Evidence evaluation of developing cognitive flexibility through use of conceptual maps
Abstract
A educação para o século XXI, cada vez mais, compenetra-se na necessidade da participação ativa dos estudantes em seu processo de ensino-aprendizagem para que possam agir autonomamente nas diferentes circunstâncias de sua vida. Nesse panorama educacional, as tecnologias estão cada vez mais presentes. Desta forma, o objetivo desse estudo é avaliar indícios do desenvolvimento da flexibilidade cognitiva através de mapas conceituais construídos por estudantes da educação básica e inseridos na perspectiva da promoção da Aprendizagem Significativa Crítica.A metodologia do trabalho foi constituída por uma sequência didática que abordavao conteúdo conceitual sobre reações orgânicas, de modo interdisciplinar, na temática das dietas a partir da estratégia Flexquest. A aplicação da Flexquest e dos Mapas conceituais para o ensino de reações orgânicas propiciou ao estudante protagonismo e ressignificação do saber, enriquecendo seus conhecimentos prévios a partir do reconhecimento de novos contextos para um mesmo conceito de forma reflexiva e crítica.Literaturhinweise
Aguiar, J. G. de. & Correia, P. R. M. (2013). Como fazer bons mapas conceituais? Estabelecendo parâmetros de referências e propondo atividades de treinamento. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 13(2), pp. 141-157.
Aquino, K. A. S. & Chiaro, S. (2013). Uso de Mapas Conceituais: percepções sobre a construção de conhecimentos de estudantes do ensino médio a respeito do tema radioatividade. Ciências & Cognição, 18(2), pp. 158-171.
Aleixo, A. A., Leão, M. B. C. & Souza, F. N. De (2008, jul/dez). FlexQuest: potencializando a WebQuest no Ensino de Química. R. Faced, Salvador, (14), pp. 119-133.
Ausubel, D. P (2003). Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano.
Binsfeld, S. C., Auth, M. A. & Macedo, A. P. (2013). A Química Orgânica no Ensino Médio: evidências e orientações. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde. Atas do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – ENPEC. Águas de Lindóia, São Paulo, Brasil, 9.
BRASIL (2002). Ministério da Educação (MEC) - Secretaria de Educação Média e tecnologia (Semtec). PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC.
Carvalho, A. A. A. (2011). A Teoria da Flexibilidade Cognitiva e o Modelo Múltiplas Perspectivas. In: Leão, M. B. C (org). Tecnologias na Educação: uma abordagem crítica para a atuação prática. Recife: Editora Universitária da UFRPE, pp. 17-42.
Delors, J. (1998). Educação: um tesouro a descobrir. 3ª edição. São Paulo: Cortez, Brasília-DF: MEC-UNESCO.
Leão, M. B. C., Souza, F. N de & Moreira, A (2011). FlexQuest: literacia da informação e flexibilidade cognitiva. Indagatio Didactica, 3(3), pp. 108-125.
Mariano, A. (2008). O ensino de reações orgânicas usando química computacional: I. Reações de adição eletrofílica a alquenos. Química Nova. 31(5), pp. 1243-1249.
Moreira, M. A. (2005). Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa.Adaptado deRevista Chilena de Educação Científica, pp. 38-44.
Moreira, M. A. (2010). Aprendizagem Significativa Crítica. Versão traduzida e revisada. Madrid: Boletín de Estúdios e Investigación. 2. ed. 6, 2, pp. 1-26.
Novak, J. D. &Canãs, A. J (2010). A Teoria Subjacente aos Mapas Conceituais e como elaborá-los e usá-los.Práxis Educativa, Ponta Grossa, 5(1), pp. 9-29.
Oliveira, J. A. B. de., Silva, C. J. da & Aquino, K. A. S (2017). Aprendizagem Significativa Crítica e Flexibilidade Cognitiva: diálogo metodológico através da construção e validação de uma ferramenta Flexquest para o ensino de Ecologia na educação básica. Cadernos de Estudos e Pesquisa na Educação Básica, 3(1), pp. 35-51.
Pazinato, M.S., Braibante, H. T. S., Braibante, M. E. F., Trevisan, M. C. & Silva, G. S. (2012). Uma Abordagem Diferenciada para o Ensino de Funções Orgânicas. Química Nova na Escola, 34(1), pp. 21-25.
Ramos, P. S. & Aquino, K. A. S. (2015) Ações na parte diversificada do currículo: um relato de experiência na perspectiva de uma aprendizagem significativa crítica. Cadernos de Estudos e Pesquisa na Educação Básica, 1, pp. 240-249.
Santos, I. G. de S. (2016). FLEXQUEST: Uma plataforma Web 2.0 para o desenvolvimento de atividades interdisciplinares visando a promoção de flexibilidade cognitiva.(Tese de Doutorado) - Curso de Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil.
Spiro, R. J., Coulson, R. L., Feltovich, P. J. & Anderson, D. K.(1988). Cognitive flexibility: Advanced knowledge acquisition ill-structured domains.Tenth Annual Conference of the Cognitive Science Society Proceedings. Hillsdale, NJ: Erlbaum, chapter 22, pp. 544-557.
Vasconcelos, F. C. G. C. (2016). Utilização de recursos audiovisuais em uma estratégia Flexquest sobre radioatividade. Investigações em Ensino de Ciências, 17(1), pp. 37-58.
Vidmar, M. P. &Sauerwein, S. P. I. (2021, abril). Flexibilidade Cognitiva no Ensino de Ciências: Uma Revisão Bibliográfica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 38(1), pp. 139-173.
Zanon, D. A. V., Guerreiro, M. A. S. & Oliveira, R. C. (2008) Jogo didático Ludo Químico para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos: projeto, produção, aplicação e avaliação. Ciência & Cognição, 13, pp.72-81.