Entrevistas: Camões 500 anos, com Annabela Rita e Maria Lúcia Dal Farra
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2024.264683Resumen
Annabela Rita
[URL:http://sites.google.com/site/annabelarita1/]
Doutorada, com Agregação e dois pós-doutoramentos em Literatura, é professora aposentada da Universidade de Lisboa, investigadora integrada do Centro de Estudos Globais (CEG) – Universidade Aberta e colaboradora do CECS - Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho.
Presidente da Academia Lusófona Luís de Camões-SHIP, do Instituto Fernando Pessoa-SHIP e da Assembleia Geral da CompaRes-International Society for Iberian-Slavonic Studies, Directora da Associação Portuguesa de Escritores e do Observatório da Língua Portuguesa, Conselheira do Conselho Supremo da SHIP - Sociedade Histórica da Independência de Portugal e do Museu Virtual da Lusofonia da Universidade do Minho.
Membro de instituições científicas e culturais nacionais (Academia Portuguesa de História, Grémio Literário, Sociedade de Geografia de Lisboa, etc.) e estrangeiras (CIMEEP – Centro Internacional e Multidisciplinar de Estudos Épicos da Universidade Federal de Sergipe, CIRCgE - Centro Interdisciplinare di Ricerca sulla Cultura di Genere da UNINT- Università degli studi Internazionali di Roma, Centre de Recherche Interdisciplinaire sur les Langues, les Littératures, les Arts et les Cultures (CREILAC) da Université Assane Seck de Ziguinchor (UASZ) do Senegal, Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, e outros), integrando diversos Conselhos Científicos de revistas, colecções, obras completas e projectos em Portugal e no estrangeiro. Dirige a revista académica e-Letras com Vida – Revista de Estudos Globais e uma colecção da Editora EDIFIR (Florença).
Tem participado em Academic Surveys (desde 2020) a convite de Reitorias de Universidades.
Prémios & Distinções: c. 3 dezenas em Portugal e no estrangeiro.
Obras principais:
Eça de Queirós Cronista (1998; 2017); Labirinto Sensível (2003-04); No Fundo dos Espelhos (2003-2007, 2018); Emergências Estéticas (2006); Itinerário (2009); Cartografias Literárias (2010; 2012); Paisagem & Figuras (2011); Focais Literárias (2012); a trilogia Luz e Sombras no Cânone Literário (2014), Do que não existe. Repensando o Cânone Literário (2018) e Perfis & Molduras no Cânone Literário (2018); a duologia Sfumato. Figurações in hoc signo. Na senda da identidade nacional (2019) e Sfumato & Cânone. Na senda da identidade nacional (2021); Teolinda Gersão: encenações (2020): O Essencial sobre Teolinda Gersão (2021).
Maria Lúcia Dal Farra
Nasceu em Botucatu/SP, em 1944. Tem Mestrado e Doutorado em Literatura (USP), Livre-Docência em Literatura Comparada (UNICAMP) e titularidade (UFS, onde foi Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, universidades em que lecionou). Pós-Doutorado (École Pratique des Hautes 831 Études, Paris; Universidade de Lisboa) e participou da equipe pioneira de Antonio Candido para a fundação do Depto de Teoria Literária e IEL da UNICAMP; professora-convidada em Berkeley (2002). Integrou (2013-2016) o Comitê de Assessoramento de Letras e Linguística do CNPq (CA-LL) e nomeia a Cadeira 25 da Academia Botucatuense de Letras. Coordenou o Diretório de Pesquisa do CNPq relativo à Florbela. Possui oito obras sobre Florbela Espanca, incluindo a direção científica do Dicionário de Florbela Espanca (publicado no Brasil pela Pedro & João Editores – 2023 e em Portugal pelas Edições Esgotadas – 2024) e Caleidoscópio Florbela (publicado pela Universidade de Évora – 2024); também sobre Vergílio Ferreira, Fernando Pessoa, Herberto Helder; e de poemas, incluindo o recém-lançado Livro de Erros, pela Iluminuras – 2024. É Prêmio Jabuti, com o livro Alumbramentos (Iluminuras, 2012).
Citas
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Derechos de autor 2024 Annabela Rita, Maria Lúcia Dal Farra, Jonas Jefferson de Souza Leite, Paulo Ricardo Braz

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