As mulheres também foram parte da guerra
DOI:
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2017.237056Palavras-chave:
Women, Recognition, Invisibilization, GenderResumo
presente trabalho busca desenvolver uma análise do processo de “invisibilização” vivenciado pelas mulheres que participaram da Guerra das Malvinas como parte do corpo sanitário argentina. Abordaremos o processo de invisibilização a partir de três níveis (militar, político e social) para entender se realmente foi ou não uma política sistemática de ocultamento. Por sua vez, esse processo é combinado com o silêncio auto atribuído por elas mesmas como uma forma de atravessar as dores da guerra; gerando assim a extensão por tantos anos de seu ocultamento, a dificuldade em abertamente contar suas histórias e de encontrar uma sociedade receptiva a elas. A análise enquadra-se dentro da perspectiva de gênero que há alguns anos tem penetrado cada vez mais na sociedade argentina, para explicar como a partir das mudanças nas percepções da mulher como ator sociopolítico de importância resultou em um impacto positivo no reconhecimento das mulheres que participaram da guerra pelo Estado e pela sociedade civil. Ainda incompleto, esse reconhecimento não penetrou adequadamente na sociedade nem foi abordado de forma abrangente a partir dos grupos decisórios.
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