A representação da relação entre homem/animal no conto “Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa: uma abordagem ecocrítica
Resumen
O presente artigo consiste numa leitura ecocrítica do conto “Meu tio o Iauaretê” de Guimarães Rosa, tendo como referencial teórico os estudos Almeida (2008), Garrard (2006), Lévi-Strauss (2008), entre outros, tendo como objetivo ressaltar como, na obra roseana, tanto os aspectos formais quanto discursivos sugerem uma preocupação primordial no que se refere a representação da relação entre o homem e os demais seres com os quais convive, apontando para uma íntima relação entre eles na qual as diferenças vão sendo apagadas ao longo da narrativa, possibilitando, além de um encantador prazer estético, uma reflexão profunda em torno dessa relação.Citas
ALMEIDA, Maria do Socorro P. de. 2008. Homem, animal e espaço numa visão ecocrítica, em Graciliano ramos e Miguel Torga. In.: ALMEIDA, Maria do Socorro P. De; AZEVEDO, Sérgio Luiz Malta de. (Orgs) Espaço Interdisciplinar: Literatura, meio ambiente e relações sociais. Recife: Baraúna.
ARAÚJO, Adriana de Fátima Barbosa. Uma pesquisa sobre “Meu tio o iauaretê” de Guimarães Rosa: passos iniciais. Disponível em: Acesso em 15/10/10.05/10/10.
BORGES, Maria Zélia. A escolha do homem-onça, no conto “Meu tio o Iauaretê”. Revista todas as Letras I, vol. 08, n. 1, 2006. Disponível em: Acesso em: 20.03/2011.
BOSI, Alfredo. 2008. História concisa da literatura brasileira. 43ª ed., São Paulo: Cultrix. ______. (org.) 1977. Situação e formas do conto brasileiro contemporâneo. In: ______. O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo: Cultrix.
CERPERO, Daniel Herrera. Conto versus novela. Disponível em:, Acesso em 15/10/10.
DAMATTA, Roberto. 1997. Carnavais, malandros e herois: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ª ed., Rio de Janeiro: Rocco.
D’ONÓFRIO, Salvatore. 2007. Literatura Ocidental: autores e obras fundamentais. 2ª ed., São Paulo: Ática.
GARRARD, Greg. 2006. Ecocrítica. Trad. Vera Ribeiro. Brasília: Editora
Universidade de Brasília.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 2008. O pensamento selvagem. Trad. Tânia Pellegrini. 9ªed. Campinas (SP): Papirus.
PINTO, Ubirajara Santiago de Carvalho. 2006. Meu tio o iauaretê: o retorno poético. Anais da VIII Semana de Letras da Universidade Federal de Ouro Preto e do Instituto de Ciências Humanas e Sociais. ISBN: 85-288-0049-0. Disponível em: Acesso em 03/10/10.
RICOEUR, Paul. 1999. A metáfora viva. São Paulo: Loyola.
ROSA, Guimarães João. 1976. Estas Estórias. 2ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio.
SILVA, Eli Brandão da. 2004. O símbolo na metáfora: fronteira entre o literário e o teológico. In: SILVA, Antonio de Pádua Dias da (org.). Literatura e Estudos Culturais. João Pessoa: Editora Universitária (UFPB).
SIMÕES, Darcília e MARTINS, Aira. 2004. Análise Fonoestilístico-semiótica do conto “Meu tio o Iauaretê”. In.: SIMÔES, Darcília. (org.) Estudos semióticos: Papéis avulsos Rio de Janeiro: Dialogarts. Disponível em: Acesso em 10/10/2010.
JOÃO GUIMARÃES Rosa – o mágico do reino das palavras. SIMÕES, Mônica. (direção e roteiro). Manaus: Pólo Imagem e TV PUC para a TV ESCOLA/MEC. 2001. DVD(29’53’’), son., color, Documentário da série Mestres da Literatura da TV Escola.
VALOIS, Michelle. Meu tio o Iauaretê – o tecido da obra nas malhas da onça. Revista Eutomia, Ano II – Nº 01 (171-190), 2009. Disponível em: < www.revistaeutomia.com.br> Acesso em: 06/10/10.
VENÂNCIO, Rita. Análise estilística e fonoestilística de fragmentos do conto Meu tio o Iauaretê, de João Guimarães Rosa, 2008. Disponível em: Acesso em 04/10/10.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2011 Edilane Rodrigues Bento Moreira, Naelza de Araújo Wanderley

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.