Approach to suicide attempts in general hospitals: proposal for qualifying care

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51359/2317-0115.2022.249062

Keywords:

suicide, permanent education, general hospitals

Abstract

This study, part of a Professional Master's research in Teaching in Health and Environmental Sciences, deals with the existing problem in relation to the approach to suicide attempts in general hospitals. In view of the significant increase in self-inflicted deaths  worldwide,  hospital  institutions  are  considered  strategic  points  for  the  care  of people with suicidal behavior,requiring the development of permanent education actions by health professionals to qualify care. In view of the above, the objective of this study was to develop didactic material as an instrument of permanent health education for the qualification of professionals in general hospitals in approaching people with attempted suicide. The research was carried out through a qualitative approach, contemplating three stages: field research (participant observation and semi-structured questionnaire), product elaboration and application of the product. As a result, it was observed that the manual can contribute to professional qualification by enabling the expansion of knowledge about the phenomenon of suicide and the strategies of action, stimulating reflection onthe work process and the construction of collective knowledge and practices.

References

ALVES M.A.G; CADETE, M.M.M. Tentativa de suicídio: lesão da parte ou o do todo? Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 75-84, 2015.

ALVES, V. et. al. Trends in suicide attempts at an emergency department. Rev. Bras. Psiquiatr. SP, v. 39, n. 1, p. 55-61, 2016.

ASARNOW, R. et al. The Emergency Department: Challenges & Opportunities for Suicide Prevention. Child Adolesc Psychiatr Clin N Am. v. 26, n. 4, p. 771-783, 2017.

BERTOLOTE, J.M.O suicídio e sua prevenção. São Paulo: Unesp, 2012.

BOTEGA, N.J. et al. Prevenção do comportamento suicida. PSICO. Porto Alegre, v. 37, n. 3, p. 213-220, 2006.

BRAME, C. J. Effective Educational Videos: Principles and Guidelines for Maximizing Student Learning from Video. CBE-Life Sciences Education, v. 15, n. 6, p. 1–6, 2016.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, set. 1990.

BRASIL. Portaria nº 198/GM/MS, de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2004; 14 fev.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1876, de 14 de agosto de 2006. Institui Diretrizes Nacionais para Prevenção do suicídio, a ser implantadas em todas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 ago 2006. Seção 1, p. 65.

BRASIL. Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007. Diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente. Diário Oficial da União, Brasília, 20 ago 2007. Seção 1, p. 65.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gestão da Educação em Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília, DF: 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Glossário temático: gestão do trabalho e da educação na saúde. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Editora MS, 2013, 82p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agenda de Ações Estratégicas para a Vigilância e Prevenção do Suicídio e Promoção da Saúde no Brasil: 2017 a 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Lei n. 13.819, de 26 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 abr 2019. Seção 1, p. 1.

BORDENAVE, J. D. Alguns fatores pedagógicos. [Apostila do curso de capacitação pedagógica para instrutor/ supervisor da área da saúde – Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento de Pessoas para o SUS]. Brasília, 1994.

BOTEGA, N. J. Suicide behavior in the community: prevalence and factors associated to suicidal ideation. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 27, n. 1, p. 45-53, 2005.

BOTEGA, N.J. Crise suicida. Avaliação e manejo. Porto Alegre: Artmed, 2015.

CAMARGO, L. B. Desenvolvimento de material didático dinâmico em odontopediatria para utilização na teleodontologia: utilização do software Macromedia. Rev. Paul. Odontologia, v. 31, p. 31-35, 2009.

CASSORLA, R.M.S. Suicídio. Fatores inconscientes e aspectos socioculturais: uma introdução. São Paulo: Blucher, 2017.

CECCIM, R. B.; FERUERWERKER, L. C. M. O Quadrilátero da Formação para a Área da Saúde: Ensino, Gestão, Atenção e Controle Social. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 2004, v. 14, n. 1, p. 41-65.

CECCIM, R. B. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. V. 9, n. 16, p. 161-168, 2005.

CECCIM, R. B; FERLA, A. A. Educação e saúde: ensino e cidadania como travessia de fronteiras. Trab. Educ. Saúde, v. 6, n. 3, p. 443-456, 2008.

CREPALDI, M, A. Prefácio. In: M. E. Maliska, & A. Wallauer. Suicídio: um desafio para profissionais de saúde. Florianópolis: Pandion, 2012.

CRESCENTINI, A.; MAINARDI, G. Qualitative research article: guidelines, suggestions and needs. Journal of Workplace Learning, v. 21, n. 5, p. 431-439, 2009.

DESLAURIERS, J.P.; KÉRISIT, M.O delineamento da pesquisa qualitativa. In: POUPART, J. et. al. (Orgs.), A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008.

DÓRIA, A.R; FARO, A. Estigma em pacientes admitidos em urgência/emergência por tentativa de suicídio: análise de estudantes e profissionais da saúde a partir de casos hipotéticos. Salud & Sociedad, Chile, v. 8, n. 3, p. 200-215, 2017.

DURKHEIM, É. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

FALKENBERG, M. B, MENDES, T. P. L., Moraes EP, SOUZA, E. M. Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Cienc Saude Colet., V. 19, N. 3, P. 847-52, 2014.

FONSECA. M.J.M. Carl Rogers: uma concepção holística do homem - da terapia centrada no cliente à pedagogia centrada no aluno. Millenium: ordem, Viseu. Portugal, v.1, n.36, p.1-28, 2009.

FREITAS, A.P.A; BORGES, L.M. Tentativas de suicídio e profissionais de saúde: significados possíveis. Estudo Psicologia. Rio de Janeiro, v.14, n.2, p. 560 - 577, 2014.

FREITAS, A.P.A; BORGES, L.M. Do acolhimento ao encaminhamento: O atendimento às tentativas de suicídio nos contextos hospitalares. Estudos em Psicologia. Natal, v.22, n.1, p. 50-60, 2017.

FRANCO, Claudio de Paiva. Autonomia na aprendizagem de inglês: um estudo com nativos digitais sob as lentes do caos e da complexidade. 201f. 2013. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.

GONÇALVES, P.I.E; SILVA, R.A.; FERREIRA, L.A. Comportamento suicida: percepções e práticas de cuidado? Psicol. hosp. São Paulo, vol. 13, n. 2, p. 64 - 87, 2015.

GUTIERREZ, B.A.O. Assistência hospitalar na tentativa de suicídio. Psicol. USP [online], vol.25, n.3, p.262-269, 2014.

JUNIOR, A. S. O., et. al. Desenvolvimento de animação para a odontologia como ferramenta no processo educacional. RFO. Passo Fundo, v. 19, n. 3, p. 288-292, 2014.

KÁPLUN, G. Material Educativo: a experiência do aprendizado. Comunicação & Educação, v. 27, n. 6, p. 571-588, 2007.

JUNIOR, A. S. O., et. al. Desenvolvimento de animação para a odontologia como ferramenta no processo educacional. RFO. Passo Fundo, v. 19, n. 3, p. 288-292, 2014.

LITTLE, D.. Learning as Dialogue: The dependence of learner autonomy on teacher autonomy. In System. V. 123, n. 2, p.175-181, 1995.

LOUREIRO, M.L. Um possível olhar do comportamento suicida pelos profissionais da saúde. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 64 - 67, 2006.

MINAYO, M.C.S. A autoviolência, objeto da sociologia e problema de saúde pública. Caderno de Saúde Pública [online], v.14, n. 2, p. 421-428, 1998.

MELO, A.K. Atuação do psicólogo com pacientes de tentativa de suicídio: estudo fenomenológico. Revista Brasileira em promoção da saúde, v. 31, n. 4, p. 1-7, 2018.

MINOIS, G. História do suicídio. A sociedade ocidental diante da morte voluntária. São Paulo: Unesp, 2018.

NORTON; P.; HATHAWAY, D. Video production as an instructional strategy: Content Learning and teacher practice. Contemporary Issues in Technology and Teacher Education, v. 10, n. 1, p. 145-166, 2010.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Figures and facts about suicide. Geneve: WHO, 1999.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. OPAS/OMS Brasil, 2018. Folha informativa – Suicídio. Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5671:fol

ha-informativa-suicidio&Itemid=839>. Acesso em: 20 jun 2019.

PAIVA, V.L.M.O. Autonomia e complexidade. Linguagem & Ensino, vol. 9, n.1, p. 77-127, 2006.

RIBEIRO, E. C. O.; MOTTA, J. I. J. Educação Permanente como estratégia na reorganização dos serviços de saúde. Divulgação em Saúde para Debate. Londrina, v.12, p. 39-44, 1996.

ROGERS, C. R. Client-Centered Therapy: Its Current Practice, Implications, and Theory. Boston: Mass., Houghton Mifflin, 1951.

ROGERS, C. R. Freedom to learn. Colombus, OH: Charles E. Merril, 1969.

ROGERS, C. R. Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 1978.

ROGERS, C. (1985). Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1985.

SANTO, E. M. Os manuais escolares, a construção de saberes e a autonomia do aluno. Auscultação a alunos e professores. Rev. Lusófona de Educação. Lisboa, n.8, 2006.

SANTOS, E.G.O. et al. O olhar do enfermeiro emergencista ao paciente que tentou suicídio: estudo exploratório. Online braz j nurs [online], vol. 1, n. 16, p. 6-16, mar. 2017.

VEDANA, K.G.G. Urgências e emergências psiquiátricas. Ribeirão Preto: EERP- USP, 2016.

VIDAL, C.E.L.; GONTIJO, E. D. Tentativas de suicídio e o acolhimento nos serviços de urgência: a percepção de quem tenta. Cad. saúde colet. [online], vol.21, n.2, p.108-114, mês 2013.

WERLANG, B.S.G., BOTEGA, N. J. (Orgs.). Comportamento suicida. Porto Alegre: Art-Med, 2004.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Preventing suicide: a global imperative. Geveva: WHO, 2014.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Health Estimates 2016: Deaths by cause, age, sex, by country and by region, 2000-2016.Geveva: WHO, 2018.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Suicide in the world. Global Health Estimates. Geveva: WHO, 2019.

Published

2022-07-18

Issue

Section

Artigos