Cartografia escolar e acesso ao ensino superior: uma análise de como o conteúdo cartográfico se insere nos vestibulares da UNESP, UNICAMP, USP e ENEM
DOI:
https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.259622Palavras-chave:
cartografia escolar, acesso ao ensino superior, vestibularResumo
A temática da cartografia escolar vem ganhando cada vez mais notoriedade dentro dos estudos de geografia, porém, pouco se discute sobre a importância da linguagem cartográfica dentro dos exames vestibulares. Esta linguagem é muito importante dentro do ensino básico, pois assume um caráter interdisciplinar e pode ser utilizada por diversas áreas do conhecimento enquanto instrumento de ensino. Tal importância ganha relevo quando analisamos os documentos oficiais que normatizam a educação brasileira, em especial a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que evidencia o papel da cartografia enquanto metodologia de ensino, em especial dentro da geografia. Sendo ela tão importante dentro do ensino básico, espera-se que esta importância seja refletida pelos exames vestibulares que dão acesso ao ensino superior. Sendo assim, neste artigo buscamos chamar a atenção para esta discussão, que se constitui como uma lacuna no campo da Cartografia Escolar brasileira, para tanto, analisamos os vestibulares das três universidades estaduais de São Paulo (Unesp, Unicamp e USP) e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), num recorte das últimas cinco edições (2018, 2019, 2020, 2021, 2022). Com isso, almejamos evidenciar a recorrência com que a cartografia é cobrada, bem como as áreas do conhecimento que mais se utilizam dela, destacando a sua interdisciplinaridade.
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