Caminar para fotografiar lo invisible: un relato de creación experimental

Autores/as

  • Cristianne Patrícia Melo Amorim Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

DOI:

https://doi.org/10.51359/2763-8693.2023.258921

Palabras clave:

fotografía sensorial, fotografía inclusiva, ampliación del ver

Resumen

La elección del encuadre fotográfico es un acto lleno de cultura, identidad, política, historia y memoria, ya que la fotografía proporciona un significado de quiénes somos y lo que nos sucede. Sin embargo, ¿qué implica el rechazo del visor de la cámara fotográfica? O, aún más, ¿qué ocurre cuando no miramos la escena a fotografiar? Ante estas inquietudes, este texto relata una experimentación artística en la producción de la fotografía sensorial al considerar los estímulos perceptivos como mecanismos para capturar lo invisible. Inspirado en los métodos de fotógrafos y fotógrafas con discapacidad visual, destaca un paseo por las calles de la ciudad de Oporto, Portugal, en busca de subvertir la programación automática del dispositivo y promover imágenes improbables. Autores como Bavcar (2000, 2003, 2010), Flusser (2011), Derrida (2012) y Didi-Huberman (2010) contribuyen a una interpretación crítica del relato de la creación experimental y señalan algunos caminos para ampliación del ver.

Biografía del autor/a

Cristianne Patrícia Melo Amorim, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Investigadora e professora que luta por um cenário artístico inclusivo, principalmente nas artes visuais junto às pessoas cegas e com baixa visão. Cristianne Melo é professora efetiva no curso de Arte e Mídia (Universidade Federal de Campina Grande - UFCG), doutoranda em Educação Artística (Universidade do Porto, Belas Artes - FBAUP), mestra em Comunicação (Universidade Federal de Pernambuco - UFPE), especialista em Artes Visuais (SENAC), graduada nos cursos de Arte e Mídia (Universidade Federal de Campina Grande - UFCG) e em Comunicação Social (Universidade Estadual da Paraíba - UEPB). Faz parte da coordenação do Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento em Fotografia (GPDF/CNPQ), e atualmente trabalha com e pela fotografia inclusiva, na promoção de exposições e ensino da linguagem fotográfica.

Citas

BARROS, M. Ensaios fotográficos. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2001.

BAVCAR, E. A luz e o cego. In: BAVCAR, E. (org.). O ponto zero da fotografia. São Paulo: VSA Art do Brasil, 2000. p. 9-14.

BAVCAR, E. Memória do Brasil. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

BAVCAR, E. A estética do (in)visível. [S. l.: s. n.], 2010. 1 vídeo (9min 24seg). Publicado pelo canal: Alfabetização Visual. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uU3TpPkOC8k. Acesso em: 24 set. 2023.

DERRIDA, J. Pensar em não ver: escritos sobre as artes do Visível (1979-2004). Florianópolis: UFSC, 2012.

DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. Tradução de Paulo Neves. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.

FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo: Annablume, 2011.

GOOGLE MAPS. Pesquise no Google Maps. Google, Mountain View, 2023. Disponível em: https://www.google.com.br/maps/preview. Acesso em: 24 set. 2023.

KOSMINSKY, D. Visualidade e visualização: olhar, imagem e subjetividade. In: SZANIECKI, B. et. al. (org.). Dispositivo fotografia e contemporaneidade. Rio de Janeiro: NAU, 2013. p. 90-109.

LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 19, p. 20-28, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 set. 2023.

LE BRETON, D. Antropologia dos sentidos. Tradução de Francisco Morás. Petrópolis: Vozes, 2016.

LENOT, M. Jouer contre les Appareils. Arles: Editions Photosynthèses, 2017.

MACHADO, A. Arte e mídia. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

MELO, C. Caminhar para fotografar o invisível. Soundcloud, [S. l.], 2023. Disponível em: https://soundcloud.com/cristianne-melo/albums. Acesso em: 24 set. 2023.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

MERLEAU-PONTY, M. O primado da percepção e suas consequências filosóficas. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

MORICEAU, J.; PAES, I. Performances acadêmicas e experiência estética: um lugar ao sensível na construção do sentido. In: PICADO, B. et al. (org.). Experiência estética e performance. Salvador: EdUFBA, 2014. p. 107-129.

NUNES, S.; LOMÔNACO, J. F. B. O aluno cego: preconceitos e potencialidade. Revista Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 55-64, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-85572010000100006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/YKv7sx5Zp6557RQvrBQ66gp/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 set. 2023.

OMAR, A. Antes de ver: fotografía, antropologia e as portas da percepção. São Paulo: Cosac & Naify, 2014.

VYGOTSKY, L. S. Fundamientos da defctologia: obras escogidas V. Madrid: Visor, 1997.

WINGWALL, A. Blind at Work: the Photographer. [S. l.: s. n.], 2017. 1 vídeo (2 min 48 seg). Publicado pelo canal: LightHouse for the Blind and Visually Impaired. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oZ5uINccQEQ&t=3s. Acesso em: 24 set. 2023.

Publicado

2023-11-13

Cómo citar

Amorim, C. P. M. (2023). Caminar para fotografiar lo invisible: un relato de creación experimental. Cartema, 12(12), 1–24. https://doi.org/10.51359/2763-8693.2023.258921

Número

Sección

Flujo Continuo – Artículos