The conceptual maps for developing self-regulation of graduate learning
Resumo
Os mapas conceituais (MC) são recursos potencialmente significativos para o desenvolvimento cognitivo e para promover a autonomia do aprendiz. Este estudo qualitativo interventivo identificou consideráveis contribuições dos MC para o desenvolvimento da autorregulação da aprendizagem de pós-graduandos em Educação em Ciências e Matemática. Para isso, oportunizou-se através do modelo do ensino remoto, o contato de participantes com MC e com trabalhos científicos sobre a autorregulação da aprendizagem. Na produção dos dados fez-se uso de MC e Tabelas, inferidos com base na análise do conteúdo, considerou-se três principais momentos da autorregulação da aprendizagem: antecipação, execução e autorreflexão. Daí, o processo de construção dos significados pôde ser visualizado, o que intensificou a importância das etapas da autorregulação da aprendizagem dos participantes. Portanto, foi possível concluir que os MC podem ser usados para estimular o protagonismo e reflexão do aprendiz.Referências
Aguiar, J. G.,& Correia, P. R. M. (2013) Como fazer bons mapas conceituais? Estabelecendo parâmetros de referências e propondo atividades de treinamento. Revista Brasileira de pesquisa em Educação em Ciências, 13(2), pp. 141-157.
Avila, L. T. G.,&Frison, L. M. B. (2018). Mapa conceitual: estratégia para promover a autorregulação da aprendizagem.Educação em Foco, 21(35), pp. 119-139.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Bandura, A. (1996). Self-regulatorymechanisms. In: Bandura, A. Social Foundation soft houghtandaction: a social cognitivetheory. EnglewoodCliffs, Prentice- Hall, p. 335-389.
Bandura, A. (1993). Perceived self-efficacy in cognitivedevelopmentandfunctioning. EducationalPsychologist, 28(2), pp.117-148.
Bandura, A. (1986). Social foundation soft houghtandaction: A social cognitivetheory. EnglewoodCliffs, NJ: Prentice-Hall.
Boruchovitch, E. (2014). Autorregulação da aprendizagem: contribuições da psicologia educacional para a formação de professores. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 18(3), pp. 401-409.
Boruchovitch, E. (2007) Aprender a aprender: Propostas de intervenção em estratégias de aprendizagem. Educação Temática Digital, 8(2), pp. 156-167.
Canãs, A. J., Novak, J. D.,&Reiska, P. (2015) Howgoodismyconceptmap? Am I a goodcmapper? Knowledge Management & E-Learning, 7(1), pp. 6-19.
Corrêa, R. R.,& Correia, P. R. M. (2017). A utilização do mapa conceitual na análise da autorregulação da aprendizagem no ensino ciências. Anais do X Congresso Internacional sobre InvestigaciónenDidáctica de lasCiencias, Sevilla, pp. 5137-5143.
Corrêa, R. R.,& Souza, N. A. (2009). A utilização do mapa conceitual como ferramenta para uma avaliação formativa. Anais do IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, Paraná, pp. 9000-9010.
Correia, P. R., Aguiar, J. G., Viana, A. D., & Cabral, G. C. (2016) Por que vale a pena usar mapas conceituais no Ensino Superior? Rev. Grad, 1(1), pp.41-52.
Davis, C., Nunes, M. M. R., & Nunes, A. A. C. (2005). Metacognição e sucesso escolar: articulando teoria e prática. Cadernos de Pesquisa, 35(125), pp. 205-230.
Dias, P.,& Santos, L. (2013). Práticas avaliativas para a promoção da autorregulação da aprendizagem matemática: O feedback escrito em relatórios escritos em duas fases. Revista Quadrante, 22(2), pp. 109-136. DOI: https://doi.org/10.48489/quadrante.22892
Fernandes, J. G.,Bianchini, L. G. B., &Alliprandini, P. M. Z. (2020).
Análise do perfil da autorregulação da aprendizagem de alunos de pedagogia EaD.
RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distância, 23(1), pp. 269-286.
DOI: http://dx.doi.org/10.5944/ried.23.1.24029
Flavell, J. (1979). Metacognitionandcognitivemonitoring: A new área ofcognitivedevelpmentalenquiry. American Psychologist, 34(1), pp. 906-911.
Frison, L. M. B. (2016). Autorregulação da aprendizagem: abordagens e desafios para as práticas de ensino em contextos educativos. Rev. Educ., 21(1), pp. 1-17.
Frison, L. M. B.,& da Veiga Simão, A. M. (2011). Abordagem (auto)biográfica – narrativas de formação e de autorregulação da aprendizagem reveladas em portfólios reflexivos. Rer. Educ., 24(2), pp. 198-206.
González, H. L. et al. (2008).Mediatedlearningexperienceandconceptmaps: a pedagogical tool for achievingmeaningfullearning in medical physiologystudents. Advances in PhysiologyEducation, 32(4), pp. 312-316.
Hay, D. B. (2007). “UsingConcept Maps toMeasureDeep, Surface and Non-learningOutcomes”. Studies in HigherEducation, 32(1), pp. 39-57.
Hinojosa, J.,&Sanmartí, N. (2016) Promoviendolaautorregulación em laresolución de problemas de física. Revista Ciência & Educação, 22(1), pp. 7-22.
Kinchin, I. M., Hay, D. B. & Adams, A. (2000). How a Qualitative Approach toConcept Map AnalysiscanbeUsedtoAid Learning byIllustratingPatternsof Conceptual Development”. EducationalResearch, 42(1), pp. 43-57.
Machado, C.,& Carvalho, A. A. (2019). Os efeitos dos mapas conceituais na aprendizagem dos estudantes universitários. Educaçao Temática Digital, 21(1), pp. 259-277.
Menescal, N. R. G. (2018). Instrumentos de aferição da Autorregulação da Aprendizagem em universitários. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. São Paulo, 2018.
Nardi Conceição, A., & Miranda Correia, P. R. (2020). Por que definir a pergunta focal dos mapas conceituais é importante? A identificação de mapas superficiais sem erros conceituais. Investigações em Ensino de Ciências, 25(3), pp. 471-486. DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2020v25n3p471
Novak, J. D.,& Cañas, A. J (2007). TheoreticalOriginsofConcept Maps, HowtoConstructthem, and Uses in Education. ReflectingEducation, 3(1), pp. 29-42.
Paiva Sanchis, I., &Mahfoud, M. (2010). Construtivismo: Desdobramentos teóricos e no campo da educação. Revista Eletrônica de Educação, 4(1), pp.18 – 33.
Rodrigues, S. R. C. R. (2006) Argumentação em sala de aula: um caminho para o desenvolvimento da autorregulação do pensamento. (Tese de doutorado), Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8389
Rosário, P. (2007). Eficácia de un programa instruccional para lamejora de procesos y estrategias de aprendizaje em laenseñanza superior. Psicothema, 19(3), pp. 422-427.
Santos, L. D. S., Rodrigues, K. C. & Sousa, Y. K. (2020). Mapeamento conceitual na negociação de significados: unindo aspectos técnicos e ações estimulantes no estudo de cálculo I. Caminhos da Educação Matemática em Revista, ano XIII (1), pp. 42-60. Recuperado de https://aplicacoes.ifs.edu.br/periodicos/index.php/revista_aratus/issue/view/54/Caminhos%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Matem%C3%A1tica%20em%20Revista%20%28Impressa%29
Silva, A. L., Simão, A. M. V.,& Sá, I. (2004). A Autorregulação da Aprendizagem: Estudos Teóricos e Empíricos. Revista do Programa em Educação da Universidade de Mato Grosso, 10(19), pp.59-74.
Skinner, B. F. (1953). Science andhumanbehavior. New York: Mac Millan.
Teixeira, P. M. M.,& Megid Neto, J. (2017). Uma proposta de tipologia para pesquisas de
natureza interventiva. Ciência & Educação, 23(4), pp. 1055-1076.
Tolfo, C. (2017). Mapas Conceituais: aplicações no ensino, pesquisa e extensão. São Cristóvão: Editora da UFS.
Vygotsky, L. S. (2001). Construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
Vygotsky, L. S. (1995). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
Vygotsky, L. S. (1994). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.
Zimmerman, B. J. (2015). Self-Regulated Learning: Theories, Measures, andOutcomes. InternationalEncyclopediaofthe Social&BehavioralSciences, 21(2). pp. 541-546.
Zimmerman, B.J. (2013).Fromcognitivemodelingto self-regulation: A social cognitivecarrier path. EducationalPsychologist, v.48, n.3, p.135-147.
Zimmerman, B. J. (2008).Investigating self-regulationandmotivation: historical background, methodologicaldevelopments, and future prospects. American EducationalResearchJournal, 45(1), p.166-183.
Zimmerman, B.J. (2002).Becoming a self-regulatedlearner: An overview. TheoryintoPratice, v.41, n.2, p.64-70.
Zimmerman, B. J. (2001).Theoriesof Self-Regulated Learning andAcademicAchievement: An OverviewandAnalysis. In B. Zimmerman& D. Schunk (Eds.), Self-Regulated Learning andAcademicAchievement. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers, p. 1-37.
Zimmerman, B. J. (2000).Attaining self-regulation: A social cognitive perspective. In M. Boekaerts, P.Pintrich e M. Zeidner (Eds.), Handbook of Self-Regulation. New York: Academic Press, p.13-39.
Zimmerman, B. J. (1998). Academicstudyingandthedevelopmentofpersonal skill: A self-regulatoryperspective. EducationalPsychologist. 33, p. 73-86.
Zimmerman, B. J. (1990). Self-regulatedlearningandacademicachievement: An overview. EducationalPsychologist, 25, p. 3-17.
ZimmermaN, B. J. (1989b). A social cognitiveviewof self-regulatedacademiclearning. JournalofEducationalPsychology, 81 (3), p.329-339.
Zimmerman, B. J. (1989a). Models of self-regulatedlearningandacademicachievement. In Zimmerman, B.J&Schunk, D.H. (Eds), Self-Regulated Learning andAcademicAchievment. Theory, researchandPractice. Progress in CognitiveDevelopmentResearch. New York:Springer-Verlag. p. 1-26.
Zimmerman, B. J. &Risemberg, R. (1997). Self-regulatorydimensionsofacademiclearningandmotivation. In G. D. Phye (Ed.), Handbook ofAcademic Learning. San Diego, CA: Academic Press, p. 105-125.
Zimmerman, B.J.,&Schunk, D.J. (2011). Handbook of self-regulationoflearningand performance. New York: Routledge.
Zimmerman, B. J., &Schunk, D. (2008).Motivation: AnEssentialdimensionof Self-Regulated Learning.In B. Zimmerman& D.,Schunk (Eds.), Motivationand Self-Regulated Learning: Theory,ResearchandApplications. New York: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers, p. 1-30.