The insertion of afro-brazilian culture in literary texts

for a non-subaltern socio-educational territory

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-8052.2023.260424

Keywords:

afro-brazilian culture, racial prejudice, literary text, intercultural dialogue, empowerment

Abstract

In the intersection of society and education, this article aimed to investigate combating racial prejudice in literary texts, with specific objectives: listing nine texts that positively address black culture, usable in student reading practices; identifying whether black individuals are valued and empowered in the conceptions of writers. A qualitative approach was employed in bibliographical and documentary research, encompassing 9 tales, drawing upon integral or dialectical method (Antonio Candido) and content analysis (Laurence Bardin). Among the outcomes, the explored literary texts revealed units of meaning and the following themes. It is concluded that combating prejudice and affirming black identity in schools and within the social fabric, conveyed through literature, facilitate intercultural dialogue and the inclusion of this minority group in power dynamics.

Author Biographies

Cleide Maria Ferraz, Universidade de Pernambuco - UPE

Professora Doutora da Universidade de Pernmbuco 

Wilson Honorato Aragão, Universidade Federal da Paraíba/ PPGE

 Professor doutor titular da Universidade Federal da Paraíba e Líder do grupo de pesquisa Exclusão, Inclusão e Diversidade. 

Rita de Cássia Feire de Melo Goldbaum, Campus Mata Norte, Universidade de Pernambuco

Professora Doutora da Universidade de Pernmabuco  (UPE)

References

Alves, M. (2011). (De) Clamar: poemas. Coleção Poemas de Ocasião – 1. Orobó Criações.

Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Barthes, R. (2002). Histoire ou Literature? Sur Racine. In: ROGER, Jérôme. A crítica literária. Trad Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: DIFEL.

Brasil. (2003). Lei 10.639/2003. Trata da obrigatoriedade no currículo escolar, da história e cultura afro-brasileira. Brasília.

Brasil. (1996). Decreto 1904/96. Relativo ao Programa Nacional de Direitos Humanos. Brasília.

Brasil. (2002). Decreto 4228/2002. Institui o Programa Nacional de Ações Afirmativas. Brasília.

Brasil. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural e Sexualidade. Brasília.

Brasil. (2005). Programa Nacional de Ações Afirmativas-PRONAAfro. Brasília.

Brasil. (1985). Programa Nacional de Cultura. Brasília.

Brasil. (2009). Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília.

Candido, A. (2006). Literatura e sociedade. 9ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. (2004). Resolução nº 1/2004. Trata da educação das relações étnico-raciais.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. (2004). Parecer nº 4/2004. Trata da educação das relações étnico-raciais.

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO. (1992). Genebra.

Correia, L. (2006). Canoeiros e curandeiros: resistência negro-urbana em Pernambuco século XIX. Recife: Funcultura.

Cuti. (2015). Gritos da Terra. São Paulo: Editora do Autor.

Evaristo, C. (2015). Olhos d'Água. Rio de Janeiro: Pallas.

Ferraz, C. M. (2002). Abordagem de alguns aspectos interculturais numa escola de meio popular. (Dissertação de mestrado). Recife: UFPE.

Flecha, R. (1996). Multiculturalimo: enfoques etnocentrista, relativista e comunicativo diante da relação de culturas. In: CASTELLS et al. Novas perspectivas críticas em educação. Porto Alegre: Artes Médicas.

Freire, M. (2008). Contos negreiros. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record.

Freire, P. (1992). Pedagogia do oprimido. São Paulo: Cortez.

Gomes, N. L. e Xavier, Juarez Tadeu de Paula (orgs). (2012). Educação e diversidade: reflexões e experiências. Belo Horizonte: Autêntica.

Gomes, N. L. (2011). O plano nacional de educação e a diversidade: dilemas, desafios e perspectivas. In Dourado, Luiz Fernandes (Org). Plano Nacional de Educação (2011-2020): avaliação e perspectivas. Goiânia: Editora UFG; Belo Horizonte: Autêntica.

Gonçalves, A. M. (2021). Resistência. São Paulo: Record.

Hall, S. (2009). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org Liv Sovik. Trad. Adelaine La Guardia Resende et al. 1ª edição atualizada. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Maingueneau, D. (2001). O contexto da obra literária. São Paulo: Editora Martins Fontes.

Munanga, K. (1999). Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Editora Autêntica: Belo horizonte.

Oliveira, R. (2008). Orikis. In: Cadernos negros: três décadas. São Paulo: Quilombhoje; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Quivy, R. e Campenhoudt, L. V. (1992). Manual de investigação em ciências sociais. [Manual of research in social sciences]. 5ª ed. Trad João Minhoto Marques, Maria Amália Mendes e Maria Carvalho. Ver. Rui Santos. Lisboa: Gradiva.

Ribeiro e Barbosa, M. (Orgs). (2008). Cadernos negros: três décadas: ensaios, poemas, contos. São Paulo: Quilombhoje; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Silva, P. B. G. (2016). O ensino de história e cultura afro-brasileira e africana: trajetórias e perspectivas. São Paulo: Contexto.

Souza, J. F. (2001). Atualidade de Paulo Freire: contribuição ao debate sobre a educação na diversidade cultural. Recife: Bagaço.

Sovik, L. R. (2009). Aqui ninguém é branco. Rio de Janeiro: Aeroplano.

Spivak, G. C. (2010). Pode o subalterno falar? [Can the subordinate speak?] Trad Sandra R.G. Almeida; Marcos P. Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Stoer, S. e Cortesão, L. (1999). Levantando a pedra: da pedagogia inter/multicultural às políticas educativas numa época de transnacionalização. Porto: Afrontamento.

Published

2024-01-05

Issue

Section

Artigos