CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS NO DISCURSO: UMA ABORDAGEM SOCIOCOGNITIVACONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS NO DISCURSO: UMA ABORDAGEM SOCIOCOGNITIVA
Resumo
Partindo da concepção de cognição como atividade e pressupondo uma noção de língua sob o ponto de vista não formal, o trabalho desenvolve a idéia de que toda atividade referencial é construída dentro de processos sociointeracionais situados. É nesse contexto que funcionam os articuladores textuais para produção e explicitação dos sentidos.
Referências
— APOTHÉLOZ, Denis; Marie-José REICHLER-BÉGUELIN. 1995. “Construction
de la référence et stratégies de désignation”. In: BERRENDONNER, Alain; M-J.
REICHLER-BEGUELIN (eds), p. 227-271.
— APOTHÉLOZ, Denis. 1995. “Nominalisations, réferents clandestins et
anaphores atypiques”. In: BERRENDONNER, A. e M-J REICHLER-BEGUELIN
(eds), p.143-173.
— APOTHÉLOZ, Denis; Catherine CHANET. 1997. Défini et démonstratif dans les
nominalisations. In: DE MULDER, Walter & Carl Vetters (eds.), Relations
anaphoriques et (in)cohérence. Amsterdam: Rodopi, p.159-186.
— AUTHIER, Jacqueline. 1981. “Paroles tenus à distance”. In: Materialités
discoursives, Presses Universitaires de Lille.
— BEAUGRANDE, Robert de & DRESSLER, Wolfgang U. 1981. Einführung in die
Textlinguistik, Tübingen, Niemeyer.
— BERRENDONNER, Alain; Marie-José REICHLER-BEGUELIN (eds). 1995. .Du
syntagme nominal aux objets-de discours. SN complexes, nominalisations,
anaphores. Tranel v. 23, Neuchâtel, Institute de Linguistique de l’Université de
Neuchâtel, dez.
— CLARK, Herbert. 1992. Arenas of Language Use. Chicago, Chicago University
Press.
CONTE, Elisabeth. 1996. “Anaphoric encapsulation”. Belgian Journal of
Linguistics: Coherence and anaphora, v. 10, p.1-10.
FRANCIS, Gill. 1994. Labelling discourse: an aspect of nominal-group lexical cohesion. In: COULTHARD, Malcolm (ed.), Advances in written text analysis. Londres: Routledge,
JOHNSON-LAIRD, P. N. 1983. Mental Models. Cambridge: Cambridge
University Press.
JUBRAN, Clélia C.S. 2003. Parentetização. In: Gramática do Português Falado, vol.1: Construção do texto falado, Edunicamp.
KOCH, I.G.V. 1984. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez.
______. 1989. A coesão textual. São Paulo: Contexto.
______. 1992. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto.
______. 1997. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto.
______. 2002. .Desvendando os segredos do texto. São Paulo, Cortez.
______. 2004. Introdução à Lingüística Textual. São Paulo, Martins Fontes.
______.1999. Referenciação: Construção discursiva. Ensaio apresentado por ocasião do concurso para Titular em Análise do Discurso do IEL/UNICAMP, dez.
KOCH, Ingedore G. V; Luiz. Antônio MARCUSCHI. Processos de referenciação na produção discursiva. D.E.L.T.A ., vol.14, no. especial, p.169-190, 1998.
KOCH, Ingedore G.V.; LIMA, Maria Luíza A. C. 2004. “Sociocognitivismo”. In: MUSSALIN, Fernanda & BENTES, Anna Christina, Introdução à Lingüística, vol. 3, São Paulo, Cortez.
LESNIEWSKI, S. 1989. Sur les fondements de la mathématique. Fragments. Trad, de G. Malinowski, Paris, Hermes.
MARCUSCHI, Luiz Antônio; Ingedore V. KOCH Estratégias de referenciação e progressão referencial na língua falada. In: ABAURRE, Maria Bernadete (org.), Gramática do Português Falado, vol. VIII, Campinas: Edunicamp, 2002 [1998].
— MONDADA, Lorenza; Danielle DUBOIS. 1995. Construction des objets de
discours et catégorisation: une approche des processus de référentiation. In: A.
BERRENDONNER & M-J. REICHLER-BÉGUELIN (op. cit.), pp.273-302.
MONDADA, Lorenza. 1994. Verbalisation de l’espace et fabrication du savoir: approche linguistique de la construction des objets du discourse. Lausanne, Université de Lausanne.
______. 2001. Gestion du topic et organization de la conversation. Cadernos de Estudos Lingüísticos 41, Campinas, IEL/UNICAMP, pp. 7-36.
MORATO, Edwiges; KOCH, Ingedore G.V. 2003. “Linguagem e cognição: os (des)encontros entre a Lingüística e as Ciências Cognitivas”. In: Cadernos de Estudos Lingüísticos 44, Campinas, IEL/UNICAMP, pp. 85-91.
MINSKY, M. 1975. A framework for representing knowledge. In P.WINSTON (ed.). The Psychology of Computer Vision. Chicago: Mc Graw - Hill.
PRINCE, Ellen. 1981. Towards a taxonomy of given-new information. In: COLE, Peter (ed.), Radical Pragmatics, New York, Academic Press.
RUMELHART, D.E. 1980. “Schemata: The building blocks of cognition”. In: R.J. SPIRO et al. (orgs.). Theoretical Issues in Reading Comprehension. New Jersey: Erlbaum.
SACKS, Harvey. 1972. “On the analizability osf stories by children”. In: GUMPERZ, J. & HYMES, D. (orgs.), Directions in Sociolinguistics. New York, Rinnehart & Winston, pp. 324-345.
SCHANK, R.C.; ABELSON, R. P. 1977. Scripts, Plans, Goals, and
Understanding: An Inquiry into human knowledge structures. Hilsdale, Erlbaum.
SANFORD, A .J. & S.C. GARROD. 1985. “The role of background knowledge in psychological accounts of text comprehension”. In: ALWOOD & HJELMQUIST (eds.). Foregrounding background”. Lund: Doxa.
SCHWARZ, Monika. 2000. Indirekte Anaphern in Texten.Tübingen: Niemeyer.
VAN DIJK, Teun A. 1992 (1989). Modelos na memória - o papel das
representações da situação no processamento do discurso. In: Cognição, Discurso e Interação. São Paulo, Contexto.
VAN DIJK, Teun A.; KINTSCH, Walter. 1983. Strategies of discourse comprehension. New York, Academic Press.
VARELLA, F.; THOMPSON, E.; ROSCH, E. 1992. The embodi
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2005 Ingedore G. Villaça Koch

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.