012.
CUCHE, Dennys. A noção da cultura nas Ciências Sociais. Bauru: Edusc, 1999.
DE LUCCA, Ana Tereza Gôngora de. Revelações da história, transmissão e preservação cultural por meio dos jogos e brincadeiras: os japoneses em Londrina. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) – UEL, Londrina.
EXPOJAPÃO. Expo Japão 2019 teve recorde de público. 2019. Disponível em: <https://expojapao.com.br/expo-japao-2019-teve-recorde-de-publico/>. Acesso em 05 nov. 2020.
GRUPO SANSEY. Londrina Matsuri. 2019. Disponível em: <http://www.gruposansey.org.br/>. Acesso em: 20 jun. 2012.
KODAMA, Kaori. O sol nascente do Brasil: um balanço da imigração japonesa. In: IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. 197-213.
LONDRINA. Câmara Municipal de Londrina. Fundadores da Escola Megumi recebem reconhecimento público dos vereadores. Londrina, 6 out. 2009. Disponível em: <http://home.cml.pr.gov.br/home/honrarias.aspx?id=286>. Acesso em 05 nov. 2020.
MAESIMA, Cacilda. Japoneses, Multietnicidade e Conflito na Fronteira: Londrina: 1930/1958. Tese (Doutorado em História). 2012. Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012.
MASSA, Michely. Muitos sotaques - O multiculturalismo de Londrina aparece no comércio e na gastronomia. 2014. ACIL. Disponível em: < http://acil.com.br/noticias/multiculturalismo-de-londrina-aparece-tambem-no-comercio>. Acesso em 05 nov. 2020.
MATSUE, Regina Yoshie; OGASAVARA, Mário Henrique. A eficácia simbólica e terapêutica de práticas religiosas entre os trabalhadores brasileiros no Japão. Relig. soc., Rio de Janeiro , v. 33, n. 2, p. 102-120, Dec. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-85872013000200006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 05 Nov. 2020.
MORAES, Bruno Pedroso de. Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (BUNKYO): sua importância e relação com a comunidade nipo-brasileira. 2012. Monografia (Bacharelado em Gestão de Políticas Públicas). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
PARANÁ SHIMBUN. Histórias e lembranças num só lugar. Londrina, 19 dez. 2011. Disponível em: <http://www.paranashimbun.com.br/Cadernos/comunidade/2681-memorias-de-uma-sergipe-japonesa>. Acesso em: 07 nov. 2020.
PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO. História da Paróquia. 2020. Disponível em: <http://imaculadalondrina.com.br/>. Acesso em 05 nov. 2020.
PARÓQUIA SÃO LUCAS. História. 2012. Disponível em:< http://paroquiasaolucaslondrina.blogspot.com/>. Acesso em 05 nov. 2020.
PEDRIALI, José Antonio. Os pioneiros que dominaram o chão vermelho. Jornal da ACIL. Londrina, p. 10-13, jun. 2008.
SAKURAI, Célia. Imigração japonesa para o Brasil: um exemplo de imigração tutelada: (1908-1941). In: FAUSTO, Boris (org.). Fazer a América: a imigração em massa para a América Latina. São Paulo: Edusp, 2000, p. 201-239.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. Hucitec: São Paulo,1996.
SASAKI, Elisa. A imigração para o Japão. Estudos Avançados, São Paulo, v. 20, n. 57, Aug. 2006. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142006000200009&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em 07 Jan. 2012.
TAKENAKA, Edilene Mayumi Murashita. Raízes de um povo: a colônia japonesa de Álvares Machado-SP. 2003. Dissertação (Mestrado em Geografia Área de Concentração: Desenvolvimento Regional e Planejamento Ambiental). Universidade Estadual Paulista, Faculdade, Presidente Prudente, 2003.
TAKEUCHI, Marcia Yumi. A comunidade japonesa no Brasil: Quistos étnicos ou espaços de identidade imigrante? (1908-1924). Bologna: Gedit Edizione / Dipartimento discipline storiche Università di Bologna, 2008. Disponível em: <http://www.storicamente.org/07_dossier/migrazioni-takeuchi.htm>. Acesso em 07 de nov. 2020.
VAINER, Carlos Bernardo. Estado e migrações no Brasil: anotações para uma história das políticas migratórias.Travessia, São Paulo, v. XIII, n. 36, p. 15-32, abril, 2000.
YAMAKI, Humberto Tetsuya. Labirinto da Memória: Paisagens de Londrina. Londrina: Humanidades, 2006.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Tatiana Colasante, Alini Nunes de Oliveira, Fabiane de Oliveira Domingos

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.