The conceptual maps for developing self-regulation of graduate learning

Autores

  • Anita da Conceição Duarte Xavier Universidade Federal de Pernambuco
  • Everaldo Sebastião da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Yrailma Katharine de Sousa Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

Os mapas conceituais (MC) são recursos potencialmente significativos para o desenvolvimento cognitivo e para promover a autonomia do aprendiz. Este estudo qualitativo interventivo identificou consideráveis contribuições dos MC para o desenvolvimento da autorregulação da aprendizagem de pós-graduandos em Educação em Ciências e Matemática. Para isso, oportunizou-se através do modelo do ensino remoto, o contato de participantes com MC e com trabalhos científicos sobre a autorregulação da aprendizagem. Na produção dos dados fez-se uso de MC e Tabelas, inferidos com base na análise do conteúdo, considerou-se três principais momentos da autorregulação da aprendizagem: antecipação, execução e autorreflexão. Daí, o processo de construção dos significados pôde ser visualizado, o que intensificou a importância das etapas da autorregulação da aprendizagem dos participantes. Portanto, foi possível concluir que os MC podem ser usados para estimular o protagonismo e reflexão do aprendiz.

Biografia do Autor

Anita da Conceição Duarte Xavier, Universidade Federal de Pernambuco

Mestra em Ensino de Física (UFPE). Graduada em Licenciatura Plena em Ciência com Habilitação em Matemática (FAINTVISA). Especialista em Ensino de matemática pela UPE. É membro do Grupo de Pesquisa em Educação, História e Cultura Científica (GPEHCC).

Everaldo Sebastião da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Educação em Ciências e Matemática pela UFPE. Graduado em Física Licenciatura pela UFPE. Atualmente é Professor da Educação Básica vinculado à Rede Estadual de ensino de Pernambuco. É membro do Grupo de Pesquisa em Educação, História e Cultura Científica (GPEHCC).

Yrailma Katharine de Sousa, Universidade Federal de Pernambuco

Mestra em Educação em Ciências e Matemática pela UFPE. Graduada em Licenciatura em Química pela UFPE. Atualmente realiza pesquisas sobre Mapas Conceituais, Autorregulação da Aprendizagem e práticas experimentais mais sustentáveis no Ensino de Química.

Referências

Aguiar, J. G.,& Correia, P. R. M. (2013) Como fazer bons mapas conceituais? Estabelecendo parâmetros de referências e propondo atividades de treinamento. Revista Brasileira de pesquisa em Educação em Ciências, 13(2), pp. 141-157.

Avila, L. T. G.,&Frison, L. M. B. (2018). Mapa conceitual: estratégia para promover a autorregulação da aprendizagem.Educação em Foco, 21(35), pp. 119-139.

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Bandura, A. (1996). Self-regulatorymechanisms. In: Bandura, A. Social Foundation soft houghtandaction: a social cognitivetheory. EnglewoodCliffs, Prentice- Hall, p. 335-389.

Bandura, A. (1993). Perceived self-efficacy in cognitivedevelopmentandfunctioning. EducationalPsychologist, 28(2), pp.117-148.

Bandura, A. (1986). Social foundation soft houghtandaction: A social cognitivetheory. EnglewoodCliffs, NJ: Prentice-Hall.

Boruchovitch, E. (2014). Autorregulação da aprendizagem: contribuições da psicologia educacional para a formação de professores. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 18(3), pp. 401-409.

Boruchovitch, E. (2007) Aprender a aprender: Propostas de intervenção em estratégias de aprendizagem. Educação Temática Digital, 8(2), pp. 156-167.

Canãs, A. J., Novak, J. D.,&Reiska, P. (2015) Howgoodismyconceptmap? Am I a goodcmapper? Knowledge Management & E-Learning, 7(1), pp. 6-19.

Corrêa, R. R.,& Correia, P. R. M. (2017). A utilização do mapa conceitual na análise da autorregulação da aprendizagem no ensino ciências. Anais do X Congresso Internacional sobre InvestigaciónenDidáctica de lasCiencias, Sevilla, pp. 5137-5143.

Corrêa, R. R.,& Souza, N. A. (2009). A utilização do mapa conceitual como ferramenta para uma avaliação formativa. Anais do IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, Paraná, pp. 9000-9010.

Correia, P. R., Aguiar, J. G., Viana, A. D., & Cabral, G. C. (2016) Por que vale a pena usar mapas conceituais no Ensino Superior? Rev. Grad, 1(1), pp.41-52.

Davis, C., Nunes, M. M. R., & Nunes, A. A. C. (2005). Metacognição e sucesso escolar: articulando teoria e prática. Cadernos de Pesquisa, 35(125), pp. 205-230.

Dias, P.,& Santos, L. (2013). Práticas avaliativas para a promoção da autorregulação da aprendizagem matemática: O feedback escrito em relatórios escritos em duas fases. Revista Quadrante, 22(2), pp. 109-136. DOI: https://doi.org/10.48489/quadrante.22892

Fernandes, J. G.,Bianchini, L. G. B., &Alliprandini, P. M. Z. (2020).

Análise do perfil da autorregulação da aprendizagem de alunos de pedagogia EaD.

RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distância, 23(1), pp. 269-286.

DOI: http://dx.doi.org/10.5944/ried.23.1.24029

Flavell, J. (1979). Metacognitionandcognitivemonitoring: A new área ofcognitivedevelpmentalenquiry. American Psychologist, 34(1), pp. 906-911.

Frison, L. M. B. (2016). Autorregulação da aprendizagem: abordagens e desafios para as práticas de ensino em contextos educativos. Rev. Educ., 21(1), pp. 1-17.

Frison, L. M. B.,& da Veiga Simão, A. M. (2011). Abordagem (auto)biográfica – narrativas de formação e de autorregulação da aprendizagem reveladas em portfólios reflexivos. Rer. Educ., 24(2), pp. 198-206.

González, H. L. et al. (2008).Mediatedlearningexperienceandconceptmaps: a pedagogical tool for achievingmeaningfullearning in medical physiologystudents. Advances in PhysiologyEducation, 32(4), pp. 312-316.

Hay, D. B. (2007). “UsingConcept Maps toMeasureDeep, Surface and Non-learningOutcomes”. Studies in HigherEducation, 32(1), pp. 39-57.

Hinojosa, J.,&Sanmartí, N. (2016) Promoviendolaautorregulación em laresolución de problemas de física. Revista Ciência & Educação, 22(1), pp. 7-22.

Kinchin, I. M., Hay, D. B. & Adams, A. (2000). How a Qualitative Approach toConcept Map AnalysiscanbeUsedtoAid Learning byIllustratingPatternsof Conceptual Development”. EducationalResearch, 42(1), pp. 43-57.

Machado, C.,& Carvalho, A. A. (2019). Os efeitos dos mapas conceituais na aprendizagem dos estudantes universitários. Educaçao Temática Digital, 21(1), pp. 259-277.

Menescal, N. R. G. (2018). Instrumentos de aferição da Autorregulação da Aprendizagem em universitários. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. São Paulo, 2018.

Nardi Conceição, A., & Miranda Correia, P. R. (2020). Por que definir a pergunta focal dos mapas conceituais é importante? A identificação de mapas superficiais sem erros conceituais. Investigações em Ensino de Ciências, 25(3), pp. 471-486. DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2020v25n3p471

Novak, J. D.,& Cañas, A. J (2007). TheoreticalOriginsofConcept Maps, HowtoConstructthem, and Uses in Education. ReflectingEducation, 3(1), pp. 29-42.

Paiva Sanchis, I., &Mahfoud, M. (2010). Construtivismo: Desdobramentos teóricos e no campo da educação. Revista Eletrônica de Educação, 4(1), pp.18 – 33.

Rodrigues, S. R. C. R. (2006) Argumentação em sala de aula: um caminho para o desenvolvimento da autorregulação do pensamento. (Tese de doutorado), Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8389

Rosário, P. (2007). Eficácia de un programa instruccional para lamejora de procesos y estrategias de aprendizaje em laenseñanza superior. Psicothema, 19(3), pp. 422-427.

Santos, L. D. S., Rodrigues, K. C. & Sousa, Y. K. (2020). Mapeamento conceitual na negociação de significados: unindo aspectos técnicos e ações estimulantes no estudo de cálculo I. Caminhos da Educação Matemática em Revista, ano XIII (1), pp. 42-60. Recuperado de https://aplicacoes.ifs.edu.br/periodicos/index.php/revista_aratus/issue/view/54/Caminhos%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Matem%C3%A1tica%20em%20Revista%20%28Impressa%29

Silva, A. L., Simão, A. M. V.,& Sá, I. (2004). A Autorregulação da Aprendizagem: Estudos Teóricos e Empíricos. Revista do Programa em Educação da Universidade de Mato Grosso, 10(19), pp.59-74.

Skinner, B. F. (1953). Science andhumanbehavior. New York: Mac Millan.

Teixeira, P. M. M.,& Megid Neto, J. (2017). Uma proposta de tipologia para pesquisas de

natureza interventiva. Ciência & Educação, 23(4), pp. 1055-1076.

Tolfo, C. (2017). Mapas Conceituais: aplicações no ensino, pesquisa e extensão. São Cristóvão: Editora da UFS.

Vygotsky, L. S. (2001). Construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.

Vygotsky, L. S. (1995). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.

Vygotsky, L. S. (1994). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.

Zimmerman, B. J. (2015). Self-Regulated Learning: Theories, Measures, andOutcomes. InternationalEncyclopediaofthe Social&BehavioralSciences, 21(2). pp. 541-546.

Zimmerman, B.J. (2013).Fromcognitivemodelingto self-regulation: A social cognitivecarrier path. EducationalPsychologist, v.48, n.3, p.135-147.

Zimmerman, B. J. (2008).Investigating self-regulationandmotivation: historical background, methodologicaldevelopments, and future prospects. American EducationalResearchJournal, 45(1), p.166-183.

Zimmerman, B.J. (2002).Becoming a self-regulatedlearner: An overview. TheoryintoPratice, v.41, n.2, p.64-70.

Zimmerman, B. J. (2001).Theoriesof Self-Regulated Learning andAcademicAchievement: An OverviewandAnalysis. In B. Zimmerman& D. Schunk (Eds.), Self-Regulated Learning andAcademicAchievement. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers, p. 1-37.

Zimmerman, B. J. (2000).Attaining self-regulation: A social cognitive perspective. In M. Boekaerts, P.Pintrich e M. Zeidner (Eds.), Handbook of Self-Regulation. New York: Academic Press, p.13-39.

Zimmerman, B. J. (1998). Academicstudyingandthedevelopmentofpersonal skill: A self-regulatoryperspective. EducationalPsychologist. 33, p. 73-86.

Zimmerman, B. J. (1990). Self-regulatedlearningandacademicachievement: An overview. EducationalPsychologist, 25, p. 3-17.

ZimmermaN, B. J. (1989b). A social cognitiveviewof self-regulatedacademiclearning. JournalofEducationalPsychology, 81 (3), p.329-339.

Zimmerman, B. J. (1989a). Models of self-regulatedlearningandacademicachievement. In Zimmerman, B.J&Schunk, D.H. (Eds), Self-Regulated Learning andAcademicAchievment. Theory, researchandPractice. Progress in CognitiveDevelopmentResearch. New York:Springer-Verlag. p. 1-26.

Zimmerman, B. J. &Risemberg, R. (1997). Self-regulatorydimensionsofacademiclearningandmotivation. In G. D. Phye (Ed.), Handbook ofAcademic Learning. San Diego, CA: Academic Press, p. 105-125.

Zimmerman, B.J.,&Schunk, D.J. (2011). Handbook of self-regulationoflearningand performance. New York: Routledge.

Zimmerman, B. J., &Schunk, D. (2008).Motivation: AnEssentialdimensionof Self-Regulated Learning.In B. Zimmerman& D.,Schunk (Eds.), Motivationand Self-Regulated Learning: Theory,ResearchandApplications. New York: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers, p. 1-30.

Downloads

Publicado

2022-01-03

Edição

Seção

Artigos