A inserção da cultura afro-brasileira em textos literários
por um território socioeducacional não subalterno
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-8052.2023.260424Palavras-chave:
cultura afro-brasileira, preconceito racial, texto literário, diálogo intercultural, empoderamentoResumo
Este artigo visa investigar a abordagem racial em textos literários. Para tal, utilizou-se o método qualitativo, partindo de uma pesquisa de natureza bibliográfica por meio da análise do conteúdo de 9 contos. Entre os resultados apresentados evidenciam que os textos literários trabalhados eclodiram unidades de sentido e temas que integram o saber necessário a reflexão das questões socioraciais. Conclui-se que o combate ao preconceito e a afirmação da identidade negra na escola e no tecido social, veiculados pela literatura, viabilizam o diálogo intercultural e inclusão desse grupo minoritário.
Referências
Alves, M. (2011). (De) Clamar: poemas. Coleção Poemas de Ocasião – 1. Orobó Criações.
Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Barthes, R. (2002). Histoire ou Literature? Sur Racine. In: ROGER, Jérôme. A crítica literária. Trad Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: DIFEL.
Brasil. (2003). Lei 10.639/2003. Trata da obrigatoriedade no currículo escolar, da história e cultura afro-brasileira. Brasília.
Brasil. (1996). Decreto 1904/96. Relativo ao Programa Nacional de Direitos Humanos. Brasília.
Brasil. (2002). Decreto 4228/2002. Institui o Programa Nacional de Ações Afirmativas. Brasília.
Brasil. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural e Sexualidade. Brasília.
Brasil. (2005). Programa Nacional de Ações Afirmativas-PRONAAfro. Brasília.
Brasil. (1985). Programa Nacional de Cultura. Brasília.
Brasil. (2009). Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília.
Candido, A. (2006). Literatura e sociedade. 9ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. (2004). Resolução nº 1/2004. Trata da educação das relações étnico-raciais.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. (2004). Parecer nº 4/2004. Trata da educação das relações étnico-raciais.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO. (1992). Genebra.
Correia, L. (2006). Canoeiros e curandeiros: resistência negro-urbana em Pernambuco século XIX. Recife: Funcultura.
Cuti. (2015). Gritos da Terra. São Paulo: Editora do Autor.
Evaristo, C. (2015). Olhos d'Água. Rio de Janeiro: Pallas.
Ferraz, C. M. (2002). Abordagem de alguns aspectos interculturais numa escola de meio popular. (Dissertação de mestrado). Recife: UFPE.
Flecha, R. (1996). Multiculturalimo: enfoques etnocentrista, relativista e comunicativo diante da relação de culturas. In: CASTELLS et al. Novas perspectivas críticas em educação. Porto Alegre: Artes Médicas.
Freire, M. (2008). Contos negreiros. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record.
Freire, P. (1992). Pedagogia do oprimido. São Paulo: Cortez.
Gomes, N. L. e Xavier, Juarez Tadeu de Paula (orgs). (2012). Educação e diversidade: reflexões e experiências. Belo Horizonte: Autêntica.
Gomes, N. L. (2011). O plano nacional de educação e a diversidade: dilemas, desafios e perspectivas. In Dourado, Luiz Fernandes (Org). Plano Nacional de Educação (2011-2020): avaliação e perspectivas. Goiânia: Editora UFG; Belo Horizonte: Autêntica.
Gonçalves, A. M. (2021). Resistência. São Paulo: Record.
Hall, S. (2009). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org Liv Sovik. Trad. Adelaine La Guardia Resende et al. 1ª edição atualizada. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Maingueneau, D. (2001). O contexto da obra literária. São Paulo: Editora Martins Fontes.
Munanga, K. (1999). Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Editora Autêntica: Belo horizonte.
Oliveira, R. (2008). Orikis. In: Cadernos negros: três décadas. São Paulo: Quilombhoje; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Quivy, R. e Campenhoudt, L. V. (1992). Manual de investigação em ciências sociais. [Manual of research in social sciences]. 5ª ed. Trad João Minhoto Marques, Maria Amália Mendes e Maria Carvalho. Ver. Rui Santos. Lisboa: Gradiva.
Ribeiro e Barbosa, M. (Orgs). (2008). Cadernos negros: três décadas: ensaios, poemas, contos. São Paulo: Quilombhoje; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Silva, P. B. G. (2016). O ensino de história e cultura afro-brasileira e africana: trajetórias e perspectivas. São Paulo: Contexto.
Souza, J. F. (2001). Atualidade de Paulo Freire: contribuição ao debate sobre a educação na diversidade cultural. Recife: Bagaço.
Sovik, L. R. (2009). Aqui ninguém é branco. Rio de Janeiro: Aeroplano.
Spivak, G. C. (2010). Pode o subalterno falar? [Can the subordinate speak?] Trad Sandra R.G. Almeida; Marcos P. Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Stoer, S. e Cortesão, L. (1999). Levantando a pedra: da pedagogia inter/multicultural às políticas educativas numa época de transnacionalização. Porto: Afrontamento.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Cleide Maria Ferraz, Wilson Honorato Aragão, Rita de Cássia Freire de Melo Goldbaum

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.