Análise de Rayuela de Julio Cortázar

Auteurs-es

  • Nara Maia Antunes

Mots-clés :

UFPE, Estudos Universitários, Revista de cultura, Cortázar, Rayuela, Nara Maia Antunes

Résumé

Além de Ernesto Sábato, outro argentino de literatura intrinsecamente “metafísica” é Júlio Cortázar, cujo romance “Rayuela” comparte com La Casa Verde de Mário Vargas Llosa, e Cien Años de Soledade de Gabriel Garcia Marquez, que analisaremos posteriormente, a grande trilogia dos romances hispano-americanos contemporâneos, segundo a maioria dos críticos. Cortázar é talvez o narrador hispano-americano atual mais conhecido em todo o mundo. Seus contos são tomados como argumento para filmes famosos (Blow up), Rayuela é diariamente discutido e estudado nos diversos centros universitários e objeto de crônicas e citações quase diárias nas colunas especializadas de jornais das capitais americanas, seus livros se constituem em “best-sellers”. De um modo geral, a crítica o aclama e o público o lê, ou ao menos compra seus livros. Pois Cortázar não é um escritor fácil, daí surpreender que esteja tão em moda. Provavelmente muito poucos dos que compram seus livros conseguem lê-los até o final, e menos ainda os entendem em forma total. O mundo narrativo de Cortázar é profundamente complicado, subjetivo e hermético. Nele se faz alarde de uma erudição universal difícil de acompanhar, ironiza-se demasiado (inclusive com o leitor), e utiliza-se uma técnica narrativa que não é fácil de penetrar, e que não pretendemos ter captado totalmente.


Comment citer

Antunes, N. M. Análise de Rayuela de Julio Cortázar. Estudos Universitários, 11(2), 7–17. Consulté à l’adresse https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/255213

Numéro

Rubrique

Ensaios