Violência policial e democracia em disputa. O surgimento de uma política sexo/gênero durante a transição uruguaia (1980-1989)
DOI:
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2017.237060Palavras-chave:
transição democrática, movimento homossexual lésbico, UruguaiResumo
Durante a transição democrática no Uruguai (1980-1989), surgiram pela primeira vez na história uruguaia duas organizações homossexual-lésbicas que buscavam lutar contra as batidas policiais e denunciar os limites estreitos da nova democracia. Este artigo analisa, em primeiro lugar, a relação entre essas organizações e a violência estatal, a fim de compreender os motivos de seu surgimento em um quadro em que não havia uma estrutura de oportunidade política para uma ação coletiva desse tipo. Em segundo lugar, o trabalho procura abordar o estudo dos quadros interpretativos de ambos os grupos, tentando fazer especial ênfase em aspectos relacionados à democratização da década dos anos oitenta, a fim de destacar as contribuições desse movimento para o processo da transição.Referências
armstrong, e. (2002). Forging Gay Identities. Chicago: Chicago University Press.
Behares, L. e. (1989). “Subcultura homosexual en Montevideo”. Relaciones, n.º 64
Beisso, m. y castagnoLa, J. (1987). “Identidades sociales y cultura política en Uruguay”. Cuadernos del Claeh, n.º 44, 2.ª serie, año 12, pp. 9-18.
Bernstein, m. (1997). “Celebration and Suppression: The Strategic Uses of Identity by the Lesbian and Gay Movement”. ajs, V, 103, n.º 3, pp. 531-365, noviembre.
Bowman, g. (2001). “The violence in identity” en schmidt, B. y schorder, i. (eds.). Anthropology of Violence and Conflict. Londres: Routledge.
Braud, ph. (2004). Violencias políticas. Alianza. Madrid.ButLer, J. (2006). Vida precaria. El poder del duelo y la violencia. Paidós. Buenos Aires.
caetano, g. (2005). “Introducción general: marco histórico y cambio político en dos décadas de democracia. De la transición democrática al gobierno de la izquierda (1985-2005)” en caetano, g. (dir.). 20 años de democracia: Uruguay 1985-2005. Miradas Múltiples. Montevideo: Taurus.
caetano, g. y riLLa, J. (1987). Breve historia de la dictadura. Montevideo: Claeh-Ediciones de la Banda Oriental.
caetano, g.; riLLa, J. y pérez, r. (1987). “La partidocracia uruguaya. Historia y teoría de la centralidad de los partidos políticos”. Partidos Políticos y sociedad. Cuadernos del Claeh. Revista Uruguaya de Ciencias Sociales, n.º 44, 2.ª serie, año 12, abril.
canaLes, m. (coord.) (2014). Escucha de la escucha. Santiago de Chile: Lom.
deLLaporta, d. (1988). “Recruitment Processes in Clandestine Political Organizations: Italian Left-Wing Terrorism”. International Social Movement Research, vol. 1, Jai Pres. Greenwich, Conn.
epstein, s. (1999). “Gay and Lesbian Movements in the United States” en adam, B.; duyvendak, J. y krouweL, a. (eds.). The Global Emergence of Gay and Lesbian Politics. Philadelphia: Temple University Press.
fiLgueira, c. (1985). “Mediación política y apertura democrática en el Uruguay”, en giLLespie, ch.; goodman, L.; riaL, J. y winn, p., Uruguay y la democracia, tomo iii. Montevideo: The Wilson Center Latin America Program-Ediciones de la Banda Oriental.
foucauLt, m. (1998). Historia de la sexualidad. La voluntad de Saber. Madrid: Siglo xxi.
frontan, f. (1997). La interminable danza de los siete velos. Montevideo: Nordan.
gLaser, B. ystrauss, a. (1967). The discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. Nueva York: Aldine Publishing Company.hershBerg, e. y JeLin, e. (coords.) (1996). Construir la democracia: derechos humanos, ciudadanía y sociedad en América Latina. Buenos Aires: Ediciones Nueva Sociedad.
iBáñez, J. (1979). Más allá de la sociología. El grupo de discusión. Madrid: Siglo xxi.Jackman, m. (2002). “Violence in Social Life”. Annual Review of Sociology, vol. 28, pp. 387-415.
Jasper, J. m. (2011). “Emotions and Social Movements: Twenty Years of Theory and Research”. Annual Review of Sociology, n.º 37, pp. 14.1-14.19
JeLin, E. (2005). “Los derechos humanos entre el Estado y la sociedad” en SURIANO, J. (dir.); Dictadura y Democracia (1976-2001), tomo 10. Buenos Aires: Sudamericana.
Laitin, d. (1995). “National Revivals and Violence”. Archives Europeenes de Sociologie, n.º 36, pp. 3-43.
Lesgart, C. (2003). Usos de la transición a la democracia. Buenos Aires: HomoSapiens.
Loveman, m. (1998) “High-Risk Collective Action: Defending Human Rights in Chile, Uruguay, and Argentina”. American Journal of Sociology, vol. 104, n.º 2, pp.477-525, setiembre.
mcadam, d. (1986). “Recruitment to High-Risk Activism: The Case of Freedom Summer”. American Journal of Sociology, vol. 92, n.º 1, pp. 64-90, julio.
mcadam, d.; mccarthy, J. y zaLd, m. (1999). Movimientos sociales: perspectivas comparadas. Madrid: Istmo.
mason, g. (1996). “Are you a Boy or a Girl? (Hetero)sexism and Verbal Hostiliy” en sumner, c.; israeL, m.; o’conneLL, m. y sarre, r. (eds.). International Victimology: selected papers from the 8th International Symposium: Proceedings of a symposium held 21-26 August 1994. Australian Institute of Criminology, Canberra.
miLes, m. y huBerman, M. (1994). Qualitative data analysis. Thousand Oaks, CA: Sage.
nordstroom, c. yroBBen, a. (1995). Fieldwork under Fire. Contemporary Studies of Violence and Survival. Berkeley: University California Press.
pierri, e. y possamay, L. (1987). Hablan los homosexuales. Montevideo: La República.
ramos, s. y carrara, s. (2006). “A constituição da Problemática da Violencia contra Homossexuais: a articulação entre Ativismo e Academia na Elaboração de Políticas Públicas”. Physis Rev Saude Coletiva, n.º 16 (2), pp. 185-205, Río de Janeiro.
rico, á. (2005). Cómo nos domina la clase dominante. Montevideo: Ediciones Trilce.
schmidt, B. y schorder, i (eds.) (2001). Anthropology of Violence and Conflict. Londres: Routledge.
scott, J. (1996). Only Paradoxes to Offer. French Feminists and the Rights of Man. Londres: Harvard University Press.
sívori, h. (2007). Ativistas e peritos no movimento glttb-aids argentino. ciência e política da identidade sexual. Tesis doctoral. ufrJ. Río de Janeiro
sempoL, d. (2006). “De Líber Arce a liberarse. El movimiento estudiantil uruguayo y las conmemoraciones del 14 de agosto (1968-2001)” en JeLin, e.y sempoL, d. (comps.). El pasado en el futuro: los movimientos juveniles. Buenos Aires-Madrid: Siglo xxi.
strauss, a. y corBin, J. (2002). Bases de la investigación cualitativa Técnicas y procedimientos para desarrollar la teoría fundamentada. Medellín: Universidad de Antioquia.
tarrow, s. (1997-1998). El poder en movimiento. Los movimientos sociales, la acción colectiva y la política. Madrid: Alianza.
vaLLes, m. (2014). “Sobre estrategias de análisis cualitativo: tras huellas de teoría y práctica investigadoras ajenas en el caso propio”, en canaLes, m. (coord.). Escucha de la escucha (pp. 141-170). Santiago de Chile: Lom.
woLiver, L. (1993). From Outrage to Action: The Politics of Grass-Roots Dissent. Illinois: Urbana University of Illinois.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Estudos de Sociologia - ISSN: 2317-5427

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado