Fear, fetiche and spectacularization in Pernambuco’s youth policy
Keywords:
representation, popular participation, youth, public administrationAbstract
The mention of popular participation is recurrent in public administration and has been employed in what many managers call “youth’s policy construction”. I investigated the project “In dialogue: the state government hearing the youth of Pernambuco”, held between the months July and August 2007, in order to produce a diagnosis of juvenile condition and collect subsidies for the said policy in Pernambuco. I reflected on the experiences during the project, involving document analysis of the state government and information collected through semi-structured interviews. The investigation results show a big difference between popular demands and public budget and also points out effects that go beyond the objectives explicit in the government’s discourse. It led me to converge with critics that pointed the fetish and the spectacularization of popular participation in a policy that was erected under the sign of fear.References
ABRAMO, H. 1997. Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil. Revista Brasileira de Educação, n. 5-6. Rio de Janeiro: ANPEd; Campinas: Autores Associados. p. 25-36.
ABRAMO, H. 2005. Condição juvenil no Brasil contemporâneo. In: ABRAMO, H.; BRANCO, P. P. M. (org.). Retratos da Juventude Brasileira. São Paulo: Instituto Cidadania / Ed. Fundação Perseu Abramo. p. 37-72.
AVRITZER, L. 2003. O Orçamento Participativo e a Teoria Democrática: Um Balanço Crítico. In : AVRITZER, L.; NAVARRO, Z. (org.). A Inovação Democrática no Brasil: O Orçamento Participativo no Brasil. Sao Paulo: Cortez. p. 13-60
BOAL, A. 1998. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BRANDÃO, Marcílio D. 2009. Análise do Orçamento Estadual em Benefício de Jovens Pernambucanos”. In: REIS, Vânia (org.). Juventudes do Nordeste do Brasil, América Latina e Caribe. Teresina: EDUFPI, Coleção Jóvenes en el saber, n. 3.
BRANDÃO, Marcílio D. 2011. La “politique de jeunesse” sous le signe de la participation populaire. Mémoire (Master Sociologie Générale) – École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris.
BRANDÃO, Marcílio D. 2012. Da “moratória” à condição juvenil: estudos recentes acerca dos jovens no Brasil. Entrelugares: revista de sociopoética e abordagens afins. Vol. 4, n. 1. Fortaleza: UFC.
BRANDÃO, Marcílio D.; BONFIM, Waneska. 2006. Eleições 2006 e as ações para as juventudes de Pernambuco. De Olho no Parlamento, n. 12. Recife: ETAPAS.
BRASIL, Senado Federal do. 2001.Lei de Responsabilidade Fiscal: texto comentado e atualizado. 2ª ed. Brasília: Senado Federal.
Estudos de Sociologia, Recife, 2016, Vol. 1 n. 22179
BRASIL, Governo Federal – Ministério da Saúde, Área da Saúde da Criança e do Alolescente. Marco Legal: saúde, um direito de adolescentes. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. 1996. Protagonismo juvenil: adolescência, educação e participação democrática. São Paulo: Modus Faciendi e Fundação Odebrecht.
DE MAREES, P. 1605. Description et récit historial du riche royaume d’or de Gunea. Amsterdam: Cornille Claeffon. Disponível em: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k1045152, acesso: 17/09/2012.
DEWEY, J. 1927. The public and its problems. Ohio: Swallow Press/Ohio University Press.
FOUCAULT, M. 1997. Resumo dos Cursos do Collège de France (1970-1982). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
GOFFMAN, E. 2002. A representação do eu na vida cotidiana. 10a ed. Petrópolis: Vozes.
GOFFMAN, E. 2010. Comportamento em lugares públicos. Petrópolis: Vozes. [Trad.: Behavior in public places: notes on the social organization of gatherings. 1963]
GUSFIELD, J. 2012. Significations disputées: contester la propriété et l’autorité des problèmes sociaux. In: CEFAI, D.; TERZI, C. L’expérience des problèmes publics. Paris: EHESS (Coll. Raisons Pratiques, n. 22), 2012. p. 113-132.
IBASE/PÓLIS. 2005. Juventude brasileira e democracia: participação esferas e políticas públicas – relatório final. Rio de Janeiro: IBASE / São Paulo: Instituto Pólis. Disponível em: www.ibase.org.br, www.polis.org.br, www.idrc.ca., acesso: 10/09/2012.
LEAL, S. 2003. Fetiche da Participação Popular: novas práticas de planejamento, gestão e governança democrática no Recife. Recife: Ed. do Autor / CEPE.
LUBAMBO, C. W. & COÊLHO, D. B. 2005. Governo e sociedade civil aprendem: o que revela a experiência recente de participação em Pernambuco? In: LUBAMBO, C. W.; COÊLHO, D. B. & MELO, M. A. (org.). Desenho Institucional e Participação Política: experiências no Brasil contemporâneo. Petrópolis: Vozes.
LYMAN, S. & SCOTT, M. 1975. The Drama of Social Reality. New York: Oxford University Press.
MEAD, G. 1973. Espíritu, persona y sociedad. Barcelona: Paidós. [orig. 1934]
MIRANDA, H. da S. 2008. Meninos, Moleques, Menores... Faces da infância no Recife 1927-1937. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura Regional) UFRPE, Recife.
NOVAES, R. C. et al. 2006. Política Nacional de Juventude: diretrizes e perspectivas. São Paulo: Conselho Nacional da Juventude / Fundação Friedrich Ebert.
PERNAMBUCO, Governo de. 2003. PPA 2004-2007: Desenvolvimento com Inclusão Social. Lei 12.427, de 25 de setembro de 2003. Recife: Secretaria de Planejamento, 2003.
PERNAMBUCO, Governo de. 2006. Plano de Ação 2007 – Secretaria Especial de Juventude e Emprego. Recife: Secretaria Especial de Juventude e Emprego, 2006.
PERNAMBUCO, Governo de. 2007a. Pacto pela Vida: Plano Estadual de Segurança Pública. Recife, CEPE / Secretaria da Casa Civil, 2007. Disponível: http://www.portaisgoverno.pe.gov.br/web/portalpe/pacto-pela-vida, acesso 10/09/2012.
PERNAMBUCO, Governo de. 2007b. PPA 2008-2011: Todos por Pernambuco. Lei 13.306, de 1 de outubro de 2007. Recife: Secretaria de Planejamento e Gestão.
PERNAMBUCO, Governo de. 2007c. Relatório Global – Projeto Dialogando: o governo do Estado ouvindo os jovens. Recife: Secretaria Especial de Juventude e Emprego; ETAPAS.
PERNAMBUCO, Governo de. 2007d. Caderno de Propostas. Recife: Secretaria Especial de Juventude e Emprego; ETAPAS.
RUA, Maria das Graças. 1998. As políticas e a juventude dos anos 90. In: RUA, M. das G. (org.). Jovens acontecendo na trilha das políticas públicas, 2 vols. Brasília: CNPD.
SAND, G. 2011. Correspondance, 1812-1876, T. 3 (1848-1853). Paris: Nabu Press.
SANGARI, Instituto. 2010. Sangari Notícias, 3/12/2010. Disponível: http://noticias.sangari.com/pages/201012/Nove-meses-apos-lancamento-Mapa-da-Violencia-se-mantem-como-noticia-na-midia-15384.html, acesso: 11/03/2011.
SICSÚ, João; VISOTTO, Carlos. 2007. A administração fiscal no Brasil e a taxa de juros. In: SICSÚ, J. (org.). Arrecadação (de onde vem?) e gastos públicos (para onde vão?). São Paulo: Boitempo.
SOUZA, R. M. 2008. O discurso do protagonismo juvenil. São Paulo: Paulus.
SPOSITO, M.; CARRANO, P. 2003. Juventude e políticas públicas no Brasil. Revista Brasileira de Educação. N. 24, dez/2003. Campinas: Autores Asociados. p. 16-39.
TOMMASI, Maria Livia de. 1997. En quête d’identité: les luttes pour la défense des droits de l’enfant et de l’adolescent, au Brésil, et la question de la participation. Tèse (Doctorat Sociologie) Université Paris I La Sorbonne, Paris.
VILLAUT, N. 1669. Relation des Costes d’Afrique, appelle’es Guinee. Paris: Denis Thierry. Disponível em: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k84358q, acesso: 17/09/2012.
WAISELFISZ, J. J. 1998. Mapa da violência: os jovens do Brasil. Rio de Janeiro: Garamond.
WAISELFISZ, J. J. 2007. Relatório de Desenvolvimento Juvenil 2007. Brasília: RITLA / Instituto Sangari / Ministério da Ciência e da Tecnologia
Downloads
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado