Crise e crítica: forma e modernidade
Abstract
O discurso da crise, decorrente de transformações do verso e do uso da linguagem no fim do século XIX, tem como alicerce teórico o ensaio “Crise de vers”, publicado por Mallarmé, e cujo teor programático acaba por fundar os paradigmas da modernidade artística – e porque não, da arte contemporânea. O objetivo do presente artigo se dá no sentido de problematizar a postura crítica convocada por esse cenário, e associar a inflexão do aspecto formal de cada obra, seja ela de imagem ou de palavra, como resultado da intricada e tensa relação entre crise e crítica.Riferimenti bibliografici
AGAMBEN, Giorgio. Ideia da prosa. Trad. João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p.127-128.
BARTHES, Roland. A preparação do romance. São Paulo: Martins Fontes, 2005, v. I e II.
BARTHES, Roland. O grau zero da escritura. São Paulo: Cúltrix, s/d.
CAMÕES, Luís de. Versos e alguma prosa de. Lisboa: Moraes Editores, 1977
COMPAGNON, Antoine. Os antimodernos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.
DA SILVA, Márcio Renato Pinheiro. “História das formas e os tons da crítica”. ALEA, Rio de Janeiro, v. 16/2, p. 346-361, 2014.
DERRIDA, Jacques. Essa estranha instituição chamada literatura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Prefácio de Stéphane Huchet; tradução de Paulo Neves. 2 ed. São Paulo: Ed. 34, 2010.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2013.
MALLARMÉ, Stéphane. “Crise de versos”. In: Divagações. Trad. Fernando Scheibe. Florianópolis: Ed. UFSC, 2010.
MOLDER, Maria Filomena. As nuvens e o Vaso Sagrado. Lisboa: Relógio D’água, 2014.
SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a “crise da poesia” como topos da modernidade. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2016 Carolina Anglada de Rezende

TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.