Simpatia pelo demônio Bataille e a insubordinação da literatura
Abstract
Situando-a na linha que vai do rapto místico ao êxtase erótico, George Bataille postula a literatura como movimento irredutível aos fins da sociedade utilitária. Essa caracterização implica uma distância imediata em relação às poéticas coevas que afirmavam o engajamento literário. Procurando esclarecer essa incompatibilidade entre o mundo da ação eficaz e da escrita, tentaremos reconstruir criticamente os princípios da insubordinação leviana que – segundo Bataille – caracteriza a experiência literária.Riferimenti bibliografici
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