Avaliação da aprendizagem no processo de alfabetização: analisando a prática de professoras alfabetizadoras
Abstract
O presente trabalho objetivou analisar a avaliação da aprendizagem na alfabetização, a partir da prática avaliativa de professoras em turmas do 1º ano (ciclo de alfabetização) do Ensino Fundamental. Tomando como referente a perspectiva formativa de avaliação da aprendizagem, partindo do pressuposto que aprender e praticar avaliação formativa é apreender conceitos teóricos sobre avaliação e traduzir essa aprendizagem em atos do cotidiano. Baseou-se numa investigação qualitativa, que envolveu pesquisa bibliográfica, aplicação de entrevistas e observações. Os resultados revelaram que elementos da avaliação tradicional (como a semana de prova) estão presentes no cotidiano das turmas de alfabetização, muitas vezes por orientação da escola ou por determinadas exigências avaliativas. No entanto, os professores alfabetizadores revelam um grande esforço para praticar a avaliação formativa.Literaturhinweise
ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; MORAIS, Artur Gomes de; FERREIRA, Andréa Tereza Brito. As práticas cotidianas de alfabetização: o que fazem as professoras. Revista Brasileira de Educação. [online]. 2008, vol.13, n.38, pp.252-264.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Lei n. 10.172, de 9/1/2001. Estabelece o Plano Nacional de Educação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2001
BRASIL. Ensino fundamental de nove anos: orientações gerais. Brasília: Ministérios da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2004.
BRASIL. Lei n. 11.114, de 16 de maio de 2005. Altera os arts. 6o, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental aos seis anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 maio 2005. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11114.htm>. Acesso em: 11 mar. 2017.
BRASIL. Lei n. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 fev. 2006. Disponível em: Acesso em: 11 mar. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa. Currículo inclusivo: o direito de ser alfabetizado. Brasília: DF, 2012.
BONI, Valdete. QUARESMA, Silvia Jurema Quaresma. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Em Tese, Vol. 2 n.° 1 (3), janeiro/julho, 2005, p. 68-80.
BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina. 2 ed. Curitiba: Ibpex, 2008.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: ArtMed, 2001.
HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo:Ática, 2000.
HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
LEAL; ALBUQUERQUE; MORAIS. Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão. In: BRASIL. Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.
LEAL; ALBUQUERQUE; MORAIS, A. G. Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo de reflexão. In: BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Organização de J. Beauchamp, S. D. Pagel, A. R. do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. p.97-108.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Cortez Editora: São Paulo, Coleção Magistério 2° Grau Série Formando Professor, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Pátio, Rio Grande do Sul, n.12, p. 6-11, fev/mar. 2000.
______. Avaliação da Aprendizagem. São Paulo/SP: Cortez 2011
______. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
MORAES, Dirce Aparecida Foletto de. Avaliação formativa: re-significando a prova no cotidiano escolar. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2008
PERRENOUD, Philippe. Não mexam na minha avaliação! Para uma abordagem sistêmica da mudança pedagógica. In: ESTRELA, A.; NÓVOA, A.(dir.). Avaliações em educação: novas perspectives. Lisboa: Educa, 1999. p.155-173.
SILVEIRA. D. T.; CÓRDOVA, F.P. A Pesquisa Científica. In: GERHARDT, T. E; SILVEIRA, D. T. (orgs). Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
SIMÕES, G. A. G. A avaliação do desempenho docente. Contributos para uma análise crítica. Lisboa. Texto Editora, 2000.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros / Magda Soares. 2. ed. 8. Reimpr, Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização.2003. Disponível em:<http://www.meb.org.br/biblioteca/artigomagdasoares> .Acesso em: 6 maio,2011.
SOARES, Magda. Alfabetização Linguística: da teoria à prática. Belo Horizonte: Dimensão, 2010.
VARJAL, Elizabeth. Avaliação das aprendizagens na escola inclusiva. In: CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MORENO, 1., 2007, Moreno, PE. Palestra... Moreno, PE, 2007.
VIANNA, Heraldo M. Pesquisa em Educação: a observação. Brasília: Plano Editora, 2003.
VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas. Avaliação formativa e formação de professores: ainda um desafio. Linhas Críticas, Brasília, v. 12, n. 22, p.1-21, mar./ jun. 2006.
Downloads
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
CARTA DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO ON LINE
CONCESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
O(s) autor(es) do trabalho acadêmico enviado à Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISA NA EDUCAÇÃO BÁSICA CAp-UFPE, por ser(em) titular(es) da propriedade literária do mesmo, assume(m) integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros e, caso infrinja, as devidas responsabilidades legais relacionadas a Direitos Autorais do material recaem sobre o(s) autor(es) do texto em questão. Desta forma, autoriza(m) a edição de seu trabalho e concede(m) à Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISA NA EDUCAÇÃO BÁSICA CAp-UFPE permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o citado artigo impresso em papel ou on line, na referida Revista em número e volume ainda a serem definidos pela sua Comissão Editorial. Tal concessão não terá caráter oneroso para a UFPE ou para a Comissão Editorial da Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, ou seja, não haverá remuneração sob qualquer modalidade pela utilização do referido material, tendo o mesmo o caráter de colaboração. O(s) autor(es) compromete(m)-se a assegurar o uso e gozo da obra à Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA, que poderá explorá-la com exclusividade nas edições que fizer e compromete(m)-se também a não autorizar(em) terceiros a transcreverem ou traduzirem parte ou totalidade da obra sem expressa autorização da Comissão Editorial desta Revista, cabendo ao infrator as penas da legislação em vigor. O(s) autor(es) asseguram ainda que revisou(aram) a forma final do trabalho e o aprovou(aram) para publicação. À Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – Comissão Editorial, reserva-se o direito de modificar o texto, em consulta ao/a/aos/as autor/es/a/as, incluindo reformulações na linguagem, quando necessário, sem prejudicar seu conteúdo, com o objetivo de uniformizar a apresentação.
Os conteúdos da Revista Cadernos de Estudos e Pesquisa na Educação Básica estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.