A identidade e representação do Ceará na literatura de cordel: análise dos cordéis o Romance do Pavão Misterioso e As proezas de João Grilo
Abstract
Este trabalho analisa a literatura de cordel como fonte de pesquisa da identidade cultural cearense. O objeto de estudo consiste nos cordéis O Romance do Pavão Misterioso e As Proezas de João Grilo. Percebe-se como a relação entre identidade e memória sustenta fatores reiterando as questões de identidade cultural a partir da literatura de cordel. A metodologia baseia-se em pesquisa teórico-bibliográfica fundamentada em Albuquerque Júnior (1975), Amadeu (1982), Cascudo (1976) Hall (2000), dentre outros autores.Riferimenti bibliografici
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. 1995. A invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez.
AMARAL, Amadeu. 1982. Tradições populares. 3 ed. São Paulo: HUCITEC.
ASSARÉ, Patativa do. 2007. Antologia poética. 5 ed. Fortaleza: Demócrito Rocha.
BENJAMIN, Walter. 1985. Walter Benjamin. KOTHE, Flávio (Org.). São Paulo: Ática (Coleção Grandes Cientistas Sociais).
CARVALHO, Gilmar de. 2002. Publicidade do cordel: mote do consumo. São Paulo: Annablume.
CASCUDO, Luís da Câmara. 1976. Seleta: organização, estudos e notas do professor Américo de Oliveira Costa. 2 ed. Rio de Janeiro. J.Olympio.
CLAVAL, P. 1999. A Geografia Cultural. Tradução de Luiz Fugazzola Pimenta e Margareth de Castro Afeche Pimenta. Florianópolis: UFSC.
CUCHE, Denys. 2002. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: Ed. Edusc.
DIEGUES JUNIOR, Manuel. 1977. Literatura de Cordel. Rio de Janeiro: FUNART.
FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. 2006. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
HALL, Stuart. 2000. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
LIMA, João Ferreira de. 2011. As Proezas de João Grilo. Fortaleza: ABC-Academia Brasileira de Cordel; Tupinanquim Editora.
MACKELLENE, Léo. Língua e Identidade. Essentia: revista de cultura, ciência e tecnologia. Vol.7. Nº2., Sobral, Edições UVA, Dez. 2005/maio. 2006., p.149167.
RESENDE, João Camelo de Melo. 2011. Romance do Pavão Misterioso. Fortaleza: ABC-Academia Brasileira de Cordel; Tupinanquim Editora.
SOLER, Luís. 1995. Origens árabes no folclore do sertão brasileiro. Florianópoles: EDUFSC.
SOUSA, Liêdo Magalhaes de. 1978. Classificação popular da literatura de cordel. Petrópoles: Vozes.
SUASSUNA, Ariano. 1971. O romance d’a pedra do reino e o príncipe do sangue do vaie-volta: romance armorial-popular brasileiro. Rio de Janeiro: J. Olympio. ______. 2005. Auto da compadecida. Rio de Janeiro: Agir.
VAN WOENSEL, Maurice. 2001. Os poetas populares nordestinos, descendentes legítimos dos trovadores. In: MALEVAL, Maria do Amparo Tavares (org). Atas do III Encontro Internacional de Estudos Medievais. Rio de Janeiro. http://www.flickr.com/photos/franciscovalle/2840542948/. Acesso em 13/05/2012.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2012 Margarida Pontes Timbó, Alessandra Zelinda S. Bessa

TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.