Rede global de produção automotiva: o caso da Stellantis em Goiana (PE)
DOI:
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2024.264806Palavras-chave:
Indústria automotiva, cadeias globais de valor, redes globais de produção, território, desenvolvimento socioeconômico, Sociologia EconômicaResumo
O artigo tem como objetivo discutir os resultados de trabalho de campo realizado no município de Goiana-PE, onde está localizada uma planta automotiva do grupo Stellantis, inaugurada em 2015. Este trabalho de campo se inscreve em um programa de pesquisa mais amplo que procura entender o impacto da inauguração de novas fábricas do setor automotivo no Brasil nas últimas três décadas. A pesquisa se baseia nas abordagens de Cadeias Globais de Valor (CGVs) e Redes Globais de Produção (RGPs), explorando os dois principais conceitos destas abordagens: governança e upgrading (econômico e social). A análise se concentra em três casos: uma comunidade quilombola; uma empresa fornecedora de terceiro nível; e o principal sindicato ligado às atividades da planta. Estes casos foram analisados com o propósito de explorar uma dimensão sociológica fundamental no capitalismo contemporâneo, qual seja, o estado das relações de poder entre corporações multinacionais e agentes locais.
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