UM CASO DE CRANIOSINOSTOSE DA SUTURA SAGITAL EM UM SUBADULTO DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO FURNA DO NEGO, MUNICÍPIO DE JATAÚBA, PERNAMBUCO, BRASIL
Schlagworte:
craniosinostose, Sítio Furna do Nego, crânio humanoAbstract
Este artigo apresenta os resultados do estudo cranioscópico e craniométrico de um crânio de criança de 9 anos de idade coletado nos anos 1990 no sítio pré-histórico Furna do Nego, Jataúba, Pernambuco, Brasil. Trata-se de um caso de craniosinostose precoce da sutura sagital, ocorrência relativamente rara em coleções arqueológicas.
Abstract
This article presentes the results of cranioscopic and craniometric studies of a nine years old child skull, collected in the 1990´s in Furna do Nego archaeological site, Jataúba, Pernambuco, Brasil. This is a case of premature craniosinostosis of the sagittal suture, relatively rare occurrence in archaeological collections.
Keywords: craniosinostosis; Furna do Nego site; human skull
Literaturhinweise
AMARAL, D. M.; MENDONÇA, V. O.; LAURINO, L. B. Patologia Óssea: fundamentos. São Paulo: Fundação BIK, 1994.
AUFDERHEIDE, A. C.; RODRÍGUEZ-MARTÍN, C. The Cambridge Encyclopedia of Human Paleopathology. United Kingdom: Cambridge Academic Press, 2006.
BLOUNT, J. P. et al. Pansynostosis: a review. Childs Nervous Sistem, v. 23, n. 10, p. 1103-1109, 2007.
BRICKLEY, M.; IVES, R. The Bioarchaeology of Metabolic Bone Disease. San Diego: Academic Press, 2008.
BROTHWELL, D. R. Digging Up Bones. New York: Cornell University Press, 1981.
BUIKSTRA, J. E.; UBELAKER, D. H. Standarts for data collection from human skeletal remains. Arkansas: Arkansas Archaeological Survey, 1994.
CARMICHEAL, S. L. et al. Craniosynostosis and maternal smoking. Clinical and Molecular Teratology, v. 82, n. 2, p. 78-85, Fevereiro 2008.
CARVALHO, O. A. D. et al. Os esqueletos humanos encontrados da Furna dos Negros, Jataúba-PE: um estudo paleoantropológico. Anais do 4º Workshop Arqueológico MAX/PETROBRAS, Aracaju, p. 222-225, 2006.
CHUMAS, P. D. et al. Classification of previously unclassified cases of craniosynostosis. Journal of Neurosurgery, v. 86, n. 2, p. 177-181, Fevereiro 1997.14
DIGANGI, E. A.; MOORE, M. K. Research Methods in Human Skeletal Biology. 1a.. ed. New York: Academic Press, 2013.
FARRERAS VALENTI, P.; ROZMAN, C. Medicina Interna. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1983.
GARDNER, J. S. et al. Maternal exposure to prescription and non-prescription pharmaceuticals or drugs of abuse and risk of craniosynostosis. International Journal of Epidemiology, v. 27, n. 1, p. 64-67, Fevereiro 1998.
GAULT, D. et al. Intracranial Pressure and Intracranial Volume in Children with Craniosynostosis. Plastic & Reconstructive Surgery, v. 90, n. 3, p. 377-381, Setembro 1992.
GONÇALVES, E. L. et al. Manual de Clínica Médica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1980.
JACOB, S. et al. Expression of Indian Hedgehog, BMP-4 and Noggin in Craniosynostosis Induced by Fetal Constraint. Annals of Plastic Surgery., v. 58, n. 2, p. 215-221, Fevereiro 2007.
JOHNSONBAUGH, R. E. et al. Premature Craniosynostosis: a common complication of juvenile thyrotoxicosis. The Journal of Pediatrics, v. 83, n. 2, p. 188-191, Agosto 1978.
KAPP-SIMON, K. A. et al. Neurodevelopment of children with single suture craniosynostosis: a review. Childs Nervous Sistem, v. 23, n. 3, p. 269-281, 2007.
KIMONIS, V. et al. Genetics of craniosynostosis. Seminars in Pediatric Neurology, v. 14, n. 3, p. 150-161, Setembro 2007.
MANN, R. W.; HUNT, D. R. Photografic Regional Atlas of Bone Disease. Springfield: Charles C Thomas, 2005.
ORTNER, D. J. Identification of Pathological Conditions in Human Skeletal Remains. San Diego: Academic Press, 2003.15
PANCHAL, J.; UTTCHIN, V. Management of Craniosynostosis. Plastic & Reconstructive Surgery, v. 111, n. 6, p. 2032-2048, Maio 2003.
PERSING, J. Management Considerations in the Treatment of Craniosynostosis. Plastic & Reconstructive Surgery, v. 121, n. 4, p. 1-11, 2008.
POLISUK, J.; GOLDFIELD, S. Pequeno Dicionário de Termos Medicos. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu Ltda., 1980.
ROBERTS, C.; MANCHESTER, K. The Archaeology of Disease. New York: Cornell University Press, 2007.
SLATER, B. et al. Cranial Sutures: A Brief Review. Plastic & Reconstructive Surgery, v. 121, n. 4, p. 170e-178e, Abril 2008.
WALDRON, T. Paleopathology. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.
WHITE, T. D.; FOLKENS, P. A. The Human Bone Manual. USA: Academic Press, 2005.
WILKIE, A. O. M. Craniosynostosis: Genes and Mechanisms. Human Molecular Genetics, v. 6, n. 10, p. 1647-1656, Setembro 1997.
Downloads
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
A submissão de originais para a Clio Arqueológica implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista Clio Arqueológica sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações mediante citação do nome da Clio Arqueológica como publicação original.
Em virtude do acesso aberto este periódico, permite-se o uso gratuito dos artigos com finalidades educacionais e científicas, desde que citada a fonte conforme as diretrizes da licença Creative Commons.
Autores que submeterem um artigo para publicação na Clio Arqueológica, concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sem pagamento, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado;
d. as ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.