ATIVISMO TRANSNACIONAL, O ESTUDO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E AS NOVAS GEOGRAFIAS PÓS-COLONIAIS
Abstract
A partir da década de 1990, o mapa das teorias das ações coletivas e dos movimentos sociais transformou-se rapidamente. Frente a este cenário interpretativo emergente, o artigo propõe aprofundar na reflexão de alguns aspectos teóricos e epistemológicos relativos ao ativismo transnacional e às intersecções entre o debate pós-colonial e o estudo dos movimentos sociais. Com este fim, o texto está dividido em três partes: na primeira parte propõe-se uma discussão epistemológica sobre o debate pós-colonial e a questão de como geramos conhecimento sobre/a partir/com os movimentos sociais; na segunda parte são exploradas três dimensões teóricas e políticas (espacialidade, tradução e difusão) que supõem um desafio central para uma interpretação não eurocêntrica das ações coletivas e movimentos sociais contemporâneos; finalmente, a modo de conclusão, as novas geografias pós-coloniais são problematizadas a partir de algumas considerações mais empíricas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil e do ativismo rural transnacional.
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