O que há num Domínio Pedagógico?
Résumé
Ao longo dos últimos anos, analistas dos gêneros discursivos têm utilizado o termo domínio discursivo em seus trabalhos. Muito freqüentemente, o conceito não é explicitado, parecendo ser assumido como auto-explicativo. Visando, como um objetivo maior, caracterizar melhor o chamado domínio pedagógico, este trabalho discute os critérios que têm sido mais utilizados para sua caracterização.
Références
Bakhtin, M.M. 1979. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. M. Lahud & F. Oliveira. São Paulo: Hucitec.
______. 1992. Estética da Criação Verbal. Trad. M.E.G.G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes.
Bazerman, C. 2005. Gêneros Textuais, Tipificação e Interação. Org. A.
Dionísio & J. Hoffnagel. Trad. J. Hoffnagel. São Paulo: Cortez.
Bernstein, B. 1990. Class, Codes and Control. Vol. 4: The Structuring of
Pedagogic Discourse. London: Routledge.
______. 1996 Pedagogy, symbolic control and identity: theory, research,
critique. London: Taylor & Francis.
Chouliaraki, L. 1999. Regulative practices in a ´progressivist´ classroom: ´good habits as a ´disciplinary technology`. Multilingual Matters & Channel View Publications. Volume 10 (2): 103-108.
Drew, P. & Heritage, J. (eds). 1992. Talk at Work. Interaction in Institutional
Settings. Cambridge: CUP.
Edmondson, W. 1985. Discourse worlds in the classroom and in foreign
language learning. Studies in Second Language Acquisition, 7: 159-168.
Ellis, R. 1990. Instructed Second Language Acquisition. Oxford: Blackwell.
Hall, C., Sarangi, S. & Slembrouck, S. 1999. Special representation and the categorization of the client in social work discourse. Text 14 (4): 539-570.
Hesler, S. & Francis, D. 2001. Is institutional talk a phenomenon? Reflections on ethnomethodology and applied conversational analysis. In A. McHoul & M. Rapley (eds), How to Analyse Talk in Institutional Settings. A casebook of Methods. London: Continuum, pp. 206-217.
Johns, A. M. 1995. Genre and pedagogical purposes. Journal of Second
Language Writing, 4 (2): 181-190.
Lave, J. & Wenger, E. 1991. Situated Learning. Cambridge: CUP.
Marcuschi (em prep). Gêneros Textuais: Constituição e Práticas Sóciodiscursivas. (versão mimeo de 2005)
McHoul, A. 1978. The organization of turns at formal talk in the classroom. Language in Society (7): 183-213.
Maynard, D. 1991. Interaction and asymmetry in clinical discourse. American Journal of Sociology, Vol. 97, No. 2 (Sep., 1991): 448-495.
Scollon, R., Bhatia, V., Li, D., Yung, V. 1999. Blurred Genres and Fuzzy
Identities in Hong Kong Public Discourse: Foundational Ethnographic Issues in the Study of Reading. Applied Linguistics. 20/1:22-43
Waring, H.Z. 2002. Displaying substantive recipiency in seminar discussion. Research on Language and Social Interaction, 35(4): 453-479.
Wenger, E. 1997. Communities of Practice. Learning, Meaning, and Identity. Cambridge: CUP.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Kazue Saito Monteiro de Barros 2005

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.