História e Psicanálise no discurso ficcional de 'Cavaleiro Andante'
Abstract
A partir da leitura de Cavaleiro Andante, último romance da Tetralogia Lusitana de Almeida Faria, entrevemos, por meio do esteio inconsciente da psicologia, capítulos da História portuguesa mais recente, marcada pelo processo pós-revolucionário por que passou a nação. Procuramos analisar como a obra em questão é signifi cativa para a sondagem do inconsciente, por meio da leitura psicanalítica dos sonhos das personagens. Utilizamos o método psicanalítico de Freud para a análise do material onírico do texto, bem como as refl exões de Hayden White e de Paul Ricoeur a respeito do caráter narrativo das produções historiográfi cas e ficcionais.Riferimenti bibliografici
EAGLETON, Terry. A Psicanálise. 2001. In: –.Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes.
FARIA, Almeida. Cavaleiro andante. 1987. Rio de Janeiro: Nova Fronteira
FREUD, Sigmund. 1969. A interpretação de sonhos. In: –. Obras completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira. Tradução sob a direção de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, v.4 e 5.
HERMANN, Jacqueline. 1998. No reino do desejado: a construção do sebastianismo em Portugal. São Paulo: Cia. das Letras.
HUTCHEON, Linda. 1991. Poética do pós-modernismo: história, teoria e ficção. Tradução de Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago.
RICOEUR, Paul. 1994. Tempo e narrativa. Tradução de Constança Marcondes César. Campinas: Papirus, 3 v.
SIMÕES, Maria de Lourdes Netto. 1998. As razões do imaginário: comunicar em tempo de revolução 1960-1990: a ficção de Almeida Faria. Salvador: UESC; FCJA.
WHITE, Hayden. 1994. Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. Tradução Alípio Correia de Franca Neto et. al. São Paulo: Edusp.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2009 Tiago Ribeiro dos Santos

TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.