Environmental conflicts in the Caetés ecological station (Pernambuco, Brazil)

Authors

  • Emílio de Britto Negreiros UFPE

DOI:

https://doi.org/10.51359/2317-5427.2017.237065

Keywords:

environmental conflicts, environmental sociology, Caetés’ ecological station

Abstract

This paper discusses the processes that allowed the constitution of an environmental field by the action of a movement in defence of the forest of Caetés, which originally emerged from popular bases. The paper highlights the movement’s most important aspects that marked the socioenvironmental construction of the forest as a protected area today called Caetés Ecological Station. At the same time that it is linked to the environmental movement, the Ecological Station is the subject of an environmental policy of government that, in theory, was structured to respond to the demands of the movement. The difficulties generated by the government’s “absence” did not prevent, however, the establishment of alternative forms of management that would allow a limited community participation as a defence strategy and pressure for an environmental policy in the area.

Author Biography

Emílio de Britto Negreiros, UFPE

Professor Adjunto IV do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco. Ligado ao LAE RURAL – Laboratório de Estudos sobre o Rural, ao NUCEM – Núcleos de Estudos sobre Cidadania e ao OMT-PE – Observatório do Mercado de Trabalho em Pernambuco.

References

ACSELRAD, Henri. Políticas ambientais e construção democrática. In: SILVA, Marina. et al. (orgs). O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Perseu Abramo, 2001. p. 75-96.

ACSELRAD, Henri. As práticas espaciais e o campo dos conflitos ambientais. in: ACSELRAD, Henri. (org). Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004. p. 13-35.

ALONSO, Ângela; COSTA, Valeriano. Por uma sociologia dos conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro, CLACSO, 2000. (mimeo).

BECK, Ulrich.Risk Society: towards a new modernity. London: Sage Publications, 1992.

BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas.A construção social da realidade. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro: Sexante, 2004.

BOFF, Leonardo; KRENAK, Ailton. Natureza e sagrado: a dimensão espiritual da consciência ecológica. In: UNGER, Nancy Mangabeira. (org). Fundamentos filosóficos do pensamento ecológico. São Paulo: Edições Loyola, 1992. p. 75-91.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

DA FONTE, Eliane Maria Monteiro. Reestruturação produtiva na área canavieira pernambucana: as soluções propostas e o papel do Estado. In: WANDERLEY, M. N. B. (org). Globalização e desenvolvimento sustentável: dinâmicas sociais e rurais no Nordeste brasileiro. São Paulo/Capinas: Polis/CERES. p.173-190.

DIEGUES, Antônio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec/Annablume, 2002.

DUPAS, Gilberto. O mito do progresso ou progresso como ideologia. São Paulo: Editora UNESP, 2012.

ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2000)

FERREIRA, Leila da Costa. A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São Paulo: Boitempo Editorial, 1998.

FERREIRA, Leila da Costa. Sociologia ambiental, teoria social e a produção intelectual no Brasil. Revista Idéias. v. 2. 2001. p. 39-70.

FERREIRA, Leila da Costa. Brazilian environmental sociology: a provisional review. Revista Ambiente e Sociedade. v. 10. 2002. p. 27-43.

FERREIRA, Leila da Costa. Idéias para uma sociologia da questão ambiental: teoria social, sociologia ambiental e interdisciplinaridade. Desenvolvimento e Meio Ambiente. n. 10. p. 77-89. jun/dez. 2004.Editora UFPR.

FERREIRA, Lucia da Costa. Os ambientalistas brasileiros, os direitos sociais e a natureza. Revista Temáticas. v. 7.1996. p. 31-68.

FERREIRA, Lucia da Costa. O ambientalismo brasileiro nos anos 90: crise e oportunidade de mudança social. In: FERREIRA, Lucia da Costa. Ambientalismo e participação na contemporaneidade. São Paulo: Fapesp, 2001b. p. 57-83.

FERREIRA, Lucia da Costa. Os fantasmas do vale: qualidade ambiental e cidadania. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993.

GIDDENS, Anthony; BECK, Ulrich; LASH, S. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1997.

GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34, 2012.

HANNIGAN. John. Sociologia ambiental: formação de uma perspectiva social. Lisboa: Instituto Piaget, 1995.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do paraíso: motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.IBGE. Censo Demográfico. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

LEITE LOPES, José Sergio. (coord). A ambientalização dos conflitos sociais: participação e controle público da poluição industrial. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004.

LEITE LOPES, José Sergio. A ambientalização dos conflitos em Volta Redonda. In: ACSELRAD, Henri. (org). Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004b. p. 217-244.

LÖWY, Michael. O que é ecossocialismo? São Paulo: Cortez, 2014 (coleção questões de nossa época; v.54).

MARTÍNEZ-ALIER, Joan. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, 2007.

MURARI, Luciana. Natureza e cultura no Brasil (1870-1922). São Paulo: Alameda, 2009.

NEGREIROS, Emílio de Britto. Natureza Mínima – Política Ambiental e Unidades de Conservação em Pernambuco: um estudo sobre a Estação Ecológica de Caetés e a Área de Proteção Ambiental do Engenho Uchoa.Tese (Doutorado em Sociologia) Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, 2008.

NEGRI, Antonio; GUATTARI, Félix. As verdades nômades: por novos espaços de liberdade. São Paulo: Autonomia Literária e Editora Politeia, 2017.

PÁDUA, José Augusto. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambientak no Brasil escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2004.

SILVA, Tarcísio Augusto Alves da; GEHLEN, Vitória Régia Fernandes. (orgs.) Conflitos Socioambientais em Pernambuco. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2013.

UNGER, Nancy Mangabeira. O encantamento do humano: ecologia e espiritualidade. São Paulo: Edições Loyola, 1991.

VILARINHO, Carlyle R. O. O Brasil e o Banco Mundial diante da questão ambiental. Perspectivas, São Paulo, 15: 37-57, 1992.

WEBER, Max. Metodologia das Ciências Sociais. (parte 2). 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995.

WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. Identidade social e espaço de vida. In: WANDERLEY, M. N. B. (org). Globalização e desenvolvimento sustentável: dinâmicas sociais e rurais no Nordeste brasileiro. São Paulo/Campinas: Polis/CERES, 2004. p. 61-74.

Published

2018-06-29