PERCEPÇÕES DO DOCENTE NO PROCESSO DE INCLUSÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Autores

  • Alícia Laíz da Silva Sousa Universidade Federal de Pernambuco
  • Marina Camila Silva de Lima Universidade Federal de Pernambuco
  • Alexandra Aline do Nascimento Universidade Federal de Pernambuco
  • Lúcia Inês Guedes Leite de Oliveir Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

A literatura reporta à prática de educação física como sendo um agente que contribui na formação do homem enquanto ser biológico, social, psicológico e cultural. Entretanto, a Educação Física mostra-se como uma proposta integradora e inclusiva no ambiente escolar. O presente relato de experiência consiste no tipo de pesquisa participante, a qual o pesquisador está incluso de maneira sistemática, assumindo a postura de identificação com os pesquisados. Tendo por objetivo observar as percepções da prática pedagógicas inclusiva de ensino nas aulas de Educação Física Escolar. A vivência inclusiva possibilitou um convívio mais harmonioso entre professor-aluno, observando que através do planejamento, postura e práticas pedagógicas adotado pelo docente, os alunos passaram a interagir mais com o professor e a confiança foi sendo conquistada. Introdução: De acordo com, Lazzoli (1998), uma maior uma maior vivência de atividades físicas na infância aumenta a probabilidade de uma vida adulta mais ativa. contribuindo com melhor qualidade de vida. Com isso, a Educação Física Escolar contribui positivamente quando proporciona diversidade de experimentações teórico-prática, através das manifestações corporais, culturais e sociais. Frente às necessidades de direito igual para todos, a Constituição Federal Brasileira de 1988 vem garantir à educação para todos os brasileiros, sendo promoção e dever do Estado e da Família. Mas somente a partir da década de 90 que se tem tomado consciência para políticas inclusivas. Uma delas foi a conferência nacional realizada em Salamanca, Espanha, de 1994, objetivando informações sobre os princípios das políticas prestadas diante da prática da educação especial. Com isso, foi homologada a Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 ampliando o sistema educacional em diferentes níveis e modalidades, preferencialmente realizadas em redes regulares de ensino. Essa homologação permitiu o fim das salas especiais e passou a consolidar à educação inclusiva regular na rede pública e privada de ensino.  Na área da Educação Física, os professores se sentem despreparados, afirmando que falta formação ofertada e continuada envolvendo à Educação física adaptada sendo escasso também a estrutura, materiais e o planejamentos (RAMOS, 2015). Levando-se em consideração tal problemática, o presente relato tem por objetivo observar as percepções da prática pedagógicas inclusiva de ensino nas aulas de Educação Física Escolar.

Referências

CHICON, José Francisco. Inclusão e exclusão no contexto da educação física escolar. Movimento, v. 14, n. 1, 2008.

LAZZOLI, José Kawazoe et al. Atividade física e saúde na infância e adolescência. Rev Bras Med Esporte, Niterói,v. 4, n. 4, p. 107-109, ago. 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86921998000400002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 06 abr 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86921998000400002.

RAMOS, Valmor et al. O ensino inclusivo nas aulas de educação física: estudo a partir da percepção dos professores. Conexões, Campinas, SP, v. 13, n. 3, p. 24-47, out. 2015. ISSN 1983-9030. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8640869/8406>. Acesso em: 06 abr. 2019. doi: https://doi.org/10.20396/conex.v13i3.8640869.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cortez editora, 2017.

Downloads

Publicado

2019-01-01