Probabilidade na educação básica: uma proposta de jogo como recurso didático

Autori

  • Rodrigo Castelo Branco Herzog PUCRS – Rio Grande do Sul
  • Clarissa Coragem Ballejo PUCRS
  • Magnus Cesar Ody FACCAT
  • Elisabete Rambo Braga Colégio Farroupilha
  • Lori Viali PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.36397/emteia.v10i2.239544

Parole chiave:

ensino e aprendizagem de probabilidade, jogo de construção, educação básica, compreensão da aleatoriedade, espaço amostral

Abstract

Este artigo teve como objetivo investigar a ideia intuitiva de probabilidade com o recurso de um jogo didático, denominado “7 da sorte”. A atividade, que consiste no arremesso de pares de dados pelos alunos, foi aplicada em um grupo de 12 estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede particular de Porto Alegre – RS. A principal finalidade foi a análise das respostas dadas pelos estudantes acerca do porquê, em um experimento da soma das faces de dois dados lançados, a soma 7 aparece com maior frequência e a soma 1 não ocorre, entre outros aspectos. Essa investigação foi fundamentada nas demandas cognitivas necessárias para o entendimento da probabilidade, descritas por Peter Bryant e Terezinha Nunes. Observou-se que tal prática proporcionou um ambiente propício para a compreensão da ideia intuitiva de probabilidade. Dessa maneira, o jogo “7 da sorte” se mostra como alternativa didática para a introdução deste tema nos anos finais do ensino fundamental.

Biografie autore

Rodrigo Castelo Branco Herzog, PUCRS – Rio Grande do Sul

Mestrando do PPGEDUCEM

Clarissa Coragem Ballejo, PUCRS

Doutoranda do PPGEDUCEM, PUCRS

Magnus Cesar Ody, FACCAT

Doutorando do PPGEDUCEM, PUCRS.

Elisabete Rambo Braga, Colégio Farroupilha

Mestre em Ciências e Educação Matemática pelo PPGEDUCEM, PUCRS.

Lori Viali, PUCRS

Professor permanente do PPGEDUCEM da PUCRS.

Riferimenti bibliografici

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

BATANERO, Carmen. ¿Hacia dónde va la educaciónestadística? Blaix, v. 15, p. 2-13, 2000.

BATANERO, Carmen. Didáctica de la Estadística. Grupo de Investigación en Educación Estadística, Universidade de Granada, Espanha, 2001.

BATISTA, Rita; BORBA, Rute. Lançando dados e moedas: relação de (in)dependência sob a ótica de crianças dos anos iniciais. EM TEIA, Recife, v. 7, n. 1, p. 1-20, set. 2016.

BRYANT, Peter; NUNES, Terezinha. Children’s understanding of probability.A literature review (full report). Londres: NuffieldFoundation, 2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais (1° e 2° ciclo): Matemática. MEC/SEF. Brasília, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Base NacionalComum Curricular:A área de Matemática. Brasília, 2017.

LARA, Isabel Cristina M. Jogando com a matemática de 5ª a 8ª série. São Paulo: Editora Rêspel, 2003.

LOPES, Celi Aparecida Espasandin. O Ensino da Estatística e da Probabilidade na Educação Básica ea formação de professores. Cadernos Cedes, Campinas, v. 28, p. 57-73, 2008.

SILVA, Rita de Cássia Batista. É moeda que diz, não é a gente que quer não: conhecimentos probabilísticos de crianças em situações de jogos. 2016. Dissertação(Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica) -UFPE, Recife, 2016.

VIALI, Lori. Algumas considerações sobre a origem da teoria da probabilidade.Revista Brasileira de História da Matemática (RBHM), v. 8, n. 16, p. 143-53, 2008a.

VIALI, Lori.O ensino de Estatística e Probabilidade nos cursos de Licenciatura em Matemática.XVIII SINAPE(Simpósio Nacional de Probabilidade e Estatística) de 28 a de julho a 01 de agosto de 2008, Estância de São Pedro, São Paulo, 2008b.

Pubblicato

2019-09-15

Come citare

Herzog, R. C. B., Ballejo, C. C., Ody, M. C., Braga, E. R., & Viali, L. (2019). Probabilidade na educação básica: uma proposta de jogo como recurso didático. Em Teia | Revista De Educação Matemática E Tecnológica Iberoamericana, 10(2). https://doi.org/10.36397/emteia.v10i2.239544

Fascicolo

Sezione

ARTIGOS