Diferenciaciones y desigualdades socioespaciales desde la perspectiva de la justicia espacial: un análisis del bairro da Pedreira, en Belém-PA
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.260014Palabras clave:
espacio urbano, diferenciaciones socioespaciales, desigualdad, justicia espacial, barrio de Pedreira/BelémResumen
El espacio metropolitano de Belém tiene entre sus principales características la desigualdad y la precariedad y estas son generadoras de las más diversas (in)justicias espaciales. Teniendo como objeto de estudio tres caminos estructurantes del barrio de Pedreira, esta investigación se propuso analizar cómo las diferenciaciones socioespaciales repercuten en la justicia espacial, en los caminos estructurantes del barrio. Con base en levantamientos bibliográficos, análisis documentales y trabajo de campo, se verificó que las (in)justicias espaciales que ocurren en el área de estudio están condicionadas a desigualdades inherentes al contexto histórico de producción capitalista del espacio metropolitano de Belém, así como a las inversiones y el desempeño desigual del Estado en estos sentidos. Así, la realidad identificada a partir del análisis del paisaje donde las desigualdades son marcas; las inversiones desiguales del Estado en las vías en cuanto a servicios de implementación de infraestructura básica, mantenimiento, limpieza y seguridad ciudadana y; la situación de las aceras presentes en las calles, equipamiento urbano de uso colectivo básico, revela varias (in)justicias espaciales y refuerza un escenario que, además de diferente, es sobre todo desigual.
Citas
ALVES, G. Privação, justiça espacial e direito a cidade. In: CARLOS, A. F. A; ALVES, G; PADUA, R. F. de. (Org.). Justiça espacial e o direito à cidade. São Paulo: Contexto, 2017, p.167-178.
BARROS, J. D. A. Igualdade e diferença: uma discussão conceitual mediada pelo contraponto das desigualdades. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Educação, v. 23, 2018, p. 1-25. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/djdgg7bsmyr5RGvFTcY37dv/abstract/?lang=pt. Acesso em: 10 fev. 2022.
BELÉM (PA). Lei Municipal 7.245/1984. Delimita as áreas que compõem os Bairros de Belém e dá outras providências. Belém: Prefeitura Municipal de Belém, 2023. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/590403/lei-7245-84. Acesso em: 1 set. 2023.
BELÉM (PA). Lei Municipal 7.806/1996. Delimita as áreas que compõem os Bairros de Belém e dá outras providências. Bauru: Prefeitura Municipal de Bauru, 2018. Disponível em: http://www.belem.pa.gov.br/segep/download/coletanea/PDF/n_urban_p/bairros.pdf. Acesso em: 1 set. 2023.
BELÉM (PA). Anuário Estatístico do Município de Belém, v. 16, 2011 – Belém: Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão, 2012. Disponível em: http://www.belem.pa.gov.br/segep/site/?p=3986. Acesso em: 03 jan. 2022
BENACH, N. Da desigualdade social à justiça espacial. In: CARLOS, A. F. A; ALVES, G; PADUA, R. F. de. (Org.). Justiça espacial e o direito à cidade. São Paulo: Contexto, 2017, p.15-31.
BERGSON, H. O pensamento e o movente: ensaios e conferências. Tradução: Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilado.htm. Acesso em: 12 fev. 2022.
CARDOSO, A. L. Desigualdades Urbanas e Políticas Habitacionais. Rio de Janeiro: FASE, 2000.
CARLOS, A. F. A. Diferenciação Socioespacial. Cidades, v.4, p. 45-60, 2007. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/12794. Acesso em: 12 mar. 2022.
CARLOS, A. F. A. A condição espacial. São Paulo: Contexto, 2011.
CARLOS, A. F. A. “Da organização” à “Produção” do espaço: no movimento do pensamento geográfico. In: CARLOS, A. F. A; SOUZA, M. L. de; SPOSITO, M. E. B. (Org). A Produção do Espaço Urbano: agentes, escalas e processos. São Paulo: Contexto, 2014.
CARLOS, A. F. A. A privação do urbano e o “direito à cidade” em Henri Lefebvre. In: CARLOS, A. F. A; ALVES, G; PADUA, R. F. de. (Org). Justiça espacial e o direito à cidade. São Paulo: Contexto, 2017, p.33-62.
CORRÊA, R. L. O espaço urbano. 3 ed. São Paulo: Ática, 1995.
CORRÊA, R. L. Diferenciação Socio-espacial: escala e práticas espaciais. Cidades, v.4, p. 61-72, 2007. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/12795. Acesso em: 12 mar. 2022.
CORRÊA, R. L. Sobre agentes sociais, escala e produção do espaço: um texto para discussão. In: CARLOS, A. F. A; G. P. In: CARLOS, A. F. A; ALVES, G; PADUA, R. F. de. (Org.). Justiça espacial e o direito à cidade. São Paulo: Contexto, 2017, p.167-178.
CRUZ, E. Ruas de Belém: significado histórico de suas denominações. Belém: SEJUP, 1992.
CARVALHO FILHO, J. dos S. Manual de direito administrativo. 23 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 1243.
DIFERENÇA. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto, 7Graus, 2023. Disponível em: https://www.dicio.com.br/diferenca/. Acesso em: 01 set. 2023.
GOTTDIENER, M. A produção social do espaço urbano. 2 ed. São Paulo: Edusp, 2016.
HAESBAERT, R. Região e regionalização num mundo des-territorializado. In: FELDMAN, S; FERNANDES, A. O urbano e o regional no Brasil contemporâneo: mutações, tensões, desafios. Salvador: EDUFBA, 2007.
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2004.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico. 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/pop ulacao/9662-censo-demografico-2010.html?edicao=10503&t=resultados. Acesso em: 15 ago. 2019.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE Cidades. 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/belem.html. Acesso em: 17 jan. 2022.
LEFEBVRE, H. O direito à cidade. 5 ed. São Paulo: Centauro, 2008.
PEREIRA, M.; RAMALHETE, F. Planeamento e conflitos territoriais: uma leitura na ótica da (in)justiça espacial. Revista Portuguesa de Geografia. Finisterra. Vol. 52, n.º 104, 2017. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/6972. Acesso em: 03 jan. 2022.
PRODANOV, C.; FREITAS, E. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2 ed. Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul - Brasil: Universidade FEEVALE, 2013. Disponível em: https://www.feevale.br/institucional/editora-feevale/metodologia-do-trabalho-cientifico---2-edicao. Acesso em: 20 abr. 2022.
RIBEIRO, W. O. Interações espaciais na rede urbana do Nordeste do Pará: particularidades regionais e diferença de Bragança, Capanema e Castanhal. 356p. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2017. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/150578. Acesso em: 12 out. 2019.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp. 2006.
SANTOS, O. A. A. Diferenciação espacial: contribuição ao estudo de processos na cidade contemporânea. Rio de Janeiro: Geo UERJ, n. 33, p.1-21. 2018. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/view/25085. Acesso em: 04 jan. 2022.
SOJA, E. W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
SOJA, E. W. En busca de la justiça espacial. Valencia: Tirant Humanidades, 2014.
SPOSITO. M, E. Segregação socioespacial e centralidade urbana. In: VASCONCELOS, P. de A.; CORRÊA, R. L.; SILVANA, M. P. (Orgs). A cidade contemporânea: segregação espacial. São Paulo: Contexto, 2013. p. 61-93.
TRINDADE JÚNIOR, S. C. da. A cidade dispersa: os novos espaços de assentamentos em Belém e a reestruturação metropolitana. 395p. Tese (Doutorado em Geografia) - FFLCH/USP, São Paulo. 1998.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Wanessa Viviane Paixão Farias, Willame de Oliveira Ribeiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - 
. Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.
