Downshifting/ Desacelerando
DOI:
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2017.235795Schlagworte:
estilo de vida, desacelerar, consumoAbstract
Este estudo conceitual busca nas Ciências Humanas e Sociais teorias e referências para problematizar o downshifting, bem como movimentos que dialogam com suas premissas. O comportamento não se insere em molduras conceituais precisas. A resistência ao consumo é transversal ao fenômeno, mas o estudo levanta questões que devem mobilizar futuros estudos: que outras razões movem seus adeptos? É uma prática restrita aos indivíduos privilegiados do hemisfério Norte? Há um esgotamento do consumismo em busca de novas formas de hedonismo ou apenas uma nova forma de consumir?
Literaturhinweise
AUGUSTO, Acácio; ROSA, Pablo Ornelas; RESENDE, Paulo Edgar da Rocha. 2016. Capturas e resistências nas democracias liberais: uma mirada sobre a participação dos jovens nos novíssimos movimentos sociais. Estudos de Sociologia, Araraquara, v.21, n. 40, p. 21-37.
ADELMAN, Miriam. 200. O reencantamento do político: interpretações da contracultura. Rev. Sociologia Política, v.16, p. 143-147.
AZEVEDO, Elaine;PELED, Yiftah. 2015. Artevismo Alimentar. Contemporânea Revista de Sociologia da UFSCar, v. 5, p. 495 -520.
BELLAH, Robertet al.1985. Habits of the heart: individualism and commitment in American life.Nova York: Harper and Row.
BLACK, Bob. 1985. The Abolition of Work. http://wwww.t0.or.at/bobblack/abolishw.htm Acesso em: 2/06/2016.
BOOKCHIN, Murray. 2007. Social Ecology and Communalism. Oakland: AK Press.
CAMPBELL, Colin. 2001. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Rio de Janeiro, Editora Rocco.
CANCLINI, Néstor García.1999. Consumidores e cidadãos - conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.
CAROTENUTO, Angelo. 2012. Tra Camus e Latouche L’economia del Sufficiente. http://www.italialaica.it/news/rassegnastampa/35120 Acesso em: 30/04/2016.
CHHETRI, Prem, STIMSON, Robert J.; WESTERN, John. 2009. Understanding the Downshifting phenomenon: a case of South East Queensland, Australia. Australian Journal of Social Issues, v. 44, n.4, p.345-362.
CRAIG-LEES, Margaret; HILL, Constance. 2002. Understanding voluntary simplifiers. Psychology & Marketing, v.19, n.2, p. 187-210.
CUENCA, Manuel C. 2003. Ocio humanista, dimensiones y manifestaciones actuales del ócio, Bilbao: Instituto de Estúdios de Ócio/Universidad de Deusto.
DE MASI, Domenico. 2003.O futuro do trabalho. Rio de Janeiro: José Olímpio.
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. 2004. O mundo dos bens. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ.ESOMBA, Steve. 2012. Advertising and the spread of Business, Democracy and Knowledge.https://books.google.com.br/books?id=TY_FBgAAQBAJ&pg=PA1&hl=pt-PT&source=gbs_selected_pages&cad=2#v=onepage&q&f=false Acesso em: 7/04/2016.
FARR, Moira. 2016. The slow professor. http://www.universityaffairs.ca/features/feature-article/the-slow-professor Acesso em: 14/04/2016.
FERREIRA, José Maria Carvalho. 2006. Élisée Reclus: vida e obra de um apaixonado da natureza... Verve, v.10, p.109-134.
GANDOLFI, Franco. 2008. The Downshifting phenomenon. In: GANDOLFI, Franco; CHERRIER, Helene. Downshifting: a theoretical and practical approach to living a simple life. Hyderabad, India: Icfai University Press, p. 3-22.
HANORÉ, Carl. 2011.Devagar.Rio de Janeiro: Record.
HIRSCHMAN, Albert. 1983. De consumidor a cidadão: atividade privada e participação na vida pública. São Paulo: Brasiliense.
HOOGHE, Mark; STOLLE, Dietlind. (Eds). 2004. Generating Social Capital: Civil Society and Institutions in Comparative Perspective. New York: Palgrave.
JUNIU, Susana. 2000. Downshifting: Regaining the Essence of Leisure. Journal of Leisure Research, v.3, n.1, p. 69- 74.
KRAEMER, Fernanda; SILVEIRA, Teniza da; ROSSI, Carlos Alberto Vargas. 2012. Evidências cotidianas de resistência ao consumo como práticas individuais na busca pelo desenvolvimento sustentável. Cadernos EBAPE.BR, ,v.10, n.3, p. 677-700.
KROPOTKIN, Piotr. 2001A Anarquia: sua filosofia, seu ideal. São Paulo: Imaginário.
LAFARGUE, Paul.1983.O Direito à Preguiça.São Paulo: Kairós Livraria e Editora.
LATOUCHE, Serge. 2009. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo: Martins Fontes.
LEVENSTEIN, Harvey A.. Dietética contra gastronomia: tradições culinárias, santidade e saúde nos modelos de vida americanos. In:FLANDRIN, Jean-Louis & MONTANARI, Massimo (Org). História da Alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
LISOVA, Evgenia. 2008. Downshifting: stratifikatsionnye effekty. Ekonomicheskaya sotsiologiya, v.9, n.2, p. 56-65.
LIPOVETSKY, Gilles. 2007. A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras.
MAYA, Paulo Valério Ribeiro. 2008. Trabalho e tempo livre: uma abordagem crítica. In: JACQUES, Maria da Graça Correa et al. Relações sociais e ética. Rio de Janeiro, Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, p. 31-47.
NELSON, Michelle R.; RADEMACHER,MarkA.; PAEK, Hye-Jin. 2007. Downshifting Consumer = Upshifting Citizen? An Examination of a Local Freecycle Community. Annals of the American Academy of Political and Social Science, v. 611, p. 141-156.PAUKOVA, Anna. 2014. Downshifting: foundations and dynamics of personal choice. Revista de abordagem gestaltica, Goiânia, v.20, n.1, p. 128-133.
PEREIRA, Cláudia da Silva; SICILIANO, Tatiana Siciliano; ROCHA, Everardo Rocha. 2015. “Consumo de experiência” e “experiência de consumo”: uma discussão conceitual. LOGOS 43, v.22, n.2, p.6-17.
PUTNAM, Robert. 2000.Comunidade e Democracia. A experiência da Itália Moderna. Rio de Janeiro: FGV.RAY, Paul H.; ANDERSON Sherry R. 2000. The Cultural Creatives. New York: Harmony.
RODOR, Khalil. 2015. Repensar a moda dos meios de produção aos modos de consumo. https://issuu.com/blessmagazine/docs/bless_equality_19cf991ccc6830 Acesso em: 29/06/2016.
RUMBO, Joseph D. 2002. Consumer resistance in a world of advertising clutter: the case of Adbusters. Psychology & Marketing,v.19, n.2,p. 127-148.RUSSEL, Bertrand. 2001. O elogio ao ócio. In: DE MASI, Domenico(org.). A economia do ócio. Rio de Janeiro: Sextante. p. 49- 130
SCHOR, Juliet B. 1998. The overspent American: why we want what we don’t need. New York: Harper Perennial.
SCHOR, Juliet; THOMPSON, Craig T. 2014. Sustainable Lifestyles and the Quest for Plentitude. Case Studies of the New Economy. New Haven:Yale University Press.
SHI, David E. 1985. The simple life: Plain living and high thinking in American culture. New York: Oxford.
SCHULZE, Gehard. 1993. Die Erlebnisgesellschaft. Kultursoziologie der Gegenwart. Frankfurt am Main: Studienausgabe.
SCHUMACHER, Ernst F.1979.O negócio é ser pequeno. Rio de Janeiro: Zahar.SIERRA, Jeremy. 2015. Experiments in Living.https://www.trinitywallstreet.org/blogs/news/experiments-living Acesso em: 5/05/2016.
STEPHENS, Julie. 1998.Anti-Disciplinary Protest: Sixties Radicalism and Postmodernism. Cambridge: Cambridge University Press.
ZAVESTOSKI, Stephen. 2002. The social-psychological bases of anticonsumption atitudes. Psychology & Marketing, v.19, n.2, p. 149- 65.
Downloads
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Lizenz

Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado