Cultural practices and heritage processes: the action of cultural policies and jongo southeast as a possible case study

Authors

  • Lia Calabre Universidade Federal Fluminense

Keywords:

cultural policies, heritage, immaterial heritage, Jongo

Abstract

The instruments of safeguard of immaterial heritage in Brazil date from the year 2000. They have played a fundamental role in the displacement of discussions about the signification and re-significations of traditional cultural manifestations. In the case of the southeastern region of the country, important cultural practices like the jongo have almost disappeared or been considered as folklore. Very often seen by the young as something of the past, as an old fashioned cultural activity or simply as something belonging to the old members of the community, these practices have recovered, along the last decade, an important role inside (and even outside) the remaining quilombola communities. This process has been partially facilitated by the cultural policies implemented since 2002. This article aims at discussing the role and the contribution of some of these cultural policies put to effect in the last decade, having as its main field of observation that of the traditional popular cultures and having as a starting point studies of several researchers of the jongo in the southeast of Brazil, from a historical reflection that locates in the 1930s the rise of state actions in the field of immaterial heritage.

Author Biography

Lia Calabre, Universidade Federal Fluminense

Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense. Pesquisadora e coordenadora do Setor de Estudos de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa

References

BEVILAQUA, Adriana M. et. All. Clementina, Cadê você? Rio de Janeiro: LBA/FUNARTE, 1988.

CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil dos anos 1930 ao século XXI. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2009.

CALABRE, Lia. Políticas Culturais no Brasil: história e contemporaneidade. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2010.

DIÉGUES JUNIOR, Manoel. A estratégia cultural do governo e a operacionalidade da Política Nacional de Cultura. In: HERRERA, Felipe et all. Novas frentes de promoção da cultura. Rio de Janeiro: FGV/DAC/MEC/FIPC, 1977.

FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; MinC – Iphan, 2005

IPHAN. Patrimônio Imaterial: O registro do patrimônio imaterial: Dossiê final das atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial. Brasília: IPHAN, 2000.

IPHAN. Jongo, Patrimônio Imaterial Brasileiro. Brasília: IPHAN, 2005. Disponível em: http://portal.Iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=517 Acessado em 05/04/2013.

IPHAN. Resolução 001, de 03 de agosto de 2006. Disponível em: http://portal.Iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1383 Acessado em 07/04/2013.

LONDRES, Cecília. A invenção do patrimônio e a memória nacional. In: BOMENY, Helena (org.) Constelação Capanema: intelectuais e políticas. Rio de Janeiro: Editora FGV; Bragança Paulista: Universidade de São Francisco, 2001, p. 85-101. Disponível em http://www.cpdoc.fgv.br Acessado em 20/01/2009

MAGALHÃES, Aloísio. E triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

MARTINS. Alessandra Ribeiro. O jongo da Casa Grande. In: CD Anais do IV Seminário Internacional Políticas Culturais. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2012.

MONTEIRO, Elaine; SACRAMENTO, Mônica (orgs.). O jongo na escola. Niterói, RJ: UFF, PROEXT, FEC, Pontão de Cultura Jongo/Caxambu, 2009.

NEDER, Álvaro. Jongo, literatura oral e música: o futuro do pretérito em jogo no presente das políticas públicas. São Paulo, XI Congresso Internacional da ABRALIC. 2008. Disponível em: http://www.abralic.org.br/anais/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/024/ALVARO_NEDER.pdf Acessado em 03/04/2013

NIVÓN, Eduardo. As políticas culturais e os novos desafios. O patrimônio imaterial na estruturação de novas políticas. In: CALABRE, Lia (Org.). Políticas Culturais: teoria e práxis. São Paulo: Itaú Cultural; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2011.

OLIVEIRA, Luana da Silva. Jongo – de patrimônio familiar a patrimônio cultural brasileiro: permanências e transformações entre tradição e modernidade. Anais da ANPUH – XXV Simpósio Nacional de História. Fortaleza, 2009. Disponível em: http://anpuh.org/anais/?p=13570. Acessado em 03/03/2013.

OLIVEIRA, Luana da Silva. Jongo no Sudeste: Patrimônio Imaterial e políticas públicas. In: Anais do VI Enecult. Salvador 2010. Disponível em: http://www.cult.ufba.br/wordpress/24734.pdf Acessado em 06/03/2013.

RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (Orgs.). Políticas Culturais no Brasil. Salvador: Edufba, 2007.

SOUZA, Debora Simões de. Jongo: Patrimônio Imaterial do Brasil e a Comunidade São José da Serra. CAOS – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, nº 16, Mar. 2011, p. 301- 314.

VIANNA, Letícia C.R.; SALAMA, Morena Roberto L. Avaliação dos planos e ações de salvaguarda de bens culturais registrados como patrimônio imaterial brasileiro. In: CALABRE, Lia (Org). Políticas culturais: pesquisa e formação. São Paulo: Itaú Cultural; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2012.

VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e missão: o movimento folclórico brasileiro. 1947- 1964. Rio de Janeiro: Funarte/FGV, 1997.

VITORINO, Arthur José Renda. Quando o objeto se torna sujeito: educação patrimonial, campo acadêmico e legitimação social do Jongo na região Sudeste do Brasil. Salvador: XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais. 2011. Disponível em: http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/resources/anais/3/1304602999_ARQUIVO_XI_Congresso_Luso_Brasileiro_2011_Artur_Vitorino.pdf Acessado em: 05/03/2013.