RECIFE 1966-1980 - UMA CIDADE AO SUL DO EQUADOR ONDE NÃO HÁ CHÃO DE ESTRELAS
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-6092.2017.241030Resumo
Entre 1966 e 1980, durante a Ditadura Militar no Brasil (1964 a 1985), o país cresceu a uma taxa média anual de 8,49% em relação ao seu PIB, num cenário econômico-social que resultou numa transformação estrutural da economia do Brasil, produzindo mudanças significativas no seu mercado de trabalho e na consolidação de sua sociedade de consumo. Os principais beneficiários desse processo, além daqueles que detinham o controle da produção, circulação e consumo da mercadoria, foram às classes médias urbanas. Para as classes subalternas, o desenvolvimento econômico brasileiro representou um fardo e a condição de excluídos do acesso aos seus êxitos materiais, reservando-lhes o estatuto de serem dedicados, sóbrios e dóceis e a tarefa de suportarem as condições de trabalho degradante e as baixas remunerações pelos serviços que podiam prestar. Neste artigo, temos como propósito opera uma reflexão história de como esse desenvolvimento econômico brasileiro repercutiu sobre as classes subalternas na cidade do Recife, principalmente, no que se refere à evolução da sua baixa renda per capita e as condições dadas de vida para elas e, com enfoque especial, sobre os ambientes que lhes serviam de moradia, como as favelas da cidade e os conjuntos habitacionais que lhes serviam de abrigo.
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