A metafísica da imaginação regional e a noção de harmonia assentada nos ´divinos institutos´ de lactancius
DOI :
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2019.242580Mots-clés :
história da geografia; região; geografia regional.Résumé
O artigo explora os contextos cognitivos de ordem teológica que cooperam no entendimento da Geografia Regional como saber de síntese e guiada pela metáfora sinfônica. O material teológico é representado pela obra 'Os divinos institutos' (livro I capítulos 3 a 6), de Lactancius. Do ponto de vista da Geografia, são consideradas as características da Geografia Regional na sua primeira face moderna, configurada quando da institucionalização ao final do século XIX e inícios do século XX.Références
AGNEW, J.;LIVINGSTONE, D. & ROGERS, A. Human Geography: an essential anthology. Oxford:Blackwell Publishers, 1996.
BARROS, N. A historiografia da Geografia e suas controvérsias: apreciação de um debate. Revista Geográfica, IPGH/México, n.139, p.83-102, 2006.
BARROS, N. Delgado de Carvalho e a Geografia no Brasil como arte da Educação Liberal. Estudos Avançados,São Paulo,n.62, p.317-334, 2008.
BARROS, N. O geral e o regional na História da Geografia. Revista Geográfica, IPGH/México, n.152, p.9-30, 2012.
BARROS, N. A modernização da Geografia como Ecologia Humana. In: ALMEIDA, M. & AZEVEDO, S. (Orgs.). Diálogos socioambientais e perspectivas culturais.P. Afonso: Editora da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana, 2016, p.18-37.
BARROS, N. O pensamento regional e a estrutura da Geografia: apreciação historiográfica. Geografia, Unesp/Rio Claro, v.43, n.2, p.350-356, 2018.
BERDOULAY, V. Espaço eCultura. In: CASTRO, I, et al (Org.). Olhares geográficos. Rio de Janeiro: Bertrand, 2012, p.101-131.
BERDOULAY, V. A escola francesa de Geografia: uma abordagem contextual. São Paulo: Editora Perspectiva, 2017 (trad. O.B.Amorim Filho).
DEBUSSY, C. Conversa com o Sr. Croche. In: ____. Monsieur Croche e outros ensaios sobre música.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.49-53 (tradução de Rachel Ramalhete)(publicado originalmente em 1901, in:La Revue Blanche).
DUNCAN, J. The Superorganic in the American Cultural Geography. Annals of The Association of American Geographers, vol.70, n.2, p.181-198, 1980.
FRANGIOTTI, R. Introdução. In: AGOSTINHO, Santo, Bispo de Hipona (a.d.354-430). Confissões. São Paulo: Paulus, 1997, p.9-16 (trad. Maria L. Amarante).
GILBERT, E. British regional novelists and Geography. In: British pioneers in Geography, London: David and Charles Ltd, 1972, p.116-127.
GILCHRIST, C. The Elements of Alchemy.Brisbane: Jacaranda Wiley Limited, 1991.
GOMES, P.C. Imago Mundi nas cosmografias renascentistas. In:__.Quadros geográficos: uma forma de ver, uma forma de pensar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017, pp.81-91.
LACTANCIUS (a.d.260-330). The Divine Institutes. Ed. By A. Roberts, Sir J. Donaldson & A. Coxe, Columbia SC, 2015.
KIMBLE, G. The inadequacy of the regional concept. In: AGNEW et al, HumanGeography..., ob. cit., 1996, p. 492-512. (Orig. publicado em 1951).
KOHLHEPP, G. Pioneiros brasileiros nas pesquisas geográficas do desenvolvimento regional: Orlando Valverde e Hilgard O’ Reilly Sternberg. Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, Universidade Regional de Blumenau, 3(1): 27-54, 2015.
LIVINGSTONE, D.Some methodological problems in the history of Geographical Thought. Tijdschrift voor Econ. en Soc. Geografie, 70, n.4, p.226-231, 1979.
MACHADO, L. Origens do pensamento geográfico no Brasil: meio tropical, espaçosvazios e a ideia de ordem (1870-1930). In: In: CASTRO, I. ; CORREIA, R.; GOMES, P. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas.Rio de Janeiro: Bertrand, 2003, p.309-382.
MCKEON, R. (Ed.). The basic works of Aristotle.New York: The Modern Library, 2001.
POTTER, P. A mais alemã das artes: musicologia e sociedade da Republica do Weimar ao fim da era nazista. São Paulo: Editora Perspectiva, 2015 (tradução Rainer Patriota).
PTOLEMY, C. The Almagest: I-V. In: HUTCHINS, R. (Ed.).Great Books of The Western World. Chicago: E. Britannica, 1952, v. 16, p.1-480.
RIBEIRO, G. Geografia Humana: fundamentos epistemológicos. In: HAESBAERT, R.; PEREIRA, S.; RIBEIRO, G. Vidal, vidais: textos de Geografia Humana, Regional e Política. Rio de Janeiro: Bertrand, 2012, p.23-40.
RINGER, F. The decline of the German Mandarins: the German Academic Community, 1890-1933. Hanover & London:University Press of New England, 1990.
SAUER, C. The morphology of landscape.In: AGNEW, J.;LIVINGSTONE, D. & ROGERS, A. Human Geography...ob. cit., p.296-315.
SCHAEFFER, F. Excepcionalismo na Geografia. Boletim de Geografia Teorética,Unesp/Rio Claro, v.7, n.13, p.5-37,1977. (pub. original in Annals of The AAG, 1953)
STERNBERG, H. A Água e o Homem na Várzea do Carreiro. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, 2 vol., 1998 (originalmente Tese de Concurso à Cátedra de Geografia do Brasil da UFRJ, décadade 1950), cit. por G. Kohlhepp, 2015, ob.cit.
TAGLIAFERRO, R., Introductionand Notes. In: PTOLEMY, C. ob. cit, 1952, p.x e 1-3.
ZELINSKY, W. The Cultural Geography of the United States. Prentice Hall, 1973.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Nilson Cortez Crocia de Barros 2021

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.