Clássicas Contradições: Simmel e a questão da mulher

Autores

  • João Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.51359/2317-5427.2021.256905

Palavras-chave:

Georg Simmel, teoria Social, relações de gênero

Resumo

A partir de uma revisão bibliográfica, este trabalho se propõe a ilustrar algumas contribuições e limitações da obra de Georg Simmel em vista de contribuir para o debate acerca da necessidade de se ler criticamente quaisquer autores/as, inclusive os clássicos sociológicos. Sendo assim, este trabalho ocupar-se-á de dois momentos: primeiro, de uma explanação sintética da teoria da cultura simmeliana, e, em seguida, da sua concepção acerca da natureza dos sexos feminino e masculino, evidenciando-se sua inconsistência sociológica e suas incoerências internas com a própria teoria da cultura supracitada.

Biografia do Autor

João Queiroz

Doutorando em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Referências

OAKES, Guy. 1984. Introduction: the problem of women in Simmel’s theory of culture. In: OAKES, Guy (ed.).Georg Simmel: On Women, Sexuality, and Love. New Haven: Yale UniversityPress.p. 3-62.

SIMMEL, Georg. 2005.A divisão do trabalho como causa da diferenciação da cultura subjetiva e objetiva. In: SOUZA, Jessé; ÖELZE, Berthold. Simmel e a modernidade. Brasília: Editora Universidade de Brasília. p.41-76.

SIMMEL, Georg.1934. Cultura Femenina y Otros Ensayos. Madrid: Revista del Occidente. p. 83-120.

WOBBE, Theresa. 2004. Ellective affinities: Georg Simmel and Marianne Weber on gender and modernity. In: MARSHAL, Barbara; WITZ, Anne. Engendering the social: feminist encounters with sociological theory. Berkshire: Open University Press. p. 54-68.

Downloads

Publicado

14-12-2022

Edição

Seção

Artigos