Promise Constitutional, Social Participation and Amici Curiae: A diagnosis at various moments

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51359/2448-2307.2024.251536

Keywords:

effectiveness, social participation, amicus curiae, constitution of the Republic of 1988, democratic plurality

Abstract

The main objective of this paper is to investigate the relationship between the Brazilian Supreme Court (STF - in Portuguese) and the amici curiae. Through the hermeneutic-concretizing method, seek to: (i) if the celebrated amicus curiae entails the realization of this constitutional; (ii) if the direct action of unconstitutionality is the appropriate procedural space for this purpose. By means of the applied analysis of a quantitative sample, analyzed the period of 1990 up until 2017 and, in the end, confirm negative responses to both situations. The results indicate the recent growth, since 2005, of social participation in this environment, however, carried out mainly by state and corporate agents. Finally, it is concluded that, after another thirty-five years of the 1988 constitution, are present in the constitutional text, but do not prevail in the institutional context of the STF.

Author Biography

Wagner Vinícius de Oliveira, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutor em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, mestre em direito pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU, bacharel em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, professor dos cursos de graduação em direito (Arraias/TO) e de especialização em direito e processo constitucional (Palmas/TO), ambos pela Universidade Federal do Tocantins - UFT

References

AARNIO, Aulis. Lo racional como razonable: un tratado sobre la justificación jurídica. Centro de Estudios Constitucionales: Madrid, 1991 (El derecho y la justicia n. 21).

ABURCIO, Fernando Luiz. Os barões da federação. Lua Nova - Revista de Cultura e de Política, São Paulo, n. 33, 1994, p. 165-190.

ALMEIDA, Frederico Noronha Ribeiro de. A nobreza togada: as elites jurídicas e a política da justiça no Brasil. Orientadora: Maria Tereza Aina Sadek. 2010. 329 f. Tese (doutorado em ciência política). Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em:

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-08102010-143600/pt-br.php. Acesso em: 10 dez. 2022.

BAHIA, Alexandre Melo Franco; SILVA, Tarcilio Alves da. Supremo Tribunal Federal cidadão: discussões sobre o papel da corte no projeto constitucional. In: DIZ, Jamile Bergamaschine Mata; MORAIS, José Luiz Bolsan de; TOMÁS, Carlos Alberto de. (Orgs.). I Seminário Internacional “Estado, Constitucionalismo Social e Proteção dos Direitos Humanos” (07 a 08 out. 2015). Vol. 03. Pará de Minas: VirtualBooks, 2016, p. 80-121.

BENVINDO, Juliano Zaiden; COSTA, Alexandre Araújo. A quem interessa o controle concentrado de constitucionalidade? O descompasso entre teoria e prática na defesa dos direitos fundamentais. Brasília, 2014, p. 01-82.

BRASIL. Constituição (1967). Emenda Constitucional n. 26, de 27 de novembro de 1985. Convoca Assembléia (sic) Nacional Constituinte e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 nov. 1985. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc_anterior1988/emc26- 85.htm. Acesso em: 10 dez. 2022.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação, 2022 [atualizada até a EC n. 125/2022]. Disponível em: http://stf.jus.br. Acesso em: 10 dez. 2022.

BRASIL. Lei n. 9.868, de 10 de novembro de 1999. Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de novembro de 1999.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9868.htm. Acesso em: 10 dez. 2022.

BRASIL. Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília: Diário Oficial da União, 17 de março de 2015. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 10 dez. 2022.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. “ADI e amicus curiae”. Brasília: 2018. Disponível em:

http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/pesquisarPeticaoInicial.asp. Acesso em: 10 dez. 2022.

BORGES, Alexandre Walmott; CÂMARA, Fabiana Angélica Pinheiro; VILLAROEL, Ivette Esis. O sistema de controle de constitucionalidade brasileiro: entre a tutela de direitos e a tutela do ordenamento. In: ROBL FILHO, Ilton Norberto; SCHELEDER, Adriana Fasolo Pilati. (Org.). Jurisdição constitucional e democracia. Itajaí: UNIVALI, 2016, p. 138-164.

BUZINGNANI, Ana Carolina Silveira. A ética do discurso e a audiência pública: legitimação da norma jurisdicional. Orientador: Bianco Zalmora Garcia. 2011. 147 f. Dissertação (mestrado em direito). Programa de Pós-Graduação em Direito Negocial, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2011. Disponível em:

http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000169862. Acesso em: 10 dez. 2022.

CARDOSO, Luciana Zaffalon Leme. Uma espiral elitista de afirmação corporativa: blindagens e criminalizações a partir do imbricamento das disputas do Sistema de Justiça paulista com as disputas da política convencional. Orientador: Francisco César Pinto da Fonseca. 2017. 336 f. Tese (doutorado em administração pública e governo). Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2017. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/18099. Acesso em: 10 dez. 2022.

CARNEIRO, Gabriela Piquet; MOISÉS, José Álvaro. Democracia, desconfiança política e insatisfação com o regime: o caso do Brasil. Opinião Pública, Campinas, v. 14, n. 01, jun. 2008, p. 01-42.

CHAUÍ, Marilena de Souza. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. 2. ed. São Paulo: Perseu Abramo, 2000.

COLENCI, Pedro Luciano. As formas de participação popular e seus limites de contingência. In: CABRAL, Rafael Lamera Giesta; MORAIS, José Luis Bolzan de. (Orgs.). Novos Direitos: Direito, Estado e Constituição. São Carlos: CPOI/UFSCar, 2018, p. 94-129 (Novos Direitos, 08).

FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 5. ed. São Paulo: Globo, 2012.

FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Os passos da hermenêutica: da hermenêutica à hermenêutica filosófica, da hermenêutica jurídica à hermenêutica constitucional e da hermenêutica constitucional à hermenêutica constitucionalmente adequada ao Estado democrático de direito. In: FERNANDES, Bernardo Gonçalves. (Org.). Interpretação constitucional: reflexões sobre (a nova) hermenêutica. Salvador: Jus Podivm, 2010, p. 09-101.

FLUSSER, Vilém. Fenomenologia do brasileiro. Tradução de Gustavo Bernardo. Rio de Janeiro: UERJ, 1998.

FONSECA, Francisco. O poder judiciário como partido político. Carta Maior, [S.l.], 22 jan. 2017, n.p. Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-poder- judiciario-como-partido-politico/4/37601. Acesso em: 10 dez. 2022.

GODOY, Miguel Gualano de. Devolver a constituição ao povo: crítica à supremacia judicial e diálogos interinstitucionais. Orientadora: Vera Karam de Chueiri. 2015. 266 f. Tese (doutorado em direito). Programa de Pós-Graduação em Direito, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2015. Disponível em:

https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/39908. Acesso em: 10 dez. 2022.

HÄBERLE, Peter. La sociedad abierta de los intérpretes constitucionales una contribución para la interpretación pluralista y “procesal” de la constitución. Traducción Xabier Arzoz Santisteban. Contextos, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, n. 05, abr. 2013, p. 63-88.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Tradução de Flávio Beno Siebeneicheler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997a, 1 v. (Biblioteca tempo universitário, 101).

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Tradução de Flávio Beno Siebeneicheler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997b, 2 v. (Biblioteca tempo universitário, 102).

HART, Herbert Lionel Adolphus. O conceito de direito. Tradução de A. Ribeiro Mendes. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.

KANT, Immanuel. Metafísica dos costumes. Tradução de Bruno Nadai, Clélia Aparecida Martins, Diego Kosbiau e Monique Hulshof. Petrópolis: Vozes, 2013 (Pensamento Humano).

MARIANO, Cynara Monteiro. Legitimidade do direito e do poder judiciário na democracia brasileira: o restabelecimento da primazia do poder constituinte, do poder legislativo e de um positivismo ético na teoria constitucional. Orientador: Martonio Mont’Alverne Barreto Lima 2009. 181 f. Tese (doutorado em direito). Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional, Universidade de Fortaleza, Fortaleza, 2009. Disponível em:

http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFOR_5261d21be0108770f14181e8bfad3c47. Acesso em: 10 dez. 2022.

MENDONÇA, Paulo Roberto Soares. A Constituição de 1988, a globalização e o futuro.

Revista da EMERJ, Rio de Janeiro, v. 07, n. 25, 2004, p. 22-42.

MOISÉS, José Álvaro. Cultura política, instituições e democracia: lições da experiência brasileira. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 23, n. 66, fev. 2008, p. 11-43.

MOISÉS, José Álvaro. Dilemas da consolidação democrática no Brasil. Lua Nova - Revista de Cultura e de Política, São Paulo, n. 16. mar. 1989, p. 47-86.

MOISÉS, José Álvaro. Dilemas de la consolidación democrática en Brasil. Nueva Sociedad - Democracia y política en América Latina, Caba, n.10, ene./feb. 1990, p. 16-28.

MOISÉS, José Álvaro. Os significados da democracia segundo os brasileiros. Opinião Pública, Campinas, v. 16, n. 02, nov. 2010, p. 269-309.

MOISÉS, José Álvaro. Os brasileiros e a democracia: bases sócio-políticas da legitimidade democrática. São Paulo: Ática, 1995 (Ensaios n. 142).

OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de. A Constituição entre o direito e a política: uma reflexão sobre o sentido performativo do projeto constituinte do estado democrático de direito no marco da teoria do discurso de Jürgen Habermas. Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos, Bauru, v. 41, n. 47, jan./jun. 2007a, p. 141-160.

OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de. Democracia sem espera e processo de constitucionalização: Uma crítica aos discursos oficiais sobre a chamada “transição política brasileira”. Revista Anistia Política e Justiça de Transição, Brasília, v. 02, n. 03, jan./jun. 2010, p. 200-229.

OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de. Patriotismo constitucional contra fraudes à Constituição. Revista Virtual de Filosofia Jurídica e Teoria Constitucional, Salvador, n. 01, mar./abr./ maio 2007b, p. 01-11.

OLIVEIRA, Fabiana Luci de. Agenda Suprema: interesses em disputa no controle de constitucionalidade das leis no Brasil. Tempo Social, São Paulo, v. 28, 2016, p. 105-133.

OLIVEIRA, Wagner Vinícius de. A participação do amicus curiae, enquanto intervenção de terceiros típica, no controle concentrado de constitucionalidade. Percurso Acadêmico Revista Interdisciplinar da PUC Minas no Barreiro. Dossiê: Ratio Juris: Razão do Direito. Belo Horizonte, v. 05, n. 09, jan./jun. 2015, p. 207-229.

PINTO, Cristiano Paixão Araújo. Autonomia, democracia e poder constituinte: disputas conceituais na experiência constitucional brasileira (1964-2014). Quaderni Fiorentini - per la storia del pensiero giuridico moderno, Firenze, n. 43, tomo I, ott./nov. 2014, p. 414-458.

PINTO, Cristiano Paixão Araújo. Direito, política, autoritarismo e democracia no Brasil: da Revolução de 30 à promulgação da Constituição da República de 1988. Araucaria - Revista Iberoamericana de Filosofía, Política y Humanidades, Sevilha, año 13, n. 26, 2011, p, 146- 169.

SANTOS, Boaventura de Souza. Para uma revolução democrática da justiça. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SILVA, Virgílio Afonso da. Interpretação constitucional e sincretismo metodológico. In: SILVA, Virgílio Afonso da. (Org.) Interpretação constitucional. São Paulo: Malheiros, 2005, p. 115-143.

STRECK, Lenio Luiz. Do pamprincipiologismo à concepção hipossuficiente de princípio: dilemas da crise do direito. Revista de Informação Legislativa, Brasília, ano 49, n. 194, abr./jun. 2012, p. 07-21.

TARUFFO, Michele. Precedente e jurisprudência. Tradução de Chiara de Teffé. Civilistica.com, Rio de Janeiro, ano 03, n. 02, jul./dez. 2014, p. 01-15. Disponível em:

http://civilistica.com/precedente-ejurisprudencia/. Acesso em: 10 dez. 2022.

VERDÚ, Pablo Lucas. La Constitución en la encrucijada (palingenesia iuris politici). Pensamiento Constitucional, Lima, v. 04, año IV, n. 04, 1997, p. 69-139.

WALDRON, Jeremy. Law and disagreement. Oxford: Clarendon Press, 1999.

Published

2024-07-10