RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO DOCENTE NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO

Autores

  • Alessandra Gomes de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco
  • Vitória Cristina Santiago Alves Universidade Federal de Pernambuco
  • Mário Maxmiliano Liberato da Silva Barros Universidade Federal de Pernambuco
  • Andrezza Kessya Mendes da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Cristiane Souza de Menezes Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

Existem vários docentes engajados a descobrir metodologias que atendam a todo público em sala de aula, em decorrência disso esse trabalho apresenta experiências vivenciadas em um projeto de extensão voltado para práticas inclusivas desenvolvido na Universidade Federal de Pernambuco. A pesquisa vem realizando minicursos, oficinas e outras atividades que permitem ao professor em formação discutir possíveis situações diárias e como atender às dificuldades de alunos com necessidades especiais. Outrossim, o trabalho visa responder questionamentos como: "Quais metodologias devem ser aplicadas para auxiliar aos alunos com deficiência em uma classe regular de ensino? Como abordar o conteúdo a ser dado considerando as especificidades educativas destes alunos?" E também como deve-se avaliá-los. Para tanto, a escola precisa estar preparada para admitir e tratar das necessidades de alunos com deficiência. A comunidade escolar e os docentes que irão recebê-los devem estar capacitados para tal atendimento recebendo formação para entenderem e saberem lidar em situações básicas de ensino, como por exemplo: “Como ensinar os conteúdos a um aluno surdo ou que possua deficiência auditiva? Como auxiliar um aluno com deficiência visual?”, entre outras. As capacitações têm por finalidade esclarecer ou diminuir dúvidas quanto à inclusão, visto que alguns professores ainda não possuam conhecimento de como deve-se dirigir, por exemplo, a um aluno surdo, utilizando termos como “mudo” ou “surdo-mudo”, mostrando assim um despreparo de capacitação docente. Segundo Sassaki (2005), se desejamos falar ou escrever construtivamente numa perspectiva inclusiva sobre qualquer assunto de cunho humano, é imprescindível conhecer e usar corretamente os termos técnicos, pois a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente carregados de preconceitos, estigmas e estereótipos. Diante desses desafios, observa-se a necessidade de uma discussão mais abrangente sobre a educação do surdo no intuito de agregar um conhecimento mais sensibilizado nos licenciandos em Biologia e professores de atuantes nas escolas. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo socializar a experiência dos autores, frente à vivência da realização de um minicurso sobre Libras para docentes e discentes de Biologia. 

Referências

GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações/ Daniel Gil-Pérez, Anna Maria Pessoa de Carvalho; revisão técnica da autora: [tradução Sandra Venezuela]. 2. ed. - São Paulo: Cortez, 1995.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér (org). O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

PIAGET, Jean. O Juízo Moral na Criança. Tradução: São Paulo: Summus, 1994.

SASSAKI, Romeu K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. Revista Sentidos. Junho/2005. Disponível em https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/TERMINOLOGIA_SOBRE_DEFICIENCIA_NA_ERA_DA.pdf?1473203540. Acesso em 29 de Março de 2019.

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Publicado

2019-01-01