Terra mulata antropogénica: pedogénesis y potencialidades de un antrosol cultivado en la Amazonia Precolombina
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.264149Palabras clave:
Amazônia, Antrossolos, Geoarqueologia, FertilidadeResumen
Terra Mulata es un tipo de suelo antropogénico que presenta cambios morfológicos, físicos y químicos y está relacionado con prácticas agrícolas permanentes o semipermanentes desarrolladas durante la prehistoria amazónica. Este trabajo tiene como objetivo caracterizar los atributos morfológicos, físicos y químicos de los perfiles de Terra Mulata y su entorno, y así comprender los procesos pedogenéticos activos y las potencialidades de este antrosol. Para ello, se utilizaron muestras de suelo recolectadas en tres perfiles, dos en el área de terra mulata (TMA1 y TMA2) y uno en el área adyacente (AD), en la margen derecha del río Amazonas en Juruti, estado de Pará. Los resultados señalan que la acción antropogénica precolombina resultó en características diferentes de la TMA, donde los suelos de TMA1 y AD son similares en cuanto a contenido de materia orgánica y bajas concentraciones de P y Ca, mientras que TMA2 continúa con moderado contenido de nutrientes y signos de Uso continuo del fuego en la preparación del suelo. Estos estudios confirman la pedogénesis de los Oxisoles amazónicos y muestran cómo la adición prolongada de materia orgánica y el posterior uso del fuego contribuyeron a la formación y transformación del TMA, pero si se cultiva continuamente, sin un manejo adecuado puede regresar a la condición original de Oxisoles.
Citas
ALLEONI, L. R. F.; IGLESIAS, C.S.; MELLO, S. C.; CAMARGO, O. A.; CASAGRANDE, J. C.; LAVORENTI, N. A. Atributos do solo relacionados à adsorção de cádmio e cobre em solos tropicais. Acta Scientiarium. Agronomia, Maringá, v. 27, n. 4, p. 729-737, 2005.
COSTA, J. A. Contribuições à arqueologia da Amazônia: tecnologia cerâmica e pedogeoquímica no sítio arqueológico terra preta 2, município de juruti, região do baixo amazonas. monografia (Especialização em Arqueologia)- Faculdade de História, Universidade Federal do Pará, Belém, 52p. 2008.
COSTA, J. A. Mineralogia e geoquímica de terra preta arqueológica para identificação de padrão ocupacional pré-histórico no vale do baixo rio Amazonas (Juruti, Pará). Tese (Área Geoquímica e Petrologia) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém. 108p. 2011.
COSTA, J. A.; COSTA, M.L.; KERN, D. C. Analysis of the spatial distribution of geochemical signatures for the identification of prehistoric settlement patterns in ADE and TMA sites in the lower Amazon Basin. Journal of Archaeological Science, 40, 2771-2782, 2013. http://dx.doi.org/10.1016/j.jas.2012.12.027.
COSTA, J. A.; KERN, D.; SILVEIRA, M.; ESPIRITO SANTO, C. Geoarqueologia de Antrossolos do Sítio Terra Preta 2, vale do baixo Amazonas, Juturí-Pará, Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia. V, 21, nº 3, 2020. https://doi.org/10.20502/rbg.v21i3.1729
COSTA, J. A.; KERN, D. C.; COSTA, M. L.; RODRIGUES, T.; KAMPF, N.; LEHMANN, J.; FRAZÃO, F. J. Geoquímica das terras pretas amazônicas. In: TEIXEIRA, W.; KERN, D.; MADARI, B.; LIMA, H.; WOODS, W. (Ed.). As terras pretas de índio da Amazônia: sua caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. Manaus: Embrapa Amazônia Ocidental, 2010.
COSTA, M L. Aspectos geológicos dos lateritos da Amazônia. Revista Brasileira de Geociências. 21(2): p146-160, 1991. DOI:10.25249/0375-7536.1991146160
COSTA, M. L.; KERN, D.; PINTO, A.; SOUZA, J. The Ceramic Artifacts In Archaeological Black Earth (Terra Preta) From Lower Amazon Region, Brazil: Chemistry And Geochemical Evolution. Acta Amazonica 34, p.375–386, 2004. http://dx.doi.org/10.1590/S0044-59672004000300004.
DENEVAN, W. As origens agrícolas da terra mulata na Amazônia. In: TEIXEIRA, W.; KERN, D.; MADARI, B.; LIMA, H.; WOODS, W. (Ed.). As terras pretas de índio da Amazônia: sua caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. Manaus: Embrapa Amazônia Ocidental, 2010.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - Embrapa. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solo. (Rio de Janeiro, RJ). Manual de métodos de análise de solo. 2a ed. ver. atual. Rio de janeiro, 212p. 1997.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - Embrapa. Sistema brasileiro de classificação de solos. 5 ed. Brasília, DF: Embrapa Solos - Centro Nacional de Pesquisa de solos, 356p. 2018.
FALCÃO, N.P.S.; CLEMENT, C.R.; TSAI, S.M.; COMERFORD, N.B. Pedology, fertility, and biology of Central Amazonian Dark Earths. In: WOODS, W.I.; TEIXEIRA, W.G.; LEHMANN, J.; STEINER, C.; WINKLERPRINS, A.M.G.A.; REBELLATO, L. (Ed.). Amazonian Dark Earths: Wim Sombroek's Vision. Springer, Berlin. p. 213-228. 2010.
FALCÃO, N. P. S.; BORGES, L. Efeito da fertilidade de terra preta de índio da Amazônia central no estado nutricional e na produtividade do mamão hawaí (carica papaya l.). Acta Amazonica. Vol. 36, 401 – 406, 2006.
GLASER, B.; GUGGENBERGER, G.; ZEC, W. Organic Chemistry Studies on Amazonian Dark Earths. In: LEHMANN, J.; KERN, D.C.; GLASER, B.; WOODS, W.I. (Ed.). Amazonian Dark Earths: origin, properties, Management. The Netherlands: Kluwer Academic Publishers, p.227-243. 2003.
GLASER, B., HAUMAIER, L., GUGGENBERGER, G., ZECH, W., 2001. The 'Terra Preta' phenomenon: A model for sustainable agriculture in the humid tropies. Naturwissenschaften 88, 37-41, 2001. https://doi.org/10.1007/s001140000193.
HECHT, S. B. Indigenous Soil Management and the Creation of Amazonian Dark Earths: Implications of Kayapó Practices. In: LEHMANN, J.; KERN, D.C.; GLASER, B.; WOODS, W.I. (Ed.). Amazonian Dark Earths: origin, properties, Management. The Netherlands: Kluwer Academic Publishers, Chapter 18, p.355-372. 2003.
KÄMPF, N.; KERN, D.C. O solo como registro da ocupação humana pré-histórica na Amazônia. Tópicos em ciência do solo. Sociedade brasileira de ciência do solo, Viçosa, Vol. 4, 277-320, 2005.
KÄMPF, N.; WOODS, W.I.; KERN, D.C.; CUNHA, T.J.F. Classificação das terras pretas de índio e outros solos antrópicos antigos. In: TEIXEIRA, W.; KERN, D. MADARI, B.; LIMA, H.; WOODS, W (Ed.). As terras pretas de índio da Amazônia: sua caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. p. 87-102. 2010.
KÄMPF, N.; WOODS, W.I.; SOMBROEK, W.; KERN, D.C.; CUNHA, T.J.F. Classification of Amazonian Dark Earths and other ancient anthropic soils. In: LEHMANN, J.; KERN, D.C.; GLASER, B.; WOODS, W.I (Ed.). Amazonian Dark Earths. Origin, properties and management. Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, p.77-102. 2003.
KERN, D. C. Geoquímica e pedogeoquímica de sítios arqueológicos com terra preta na floresta nacional de Caxiuanã (Portel-Pa). Tese (área Geoquímica e Petrologia) Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 124p, 1996.
KERN, D.C.; COSTA, M.L. Solos Antrópicos de Caxiuanã. In: LISBOA, P.L.B. (Ed.). Caxiuanã. Belém. Museu Paraense Emílio Goeldi, p. 105 - 119. 1997.
KERN, D.C.; FRAZÃO, F.J.L.; COSTA, M.L.; FRAZÃO, E.; JARDIM, M.A. A influência das palmeiras como fonte de elementos químicos em sítios arqueológicos com Terra Preta. SBG/NO, Resumos, VI Simpósio da Geologia da Amazônica, Manaus. 1999.
KERN, D.C.; DAQUINO, G.; RODRIGUES, T.; FRAZÃO, F.; SOMBROEK, W.; MYERS, T.; NEVES, E. Distribution of Amazonian Dark Earths in the Brazilian Amazon. In: LEHMANN, J.; KERN, D.C.; GLASER, B.; WOODS, W.I. (Ed.). Amazonian Dark Earths. Origin, properties and management. Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, 51-75p. 2003.
KERN, D.C.; KÄMPF, N. O Efeito de Antigos Assentamentos Indígenas na Formação de Solos com Terra Preta Arqueológica na Região de Oriximiná-Pa. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, 13:219-25. 1989.
KERN, D. C.; LIMA, H. P.; COSTA, J. A.; LIMA, H. V.; BROWNE, R. A.; M, B. M.; KÄMPF, N. Terras Pretas: approaches to formation processes in a new paradigm. Geoarchaeology: An International Journal, v. 32, p. 694-706, 2017. DOI: https://doi.org/10.1002/gea.21647.
KERN, D., KAMPF, N., WOODS, W., DENEVAN, W., COSTA, M. L., FRAZÃO, F., SOMBROEK, W. As terras pretas de índio na Amazônia: evolução do conhecimento em terra preta de índio. In: TEIXEIRA, W.; KERN, D. MADARI, B.; LIMA, H.; WOODS, W. (Ed.). As terras pretas de índio da Amazônia: sua caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. p.73-82. 2010.
LEHMANN J.; KERN D.; GERMAN L.; MCCANN J.; MARTINS G. C.; MOREIRA, A. Soil fertility and production potencial. In: LEHMANN, J.; KERN, D.C.; GLASER, B.; WOODS, W.I. (Ed.). Amazonian Dark Earths. Origin, properties and management. Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, Chapter 5. p.29-50. 2003.
LEMOS, R. C.; SANTOS, R. D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. Viçosa, 4 ed. SBCS, 83p. 2002.
LIMA, H.; SCHAEFER, C.; MELLO, J.; GILKER, R.; KER, J. Pedogenesis and pre-Colombian land use of ‘‘Terra Preta Anthrosols’’ (‘‘Indian black earth’’) of Western Amazônia. Geoderma 110, p.1-17, 2002.
MADARI, B.; CUNHA, T.; NOVOTNY, E.; MILORI, D.; MARTIN NETO, L.; BENITIS, V.; COELHO, M.; SANTOS, G. material orgânica dos solos antrópicos da Amazônia (terra preta de índio: suas características e papel na sustentabilidade da fertilidade do solo. In: TEIXEIRA, W.; KERN, D. MADARI, B.; LIMA, H.; WOODS, W. (Ed.). As terras pretas de índio da Amazônia: sua caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. p.172-188. 2010.
MUNSELL COLORS COMPANY. Munsell soil colors charts. Baltimore. 2000.
OLIVEIRA JR, R. C.; CORREA, J. R.; RODRIGUES, T. E. Caracterização dos solos da Folha Itapacurá-Mirim, município de Trairão, Estado do Pará. Belém. Embrapa Amazônia Oriental. (Embrapa Amazônia Oriental – Documentos 145). 53p. 2002.
PEGORARO, R.; SILVA, I.; NOVAIS, R.; MENDONÇA, E.; GEBRIM, F.; MOREIRA, F. (2006). Fluxo difusivo e biodisponibilidade de zinco, cobre, ferro e manganês no solo: influência da calagem, textura do solo e resíduos vegetais. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 30:859-868, 2006.
RODRIGUES, T. E. Solos da Amazônia. In: ALVARES, V. V. H.; FONTES, L. E. F.; FONTES, M. P. F (Ed.). O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado. Viçosa. SBCS. UFV. p.19-60. 1996.
SILVEIRA, M.L.A.; ALLEONI, L. R.; CASAGRANDE, J. C.; CAMARGO, O. A. (1999). Energia livre de reação de adsorção de cobre em Latossolos ácricos, Scientia Agricola., Piracicaba, v. 56, p. 1117-1122, 1999. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-90161999000500013.
SMITH, N.J.H. Anthrosols and Human Carring Capacity in Amazônia. Annals of the Associationof American Geographes, 70 (4), 553-66, 1980.
SOMBROEK, W.; KERN, D.; RODRIGUES, T.; CRAVO, M.; CUNHA, T.; WOODS, W.; GLASER, B. Terra Preta e Terra Mulata: Suas Potencialidades Agrícolas, suas sustentabilidades e suas reproduções. In: TEIXEIRA, W.; KERN, D.; MADARI, B.; LIMA, H.; WOODS, W. (Ed.). As terras pretas de índio da Amazônia: sua caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. Manaus: Embrapa Amazônia Ocidental, p.251-257. 2010.
SOMBROEK, W.; KERN, D.; RODRIGUES, T.; CRAVO, M.S.; CUNHA, T. J.; WOODS, W.; GLASER, B. Terra preta and terra mulata: pre-columbian amazon kitchen middens and agricultural fields, their sustainability and their replication. 17th WCSS, August, Thailand, p.14-21. 2002.
SOMBROEK, W. G. Amazon soils: A Reconnaissance of the Soils of the Brazilian Amazon Region. Wageningen, Center for Agricultural Publications and Documentation. 292p, 1966.
TOMÉ JR, J.B. Manual para interpretação de análise de solo. Agropecuária. RS. 247p.1997.
VASILCHENKO A. V; VASILCHENKO, A. S. Plaggic anthrosol in modern research: Genesis, properties and carbon sequestration potential. Catena 234, p.1-15, 2024. https://doi.org/10.1016/j.catena.2023.107626.
WOODS, W. O solo e as ciências humanas: interpretação do passado. In: TEIXEIRA, W.; KERN, D.; MADARI, B.; LIMA, H.; WOODS, W. (Ed.). As terras pretas de índio da Amazônia: sua caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. Manaus: Embrapa Amazônia Ocidental, p.62-72. 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Jucilene Amorim Costa, Celina Marques do Espirito Santo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.