Dinâmica espacial e impactos às margens de um estuário na região metropolitana de Aracaju-SE
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.264275Parole chiave:
SIG, estuários tropicais, crescimento urbano, condições sanitáriasAbstract
As técnicas avançadas de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) têm simplificado a extração de informações para ordenação territorial e tomada de decisões. Os estuários tropicais brasileiros enfrentam pressão devido ao crescimento populacional e urbano, tornando-se locais de alta densidade demográfica passíveis de análise por meio dessas técnicas. Este estudo busca compreender as causas e consequências do crescimento urbano ao longo de 28 anos em um estuário em Aracaju, Sergipe, com foco nas condições sanitárias. A maior variação de crescimento ocorreu entre 1990 e 2000, cerca de 23%, impulsionada pelo desenvolvimento econômico. A maior redução de vegetação foi entre 2010 e 2016, com perda de 37%, devido à pressão imobiliária. Entre 2016 e 2018, observou-se intensificação do espaço urbano consolidado, não acompanhado pela infraestrutura básica adequada, especialmente o saneamento. Essas mudanças têm impactos como a degradação de ecossistemas, poluição da água, assoreamento do rio Poxim e inundações recorrentes, afetando os moradores. Resolver essas questões socioambientais requer uma abordagem mais efetiva do poder público, cumprindo a legislação vigente e considerando a estrutura urbana já estabelecida.
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