Processos de categorização social:emergência de categorias sociaisna fala em interação
Resumen
Este artigo busca discutir a categorização social como um modelo sóciocultural que é sensível à dimensão local e situada das práticas sociais. A abordagem teórica adotada fundamenta-se na Análise Conversacional.Os dados analisados foram extraídos de um corpus constituído por registro videográfico de interações acadêmicas em seminários de pesquisa.
Citas
ALENCAR, R. 2004. O discurso científico e a construção coletiva do saber: a dimensão interativa da atividade acadêmico-científica. Tese de
doutorado, Recife, Brasil.
______. 2006. Atribuição de categorias sociais em encontros colegiados de uma cooperativa. Revue uniRcoop. 4: 237- 257.
______. 2007. Análise da conversaçao: uma proposta para a análise das práticas sociais. In: WEBER, S.; LEITHAUSER, T. (orgs.), Métodos qualitativos nas ciências sociais e na pratica social. Recife: Editora Universitária UFPE, p. 59-71.
BAKHTIN, M. [1979]. 1992. Os gêneros do discurso. In —: Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, p. 277-326.
DREW, P.; HERITAGE, J.C. 1992. Talk at work: interaction in institutional settings. Cambridge: University Press.
CONEIN, B. 2001. Classification sociale et catégorisation. In: FORNEL, M.; ORGIEN, A.; QUÉRÉ, L. L’ethonométhodologie une sociologie radicale. Paris: La découverte et Syros, pp. 239-258.
GARFINKEL, H. 1984. Studies in Etnomethodology. Englewood Cliffs, NJ: Pratice Hall.
GÜLICH, E.; MONDADA, L. 2001. Analyse conversationnelle. In: HOLTUS, G.; METZELTIN, M.; SCHMITT, C. (eds). Lexikon der romanistischen Linguistik, Tübingen: Niemeyer. (Band I) 2, p.196-250.
HESTER, S.; EGLIN, P. 1997. Membership Categorization Analysis: an introduction and The reflexive constitution of category, predicate and contexte in two settings. In: HESTER, S.; EGLIN, P. Culture in action: studies in membership categorization analysis. International Institute for
Ethnomethodology and conversation analysis. Washington D.C: University Press of America, p. 1-24.
INIGUEZ, L. 2005. Manual de análise do discurso em ciências sociais. Rio de Janeiro: Vozes.
MARCUSCHI, L. A. 2001. Um corpus lingüístico para a análise de processos na relação fala e escrita, apresentado no Simpósio Corpus Lingüístico, INPLA, PUC, São Paulo.
______. 2002. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (orgs.). Gêneros
textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna.
______. 2003. Análise da conversação. São Paulo: Ática.
______. 2007. A Construção do mobiliário do mundo e da mente:
linguagem, cultura e categorização. In: BECHARA, E. (org.). Cognição,
linguagem e praticas interacionais. Rio de Janeiro: Lucerna.
MONDADA, L. 1997. Processus de categorization et construction discursive des catégories. In : DUBOIS, D. (dir.). Catégorisation et cognition : de la perception au discours. Paris, Editions Kimé, p. 291-
______. 2000a. Grammaire-pour-interaction et analyse conversationnelle. In: BERTHOUD, A. C. (ed). Modèles du discourse en confrontation. Bern: Lang, p. 23-42.
______. 2000b. La compétence de categorisation: procédés situés de
catégorisation des ressources linguistiques. In: MARTINEZ, P. ; DOEHLER, S. P. (eds.). La notion de contact de langues en didactique,
Paris: ENS Editions & Didier Erudition, p. 81-102.
OCHS, E. 1979. Transcription as theory. In: OCHS, E.; SCHIEFFELIN, B. B. (eds). Developmental Pragmatics. New York: Academic Press, p. 43-72.
SACKS, H. 1968. The Search for Help: No one to turn to. In: SCHNEIDMAN, E. (ed.). Essays in Self-destruction, Science House, New
York.
______. 1972a. On the analyzability of stories by children. In: GUMPERZ, J.; HYMES, D. (eds.). Direction in sociolinguistics: the ethnography of communication. New York, Holt. Rinehart and Winston, p. 325-345.
______. 1972b. Notes on police assessment of moral character. In: SUDNOW, D. Studies in social interaction. New York: Free Press, p.
-293.
______. 1995. Lectures on conversation, vol. I &II. Edited by G. Jefferson. Oxford: Basil Blackwell.
SACKS, H.; SCHEGLOFF, E. A.; JEFFERSON, G. 1974. A simplest systematics for the organization of turn-taking for conversation. Language. 50: 696-735.
SCHEGLOFF, E. A. 1992. Repair after next turn: the last structurally provided defense of intersubjectivity in conversation. American Journal
of Sociology, 97 (5): 1295/1345.
______. 1995. Introduction. In: H. Sacks. Lectures on conversation, vol. I & II. Edited by G. Jefferson. Oxford: Basil Blackwell.
______. 1997. Third Turn Repair. In: G.R. Guy et al. (ed.), Towards a Social Science of Language. Amsterdam: J. Benjamins, pp. 31-40.
______. 2007. Categories in action: person-reference and membership categorization. Discourse Studies 7(4-5): 455-480.
SCHEGLOFF, E. A.; JEFFERSON, G.; SACKS, H. 1977. The preference for self-correction in the organization of repair in conversation. Language 53:361-82.
SCHEGLOFF, E. A.; SACKS, H. 1973. Opening up closings. Semiotica 7: 289-327.
WATSON, R. 1994. Catégories, Séquentialité et Ordre Social. In: FRADIN, B.; QUERÉ, L.; WIDMER, J. (ed.). L’enquête sur les catégories,
Raisons Pratiques 5, Éditions de l’École des Hautes Études en Sciences
Sociales, Paris.
______. 1997. Some General Reflections on Categorization and Sequence in the Analysis of Conversation. In: HESTER, S.; EGLIN, P.
(eds.). Culture in action: studies in Membership Categorization Analysis.
International Institute for Ethnomethodology and Conversation Analysis. Washington D.C: University Press in America, p. 49-76.
WIDMER, J. P. 2001. Catégorisation, tours de parole et sociologie. In:
FORNEL, M.; OGIEN, A.; QUÉRÉ, L. (ed.). L’ethonométhodologie une sociologie radicale. Paris: La découverte et Syros.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2008 Rosane Alencar

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.