O Espaço para a Prática de Reflexão sobre a Linguagem em Teorias de Gênero norte-americanas

Autores/as

  • Maria Augusta Gonçalves de Macedo Reinaldo Universidade Federal de Campina Grande

Resumen

Este ensaio pretende contribuir para a discussão sobre ensino de língua centrado no gênero, oficializado nos documentos nacionais sobre ensino de Língua Portuguesa. Para isso, são apresentados, no contínuo das teorias de gênero, alguns instrumentos conceituais e analíticos, desenvolvidos nas duas últimas décadas por teorias norte-americanas, de inspiração retórica e antropológica. Na correlação teoria/prática, são apontados, a partir de referências a resultados de estudos aplicados, alguns desafios e princípios a serem observados no ensino orientado por teorias de gênero, com destaque para a pedagogia da consciência de gênero.

Biografía del autor/a

Maria Augusta Gonçalves de Macedo Reinaldo, Universidade Federal de Campina Grande

Graduação em Letras pela Universidade Regional do Nordeste, mestrado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba, doutorado e estágio pós-doutoral em Lingüística pela Universidade Federal de Pernambuco.Professora Associada IV do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino da Universidade Federal de Campina Grande.

Citas

BAWARSHI, Anis S. 2003. The genre function. In: Genre and the invention of the writer. Utah University Press, pp.17-46.

BAZERMAN, Charles. 2005[2004]. Atos de fala, gêneros textuais e sistemas de atividades: como os textos organizam atividades e pessoas. In: Gêneros textuais, tipificação e interação social. Angela Paiva Dionísio e Judith Chambliss Hoffnagel (Orgs.). São Paulo: Cortez, p. 42-91.

______. 2005[2002]). Gênero e identidade: cidadania na era da internet e na era do capitalismo global. In: Angela Paiva Dionísio e Judith Chambliss Hoffnagel (Orgs.). Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, pp.101-130.

______. 2006[1997]. A vida do gênero, a vida da sala de aula. In: Angela Paiva Dionísio e Judith Chambliss Hoffnagel (Orgs). Gênero, agência e escrita. São Paulo: Cortez, pp.23-35.

BAZERMAN, Charles e PRIOR, Paul. 2007[2005]. A participação em mundos socioletrados emergentes: gênero, disciplinaridade, interdisciplinaridade. In: BAZERMAN, Charles. Escrita, gênero e interação social. Judith Chambliss Hoffnagel e Angela Paiva Dionísio (Orgs.) São Paulo: Cortez, pp.150-190.

BRASIL/SEF. 1998. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF.

BRASIL/SEMTEC. 2006. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/SEMTEC.

DEAN, Deborah. 2008. Genre theory: teaching, writing, and being. Urban, Illinois: National Council of Teachers of English.

DEVITT, Amy. 2004. Writing genres. Southern Illinois University, USA.

______. 2009. Teaching Critical Genre Awareness. In: BAZERMAN, C; BONINI, A; FIGUEIREDO, D. (Orgs.). Genre in a Changing World. The WAC Clearinghouse. Fort Collins, www.colostate.edu. Collins.

FREEDMAN, Aviva & MEDWAY, Peter (Orgs.). 1994. Genre and the New Rhetoric. London: Taylor & Francis.

MILLER, Carolyn. 2009. Gênero textual, agência e tecnologia. Angela Paiva Dionísio e Judith Chambliss Hoffnagel (Orgs). Recife: EDUFPE.

PARÉ, Anthony and SMART, Graham. 1994. Observing genres in action: towards a research methodology. In: FREEDMAN, Aviva & MEDWAY, Peter (Orgs.). Genre and the New Rhetoric. London: Taylor & Francis, pp.146-154.

Publicado

2010-07-16

Cómo citar

Reinaldo, M. A. G. de M. (2010). O Espaço para a Prática de Reflexão sobre a Linguagem em Teorias de Gênero norte-americanas. Revista Investigações, 23(2), 161–189. Recuperado a partir de https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/1406