ECONOMÍA, CREMATÍSTICAY ECOSOFÍA
Abstract
EI futuro del mundo depende de un giro epistemológico: modificar de raíz la metáfora cibernética consistente en transformar energias en información y control, por otra que considere transformar energias en sabiduría, em la dirección de una ecosofia. Para realizar este tránsito es indispensable, como lo ha propuesto Paulo Henrique Martins, socavar los fundamentos utilitaristas de la dogmática del egoísmo y los axiomas de un estado de naturaleza eterno e inmutable regido por la equivalencia de la moral, la economía y la política de una felicidad fundada en una supuesta identidade natural de intereses egoístas. Dicho tránsito ha de operar desde un mundo de la vida enriquecido por la estética, la fiesta, la poesía y la dissidência que, por su potencia, altere los puntos cardinales y el deseo de individuas, lugares, naciones y mundo. Una profecía poética de la fiesta como medio de emancipación enunciada por Schiller, Hõlderlin, Mallarmé y Bajtin sirve como hilo de Ariadna para salir del laberinto de una contemporaneidade regida por una invidente envidia.
Palabras claves: Cibernética imperial. Ecosofía. Crítica aI utilitarismo. Fiesta, arte y poesía
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