Digressão e desordem: a experiência da temporalidade em Grande Sertão: Veredas e seu valor cognitivo ante a cultura atual

Autores

  • Artur Almeida de Ataíde Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

O intuito deste ensaio é, a partir do texto de T. S. Eliot (1998) sobre o Hamlet de Shakespeare e das idéias desenvolvidas por Henri Bergson em seu Ensaio sobre os dados imediatos da consciência (1988), pôr em evidência alguns aspectos estruturais do Grande Sertão: Veredas, aspectos que fazem dele o portador de uma postura ética e epistemológica ainda válida como resposta às aporias da cultura contemporânea.

Biografia do Autor

Artur Almeida de Ataíde, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (2008).

Referências

BERGSON, Henri. 1988. Ensaio sobre os dados imediatos da consciência. Trad. João da Silva Gama. Lisboa: Edições 70.

ELIOT, T. S. 1991. Hamlet. In: T. S. Eliot. 1998. Poems and prose. Nova York, Toronto: Alfred A. Knopf. p. 131-9

FRIEDRICH, Hugo. 1991. Estrutura da lírica moderna: da metade do século XIX a meados do século XX. Trad. Marise M. Curioni. São Paulo: Duas Cidades.

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______. 1976. Tutaméia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio.

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Publicado

16-07-2008

Como Citar

Ataíde, A. A. de. (2008). Digressão e desordem: a experiência da temporalidade em Grande Sertão: Veredas e seu valor cognitivo ante a cultura atual. Revista Investigações, 21(1), 143–159. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/1380

Edição

Seção

Artigo - Linguística (seção livre)