A Contrução Pública do Conhecimento: Linguagem e Interação na Cognição Social
Abstract
Este trabalho foca os processos de construção do conhecimento em iinterações face a face, em instituições escolares. O objetivo é demonstrar que a construção do conhecimento não é algo realizado individualmente, nem a conseqüência de pura internalização de informação, que é recebida, tratada e armazenada na mente dos alunos. A construção do conhecimento é, pelo contrário, de natureza essencialmente pública, ancorando-se em atividades social e interacionalmente situadas, através da negociação de versões da realidade e do compartilhamento de pressupostos comuns.
Riferimenti bibliografici
CLARK, Herbert H. 1992. Arenas of Language Use. Chicago: Chicago UP.
______. 1996. Using Language. Cambridge: CUP.
FAUCONNIER, Gilles. 1994. Mental Spaces. Cambridge: CUP.
______. 1997. Mappings in Thought and Language. Cambridge: CUP.
FAUCONNIER, Gilles; TURNER, Mark. 2002. The way we think. Conceptual
blending and the mind’s hidden complexities. New York: Basic Books.
GOODWIN, Charles; DURANTI, Alessandro (orgs.). 1992. Rethinking
Context. language as an interactive phenomenon. Cambridge: CUP, p.142,
GUMPERZ, J. 1992, Contextualization and Understanding. In GOODWIN,
C.; DURANTI, A. (orgs.), Rethinking Context. language as an interactive phenomenon. Cambridge: CUP, p. 229-252.
GUMPERZ, John.; LEVINSON, Stephen. 1996. Rethinking Linguistic Relativity. Cambridge: CUP.
KOCH, Ingedore. 2001. A referenciação como atividade cognitiva e interacional. Anais do II Congresso Internacional da ABRALIN, UFC, Fortaleza.
______. 2002. Linguagem e Cognição: a construção e reconstrução de
objetos-de-discurso. Veredas, vol. 6, n.1, jan/jun 2002, p. 29-42.
KOCH, I.; CUNHA-LIMA, Maria Luiza. 2004. Do cognitivismo ao sociocognitivismo. In MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Anna Christina (orgs), Introdução à Lingüística. Fundamentos Epistemológicos, Vol. 3. São Paulo: Cortez, p.251-300.
LAKOFF, George. 1987. Women, fire and dangerous things. Chicago/
London: The University of Chicago Press.
______; JOHNSON, Mark. 2002. [1980]. Metáforas da vida cotidiana.
Tradução Brasileira. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: EDUC.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. 2001. Atos de referenciação na interação face
a face. Anais do II Congresso Internacional da ABRALIN, UFC, Fortaleza.
______. 2004. O diálogo no contexto da aula expositiva: continuidade,
ruptura e integração. Recife (mimeo).
MONDADA, Lorenza. 2001. Pour une approche conversationnelle des
objets de discours. Anais do II Congresso Internacional da ABRALIN. Fortaleza: UFC.
______. 2002. Cognition et parole-en-interaction. Veredas. Vol.6, n. 1.
jan/jun, Juiz de Fora: Editora da UFJF, p.9-27.
OCHS, Elinor. 1979. Transcription as theory. In OCHS, E.; SCHIEFFELIN,
B. (eds), Developmental Pragmatics, New York: Academic Press, p. 43-72.
ONO, T.; THOMPSON, S. 1996. The dynamic nature of conceptual
structure building: evidence from conversation. In GOLDBERG, A, Conceptual structure, discourse and grammar. Stanford: CLSI.
SALOMÃO, Margarida. 1997. Gramática e Interação: o enquadre programático da hipótese sócio-cognitiva da linguagem. Veredas. UFJF. Vol. 1, no. l, p.23-39.
______. 1999. A questão da construção do sentido e a revisão da agenda dos estudos da linguagem. Veredas. UFJF. Vol. 3, no. 1, p.61-79.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2007 Jan Edson Rodrigues-Leite

TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.