Conceptual maps as teaching tool for the development of school scientific argumentation: the case of acid rain

Autores/as

Resumen

Tendo em vista a constante necessidade de uma formação crítica e reflexiva no contexto educacional e social, objetivamos analisar o discurso de estudantes de nível médio durante a defesa de mapas conceituais como parte de uma atividade de ensino implícito da argumentação científica escolar. Elaboramos uma sequência de atividades envolvendo etapas de construção, reformulação e defesa de mapas conceituais seguindo o tema “chuva ácida” como estratégia para o desenvolvimento da argumentação científica em sala de aula. Os dados foram analisados a partir dos discursos dos estudantes utilizando uma rubrica adaptada de Shemwell e Furtak (2009). Como principais resultados, ressaltamos que a atividade possibilitou maior interação da organização conceitual atribuída ao tema e revelou potencialidadepara promover a negociação de significados e a argumentação científica em sala de aula.

Biografía del autor/a

Márcia Gorette Lima da Silva, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPgECM/ UFRN)

Graduada em Quimica Industrial pela UFPA (1991) e em Licenciatura em Química (1999) pela UFRN, mestre em Engenharia Química (1995) pela UFRN, especialista em CTS pela Universidade de Oviedo (2001), doutora em Educação (2003) pela UFRN e pós-doutorado (2014) em Ensino de Ciências pela Universidad Autonoma de Barcelona (Espanha) como bolsista Capes. Atuou na escola da educação básica por 10 anos. É vinculada ao Instituto de Química da UFRN como professor Associado IV. Entre as funções atuais inclui a coordenação do doutorado em Ensino de Ciências e Matemática da UFRN e a participação como membro do projeto de pesquisa Observatório da Educação (OBEDUC-2013). Coordenou o Programa de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) no curso de Licenciatura em Química no período de 2008-2013, exerceu cargo de vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (mestrado profissional) da UFRN e atuou como coordenadora pedagógica do Programa de Bolsas REUNI na Pro-Reitoria de Pós-Graduação, coordenou e atuou como membro do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) com a Universidade de Coimbra e na Universidade do Minho, no período de 2010 a 2014. É líder do Grupo de Pesquisa Argumentação e Ensino de Ciências e membro do Grupo de Pesquisa Cultura e Ensino de Ciências, sendo Bolsista Produtividade no período de 2017-2020. Foi Secretária Adjunta da Diretoria da ABRAPEC (2017-2019) e, atualmente é Representante da Região Nordeste no mandado de 2019-2020 na Diretoria da ABRAPEC. Tem experiência na área de Educação em Química atuando, principalmente, com argumentação no ensino de ciências e formação de professores.

Milton Schivani, Departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DFTE/ UFRN)

Formação acadêmica/profissional: 2006 - Licenciatura em Física pela UFRN; 2010 - Mestrado em Ensino de Física pelo Instituto de Física da USP; 2014 - Doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da USP. Perfil profissional: Tem experiência na educação básica e atualmente é professor do Departamento de Física da UFRN, vice-coordenador do curso de Licenciatura em Física da UFRN e líder do Núcleo de Estudos em Inovações Tecnológicas para a Educação Científica (NEITEC). Participou do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), atuando na comissão de avaliação pedagógica dos Livros Didáticos de Ciências (PNLD 2017) e Física (PNLD 2018). Foi coordenador de área (Física) do PIBID (2015-2018) e do Programa de Residência Pedagógica (2018-2019). É pesquisador da área de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: Contextualização no Ensino de Ciências, Mapas Conceituais, Novas Tecnologias no Ensino de Física (com foco na Robótica Educacional) e Difusão da Astronomia em espaços Não-Formais.

Citas

Anastasiou, L. D. G. C. & Alves, L. P. (2004). Estratégias de ensinagem. Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula, 3, pp. 67-100.

Candela, A. (1993). La construcción discursiva de la ciencia en el aula. Investigación en la Escuela, 21, pp. 31-38.

Cañas, A. J., Novak, J. D. & Reiska, P. (2015). How good is my concept map? Am I a good Cmapper? Knowledge Management & E-Learning: An International Journal, 7(1), pp. 6-19.

Costa, A. G. S. M. (2021). A utilização de mapas conceituais como estratégia na promoção da argumentação escolar. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Norte, Brasil.

Driver, R., Newton, P. & Osborne, J. (2000). Establishing the norms of scientific argumentation in classrooms. Science education, 84(3), pp. 287-312.

Duschl, R. A & Osborne, J. (2002). Supporting and promoting argumentation discourse in science education. Studies in Science Education, 38(1), pp. 39-72.

Jiménez-Aleixandre, M. P. (2010). 10 ideas clave. Competencias en argumentación y uso de pruebas (Vol. 12). Barcelona: Graó.

Jiménez-Aleixandre, M. P. &Erduran, S. (2007). Argumentation in science education: An overview. Argumentation in science education, pp. 3-27.

Lourenço, A. B., Ferreira, J. Q. &Q ueiroz, S. L. (2016). Licenciandos em química e argumentação científica: tendências nas ações discursivas em sala de aula. Química Nova, 39(4), pp. 513-521.

Lourenço, A. B., Gomes, G. E. A., & Rivera, C. A. (2017). Mapas conceptuales y argumentación: una experiencia con futuros profesores de física. Enseñanza de lasciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, pp. 3925-3932.

Martins, M. & Justi, R. (2017). Uma nova metodologia para analisar raciocínios argumentativos. Ciência & Educação (Bauru), 23(1), 7-27.

Mendonça, C. A. S., Silva, A. D. & Palmero, M. L. R. (2007). Uma experiência com mapas conceituais na educação fundamental em uma escola pública municipal. Experiências em Ensino de Ciências, 2(2), pp. 37-56.

Mendonça, P. C. C. & Justi, R. (2013). Ensino-Aprendizagem de Ciências e Argumentação: Discussões e Questões Atuais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 13(1).

Moreira, M. A. (1992). Mapas Conceituais no Ensino de Física. Textos de apoio ao professor de Física, n. 3, 44p.

Moreira, M. A. (2012). Mapas conceituais e aprendizagem significativa (concept maps and meaningful learning). Aprendizagem significativa, organizadores prévios, mapas conceituais, digramas V e Unidades de ensino potencialmente significativas, pp. 41.

Novak, J. D. (2000). Aprender, criar e utilizar o conhecimento: Mapas Conceituais como Ferramentas de Facilitação nas Escolas e Empresas. Lisboa: Plátano Edições Técnicas. 252p.

Novak, J. D. & Cañas, A. J. (2010). A teoria subjacente aos mapas conceituais e como elaborá-los e usá-los. Práxis educativa, 5(1), pp. 9-29.

Oliveira, A. M., Henkes, S. B. R. & Strohschoen, A. A. G. (2019). Mapa Conceitual e World Café: ressignificando o ensino de ciências pela argumentação. Research, Society and Development, 8(3), pp. 13.

Oliveira, H. R. (2012). Argumentação no ensino de ciências: uso de analogias como recurso para a construção do conhecimento.(Tese de doutorado). Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Pinzón, J. D. & Ruiz, V. (2017). Fortalecimiento de la argumentación mediante el uso del aprendizaje significativo basado en el concepto de biomoléculas. Bio-grafía, pp. 950-956.

Sasseron, L. H. & de Carvalho, A. M. P. (2013). Ações e indicadores da construção do argumento em aula de ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 15(2), pp. 169-189.

Shemwell, J. T. &Furtak, E. M. (2009). Argument-driven formative assessment for conceptual science learning. Annual Meeting of the American Educational Research Association, San Diego, California.

Siegel, H. (1995). Why should educators care about argumentation? Informal Logic, 17(2).

Souto, A., Silva, D. &Munford, D. (2011). Argumentação no ensino de conceitos da biologia: práticas de um professor de ciências em salas de aula da educação de jovens e adultos. Atas doEncontro Nacional de Educação em Ciências, 8.

Suppe, F. (1998). The structure of a scientific paper. Philosophy of Science, 65(3), pp. 381-405.

Zohar, A. &Nemet, F. (2002). Fostering students' knowledge and argumentation skills through dilemmas in human genetics. Journal of Research in Science Teaching: The Official Journal of the National Association for Research in Science Teaching, 39(1), pp. 35-62.

Publicado

2022-01-14

Número

Sección

Artigos