USOS DE LA MEMORIA Y ETHOS MILITANTE EN EL DISCURSO PRESIDENCIAL AGENTINO

Autores

  • Ana Soledad Montero

Resumo

En este artículo presentamos un análisis de los empleos del significante memoria en el discurso presidencial argentino entre 2003 y 2006. Nuestro objetivo es analizar especialmente cómo influye ese polivalente término en la construcción del ethos presidencial. El trabajo intenta, en líneas generales, contribuir al debate sobre la hegemonía política, el populismo y el liderazgo en la Argentina posterior a la crisis del 2001. En primer lugar abordamos la lectura presidencial del pasado reciente. Luego observamos que la memoria permite, por un lado, configurar los roles de los adversarios políticos y la figura del enunciador; y por otro, parece vinculada a otros significantes como verdad, justicia y democracia plural. Finalizamos con una reflexión sobre los efectos políticos de estos usos de la memoria en la Argentina reciente.

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v. 1 n. 15 (2009)

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